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O Conto da Aia: série ganha data de estreia

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O Conto da Aia, adaptação televisiva do romance icônico de Margaret Atwood, vai estrear no Hulu na quarta-feira, 26 de abril de 2017. O serviço de streaming anunciou a data de estreia hoje e também compartilhou algumas fotos de Offred, Moira, comandante Waterford, Serena Joy e os outros habitantes da república distópica de Gileard.

Ouça o CabulosoCast sobre O Conto da Aia

A série, produzida por Bruce Miller (The 100) e Ilene Chaiken (The L World), entre outros, prevê um futuro em que a república totalitária de Gileard responde ao colapso ambiental e maiores taxas de infertilidade com “um retorno aos valores tradicionais”. As mulheres são separadas em uma hierarquia: as esposas dos comandantes, como Serena Joy (Yvonne Strahovski), as aias, como Offred (Elisabeth Moss) e Moira (Samira Wiley) e as tias que treinam as aias. Por ser fértil, Offred se mantém útil para a família. Enquanto procura por seu marido e sua filha perdidos, ela toma consciência de uma conspiração envolvendo espiões de ambos os lados.

As fotos podem indicar que muito em breve veremos um trailer.

Ao contrário da Netflix e da Amazon Studios, Hulu lança episódios semanalmente. A primeira temporada de O Conto da Aia terá 10 episódios.

Via Tor.com

Pottermore publica nova edição de Animais Fantásticos

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Após o lançamento do filme de Animais Fantásticos e Onde Habitam (2016) o Pottermore acaba de anunciar que publicará uma nova edição atualizada do livro. A nova versão estará disponível para os fãs a partir de 14 março.

Ouça o CabulosoCast sobre Animais Fantásticos e Onde  Habitam

Além de trazer um prefácio do Newt Scamander, seis novos animais com ilustrações feitas por Tomislav Tomic e uma nova capa ilustrada por Olly Moss, que desenhou as sete capas da versão ebook de Harry Potter. Às vendas serão revertidas para caridade.

A nova versão de Animais Fantásticos poderá ser adquirida nos formatos ebook e físico. No Brasil, a editora Rocco é detentora dos direitos da série. Agora é só aguardar o lançamento da edição nacional.

Via EW

J. K. Rowling afirma pista de seu novo projeto está no twitter

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Sabemos que a autora J. K. Rowling está atualmente envolta em diversos projetos, até porque 2016 foi seu ano mais produtivo desde de a conclusão da série Harry Potter, mas também por que a autora confirmou que está trabalhando duro em dois novos romances (um deles para ser publicado sob o pseudônimo de Robert Galbraith).

Na manhã desta quinta-feira, ela tweetou algumas pistas sobre estes misteriosos livros, ou seja, tem a ver com a nova foto da capa de seu twitter. Segundo a própria Rowling:

É difícil encontrar um cabeçalho que resuma em tudo que estou trabalhando no momento, mas esta pintura se aproxima.

A pintura a qual falava é As vaidades da vida humana do pintor holandês Harmen Steenwyck que você pode conferir abaixo:

E ai, Cabulosos, especulações?

Via EW

Onironauta

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A selva não reagiu ao movimento silencioso do tigre. Caçador experiente, não provocava o menor ruído ao passar pelos arbustos. Um besouro azul metálico parecia ser o único a percebê-lo, voando para longe da flor rosa e branca onde antes repousava.

A apenas alguns metros do caçador estava Vema, pernas cruzadas em posição de lótus, suas mãos sobre as coxas. Ela tinha os olhos fechados, as costas para a fera. Para todos os efeitos, estava em outro mundo.

O tigre chegou perto o suficiente para saltar sobre ela, capturá-la com suas garras e presas. Não haveria escapatória. Soltou um poderoso rugido.

– Isso não está certo.

Vema descruzou as pernas e se levantou sem usar as mãos. O grande felino abaixou a cabeça, acuado como um gato doméstico com um décimo do seu tamanho. A onironauta agachou-se ao seu lado, examinando algo além da visão. Com uma mão treinada puxou o som, abrindo-o como um pergaminho sobre a cabeça do animal. Cordas de cores inimagináveis como as de um instrumento jamais criado teciam o rugido da forma errada.

Ela puxou aqui, amarrou ali. Fechou-o. Sinalizou com a cabeça. O tigre tentou novamente, falhou novamente.

Não era perfeito. Ela não sabia bem o que era, mas havia alguma coisa destoando.

Vema fez carinho na cabeça do tigre. Não era culpa dele, claro. A culpa era dela.

Seu cliente pagou por uma experiência bem específica, uma que ele dizia ter perdido com a idade. A experiência puxaria a memória. Talvez. Não precisava ser perfeita para isso, mas Vema jamais entregaria menos do que a perfeição.

Dando as costas à selva, Vema fez um corte no sonho e saiu. Do lado de fora da bolha enevoada uma rede de teias prateadas conectava os sonhadores de toda a cidade. Em algum lugar do Grande Sonhar ela encontraria a peça que faltava.

Ela nunca tinha visto um tigre; nem mesmo uma selva como aquela. Na verdade, jamais vira tantas árvores juntas em toda sua vida. Não na Cerca Viva, além das muralhas da cidade. Como a maioria dos habitantes de Último Refúgio, ela não se atrevia a ir até lá sem todo um batalhão de soldados armados. Enquanto sair das muralhas da cidade era uma experiência letal, entrar nos sonhos dos vivos era apenas parte do seu trabalho.

O problema era encontrar o sonho certo.

Ela imediatamente descartou aqueles jovens demais, como ela. Nenhum deles teria as memórias reais de ela precisava. Talvez tivessem fabricações baseadas em histórias e desenhos. Ela marcou nódulos de sonhos de imigrantes, aqueles que vieram das terras de seus ancestrais e das ilhas do Oceano de Mil Deuses, onde feras e florestas selvagens eram uma realidade. Então empurrou para longe aqueles cercados de fumaça negra. Pesadelos predavam esses nódulos, tomando vantagem de mentes e corpos cansados dos operários e estivadores que já tinham problemas o suficiente em suas horas despertos.

Vema se sentia mal por fazê-lo, mas ela não tinha como lidar com um ninho como aquele. Não hoje, enquanto um cliente aguardava um sonho artesanal. Ela tinha contas a pagar, gostasse ou não. A última coisa que precisava àquela altura era tropeçar no território de um rakshasa.

Essa decisão por si só tornou poucas as suas opções. Alguns mercadores chegados recentemente de além-mar, alguns membros da guarda citadina, alistados pela Companhia Mercantil para proteger seus interesses na cidade. Sim, havia ali uma mente forte com a experiência que ela precisava.

Ela estendeu a mão e beliscou o sonhador. A bolha prateada era grudenta e consistente de forma incomum. Ela afastou os dedos, usando sua outra mão para ajudar a abrir o sonho diante dela. Foi preciso mais esforço do que era costumeiro para penetrar aquele sonho.

Vema entrou para uma batalha em andamento. Homens e mulheres de vários tons de peles escuras lutavam contra uma horda muito maior liderada por homens de vestes negras esvoaçantes montados em animais brancos listrados. As listras lembravam Vema do tigre, mas era aí que as semelhanças acabavam.

‘Cavalo’, ela lembrou-se. Ou algo assim. Já tinha visto alguns nos sonhos de outros, mas era diferente dessa vez. Talvez fosse só a interpretação do sonhador para a mesma coisa. Realidade e imaginação misturavam-se de forma curiosa no Mundo dos Sonhos.

Procurou à sua volta pela fonte. Encontrou-o no meio do confronto, escudo diante de si, empurrando soldados na direção do inimigo. Gritava com ódio, os olhos arregalados de pânico. Ele ergueu sua lança, pronto a arremessá-la. Havia um poder bruto emanando dele, algo de certa forma atraente.

Vema balançou a cabeça. Esse não era o sonho certo.

Estendeu uma mão novamente, beliscou sua mente e abriu. Ele resistiu. Virou-se para encará-la diretamente.

Um calafrio subiu a espinha de Vema. Sonhadores não deveria perceber onironautas.

O sonho nem sequer estremeceu, as pessoas não tornaram-se névoa. O sonhador não despertou.

Vema temeu ficar presa naquela memória, o corpo vegetando até definhar no quarto da pensão onde vivia.

Ela abriu a mente do sonhador e puxou qualquer coisa que o distraísse.

A terra tremeu. Soldados foram arremessados para todos os lados e uma criatura enorme rompeu o chão, atraída por suas manipulações. Era facilmente do tamanho de uma casa, a pele cinzenta grossa, uma cauda enorme em sua face flanqueada por dois dentes compridos como lanças. Arqueiros se empoleiravam numa cesta em suas costas.

Por toda parte chumaços grossos de grama e raízes brotavam rápido do solo árido. As montanhas distantes desapareceram enquanto uma selva parecida com a que ela tecia surgiu a sua volta. Soldados mudaram. Não eram mais dois exércitos, mas sim grupos isolados lutando por suas vidas contra homens usando turbantes e túnicas coloridas. A atenção do sonhador retornou ao monstro cinzento. Mais deles se aproximavam, pisoteando e empalando seus companheiros.

O sonhador arremessou sua lança, atingindo um dos monstros entre as presas. A criatura soltou um urro, mas não era o rugido que ela precisava. O sonhador fugiu às pressas como a maioria de seus companheiros.

Vema foi atrás dele sem precisar correr. Ela ignorava o terreno irregular e as árvores, simplesmente ressurgindo onde precisava estar quando precisava estar. Ela estava impressionada com a capacidade do sonhador de evitar raízes e galhos. Atrás deles muitos caíam. Aqueles que os gigantes cinzas não matavam eram executados pelos homens de roupas coloridas. Ou era muito habilidoso no mundo real ou era muito cheio de si.

O tempo passa de forma estranha em sonhos. A pouca luz que conseguia evadir as copas grossas das árvores estava morrendo como os soldados do sonhador.

Ele permanecia em silêncio, respirando pesado, suando, oculto no alto de uma árvore. Tinha na mão um amuleto até então escondido sob a armadura de couro. Muito além, o som de homens e feras também os abandonava.

Vema subiu atrás dele, sentando-se em um galho estreito e fino. Seus olhos estavam no sonhador, curiosa. Quanto daquilo era memória e quanto era imaginação?

Exausto, o homem fechou os olhos e dormiu. O céu escureceu imediatamente. Em sua memória, passava-se apenas um momento. Provavelmente foram horas.

Um som baixo, cadenciado, veio de trás de Vema. Ela sentiu o movimento logo atrás dela, leve apesar do tamanho, belo apesar de letal.

O tigre caminhava lentamente por um galho grosso o suficiente para suportar seu peso. Ele parou e rugiu.

Isso!

Vema agarrou aquilo, causando uma pausa anômala no movimento e som, e copiou ambos para sua coleção particular, para caso precisasse em outra ocasião. Levantou-se, satisfeita, permitindo que o sonho continuasse.

Vema ergueu a mão para partir uma saída no sonho. Parou ao perceber que estava sendo observada.

O sonhador ainda estava em seu canto da árvore, mas agora tinha uma adaga em sua mão. Sua atenção não estava no tigre, mas sim nela. Ele franziu a testa, confuso.

Vema olhou novamente para o tigre. Ela gostaria de saber como aquilo terminou. Gostaria de saber mais sobre aquele homem.

Mas não agora. Ela tinha um trabalho para finalizar.

Vema cortou o sonho e partiu no momento em que o tigre saltou. Atrás dela a bolha prateada estourou. O sonhador tinha despertado.

Tudo estava exatamente como deixou em seu projeto. O besouro retornou à sua flor. O tigre a seguia com os olhos, empolgado por poder fazer sua parte. Agora que ela tinha visto outro ele parecia bem maior do que deveria. Talvez seu cliente o lembrasse assim, motivado pelo medo. Ou o outro, o sonhador, o imaginava menor, prova de seu destemor diante do perigo.

Agachada ao lado da fera de sonhos, Vema sacou do tigre sua versão do rugido e o examinou. Trabalhando de memória, puxou uma corda enquanto amarrava outra. Ela cortou uma terceira, eliminando o trecho final, amarrando-a a uma quarta. Com a mão livre ela criou uma nova corda de um grave vermelho escuro e com ela construiu um padrão crescente, que adicionou ao fundo.

– Tente de novo.

O tigre fez como ordenado.

Isso. Aquele som no fundo da garganta, uma cadência discreta, como um grande tambor distante. Era isso que faltava.

Vema se levantou, sorridente, e fez carinho na cabeça do tigre. Voltou para onde estava sentada antes. Ainda havia muito trabalho pela frente.


J. M. Beraldo é um nômade carioca que ganha a vida como game designer. Tem contos nas revistas Scarium e Trasgo, e nas antologias Brinquedos Mortais (2012), Sagas 4 (2013), O Outro lado da Cidade (2015), Piratas! (2015), Samurai x Ninja (2015) e Dinossauros (2016). Publicou os livros Véu da Verdade (2005), Taikodom: Despertar (2008), Império de Diamante (2015), Último Refúgio (2016) e Laicus – Pecados e Mentiras no Rio de Janeiro Colonial (2016). Tem ideias demais e tempo de menos, mas jura que um dia coloca tudo para fora.

“A menina que tinha dons” traz um novo fôlego para o gênero zumbi

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As histórias de zumbis vêm e vão e deixam algumas jóias como 28 dias de Noite, Zombilândia e Todo Mundo quase Morto, porém assim como os próprios zumbis, o gênero simplesmente não morre, permitindo que vários cineastas experimentem novas possibilidades a partir do conceito original. E é isto que vemos com A menina que tinha dons (The girl with all the gifts).

Melanie frequenta uma escola escola especial para crianças especiais. Não que eles possuam necessidades especiais, mesmo que sua alimentação não seja como a dos outros seres humanos. E também não se trata de uma nova versão de O Orfanato da Stra. Peregrine para Criança Peculiares. Melanie e as outras crianças com quem ela mora são uma espécie de não-humanos-não-zumbis com pensamentos, sentimentos e identidades próprias, mas com uma fome terrível para carne humana.

Assista ao trailer:

nUm futuro próximo. A humanidade foi praticamente destruída por uma doença fúngica mutada que erradica o livre-arbítrio e transforma as vítimas em “ZUMBIS” carnívoros. Apenas um pequeno grupo de crianças parece imune a seus efeitos.

Numa base militar na Inglaterra rural, este grupo ÚNICO DE crianças está sendo estudado, submetido À experiências cruéis pelo biólogo Dr. Caldwell. Apesar de ter sido infectado com o patógeno zumbi que dizimou o mundo, essas crianças retÉM pensamentos normais e emoções. enquanto ainda estão sujeitos ao desejo de carne humana que marca a doença, estes “ZUMBIS” de segunda geração são capazes de pensar e sentir tornando-se um recurso vital na busca de uma cura.

As crianças freqUentam as aulas diariamente, guardadas pelo sempre vigilante sargento Parks. Mas uma menininha, Melanie, se destaca do resto. Melanie é especial. Ela se destaca na sala de aula, é curiosa, imaginativa e ama sua professora, Miss Justineau. Quando a base cai, Melanie escapa junto com a senhorita Justineau, O sargento Parks e A Dr. Caldwell. Com o pano de fundo de uma Grã-Bretanha destruída, Melanie deve descobrir o que ela é e, em última instância, decidir seu próprio futuro e o da raça humana.

Com direção de Colm McCarthy, A menina que tinha dons, traz no elenco Sennia Nanua, Gemma Arterton, Glenn Close e Paddy Considine. É inspirado no romance homônimo escrito por M. R. Carey, lançado em 2014 no Brasil pela editora Rocco. O filme estará disponível On Demand a partir de 26 de janeiro de 2017.

Via Screecrush

“The X Files: Origens” traz os jovens agentes Mulder e Scully

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Os livros Devil’s Advocate escrito por Jonathan Maberry e Agent’s of Chaos escrito por Kami Garcia da série The X Files: Origens prometem mostrar aos fãs como Mulder e Scully se tornaram os agentes que acompanhamos ao longo das 9 temporadas da série original. Os livros já estão disponíveis no mercado americano.

Em Devil’s Advocate, Dana Scully, com 15 anos, morando numa cidade para a qual acabara de se mudar, passa a ter sonhos com um colega recentemente falecido em um acidente de carro, nestes sonhos aparecem uma figura misteriosa, um “anjo”,… ou seria um demônio? Mesmo sendo apenas uma adolescente, com a ajuda de sua irmã mais velha, Scully irá desafiar suas próprias crenças que irão levá-la a ser a agente que conhecemos.

Agent of Chaos segue Fox Mulder, então com 17 anos, enquanto tenta encontrar a pessoa responsável pela morte de um adolescente local, bem como o desaparecimento de outro. Teriam esses eventos alguma relação com o desaparecimento de sua irmã Samatha? Para isso ele contará com a ajuda de dois grandes amigos. Muito semelhante a seu eu mais velho, a tenacidade de Mulder seria necessária para compreender o que aconteceu?

Se você consegue ler em inglês, o Tor.com está sorteando ambos os livros. As regras estão no post do site que você poder acessar clicando aqui.

Agora fica o desejo para que algum editora nacional se interessar e lançar os livros aqui no Brasil.

Via EW e Tor.com

A Bela e a Fera: novo TV Spot “You can talk”

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Os antigos comerciais lançados pela Disney reutilizavam cenas do trailer de A Bela e a Fera, no entanto neste novo TV Spot intitulado “You can talk” é possível ver cenas inéditas onde Bela (Emma Watson) interage com vários personagens do castelo da Fera.

A Bela e a Fera chega aos cinemas do Brasil em 16 de março de 2017.

Via Comicbookmovie

Game of Thrones: 7ª temporada com apenas 7 episódios

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Os produtores explicaram que dentre os inúmeros motivos para que a 7ª temporada de Game of Thrones passe a ter 7 episódios, e não os 10 costumeiros, é que a produção não poderia mais comportar tantos episódios por ano. Agora, os comentários do ator Iain Glen sobre a temporada confirmaram isso.

Em entrevista a Radio Times, Glen falou sobre o futuro do seu personagem, Jorah Mormont, e a possibilidade da série ter 15 horas de duração a serem divididas em 13 episódios. Segundo ele:

Eles (os produtores) estão levando o tempo que leva para filmar dez episódio para Fazer apenas sete neste ano e seis no próximo ano. Há 15 horas restantes em GOT, como nós entendemos, mas isto pode mudar, mas é o que sabemos até o momento.

Eu acho que a escala, o tamanho dos sets, o mundo que está sendo criado está ficando mais extraordinário e eles sentem que precisam desse tempo para Filmar sete horas ao invés de dez.

Naturalmente o ator possui outras preocupações mais imediatas, embora, por motivos óbvios não confirmou se seu personagem sobreviverá à 7ª temporada.

Não sei, claro, se estarei na última temporada. Estou fazendo uma conta de cabeça, mas acho que certamente eram menos de dez pessoas que estavam no piloto original e estiveram em todas temporadas desde então. Eu me apeguei muito à série. Eu amo as pessoas envolvidas. Dan e David são produtores benignos e pessoas muito boas.

A 7ª temporada de Game of Thrones estreia no dia 21 de junho de 2017.

Via Screencrush

Ouça Emma Watson cantando em “A Bela e a fera”

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A Walt Disney Studios liberou on-line um trecho de Something There (Alguma coisa acontece em português) de A Bela e a fera na voz de Emma Watson! Confira o áudio abaixo:

Relembre a versão original:

E a versão em português:

A Bela e a Fera estrelado por Emma Watson como Bela; Dan Stevens como a Fera; Luke Evans como Gaston; o vencedor do Oscar, Kevin Kline, como Maurice, o pai excêntrico, mas amável de Bela; Josh Gad como Lefou; o Globo de Ouro nomeado, Ewan McGregor, como Lumiere, o candelabro; Nomeado para o Oscar, Stanley Tucci, como Maestro Cadenza, o cravo; Nomeado para o Oscar, Ian McKellen, como Cogsworth, o relógio da lareira; e a duas vezes vencedora do Oscar, Emma Thompson, como o bule de chá, Sra. Potts.

Dirigido pelo vencedor do Oscar Bill Condon baseado na animada 1991 filme, A Bela e a Fera é produzido por Mandeville Films’ David Hoberman e Todd Lieberman com o oito vezes compositor premiado com o Oscar Alan Menken, que ganhou dois Oscar (Melhor Trilha Original e Melhor Canção) para o filme-animação 1991, proporcionando regravações das canções originais escritas por Menken e Howard Ashman, bem como várias canções novas escritas por Menken e o três vezes vencedor do Oscar Tim Rice.

A Bela e a Fera será lançado nos cinemas do Brasil em 16 de março de 2017.

Via Comingsoon

A crítica não é pessoal

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Parece uma frase óbvia, mas é algo que de tempos em tempos necessito lembrar. Encarar uma crítica como algo não pessoal é um exercício diário nem sempre é fácil de executar principalmente em tempos de redes sociais onde parece que vivemos a flor da pele.

Após assistir a Rogue One: uma história de Star Wars e perceber de um lado declarações apaixonadas ao filme e do outro ódios mortais as pessoas que ousaram gostar comecei a refletir sobre a importância da crítica. É óbvio que ao sair do cinema, diante da euforia, minha nota beirava um dez, porém após ler algumas críticas ao filme comecei a ponderar e dou nota 8.

Mas a questão aqui não é a sua concordância ou discordância da minha avaliação. É explicar a importância de apreciarmos a crítica de quem sabe criticar e, lógico, repetir o adágio sempre que estivermos próximos a apertar no CAPSLOOK E COMEÇAR A FALAR DESTA FORMA EM RESPOSTA AOS COMENTÁRIOS.

Em primeiro lugar, é importante que compreendamos que é um direito de todos criticar algo, como muito elucida este post do Collant sem Deconte, quem critica um filme, uma série, um livro, um quadrinho… não está arremessando a obra em um limbo onde ninguém mais poderá gostar. Em segundo lugar, crítica não é desculpa para disseminar comentários homofóbicos, racistas e os mais diversos preconceitos. Em terceiro, é sempre bom saber quando alguém sabe fazer uma crítica e quando alguém só sabe dizer que não gostou (ou seja, não consegue explicar os porquês) e, por último, quando alguém critica algo apenas para ter cliques. Só aprendemos a diferenciá-los com o tempo, porém garanto, por experiência própria, que quanto mais lemos críticas fica mais fácil reconhecer os tipos citados acima.

Ah! Esqueci de definir o que estou considerando crítica. Para este texto, é quando literalmente alguém expõe falhas sobre algo que você tanto gosta. Como no exemplo citado acima, eu amei Rogue One, contudo ao ler críticas de pessoas que não gostaram (ou que até gostaram, mas não deram nota 10) do filme pude enxergar pontos que tinham me passado despercebidos. Será que tinham?

Pois é, falemos sobre isso. Eu não sei vocês, mas sempre tive muita dificuldade para identificar os erros nos livros, contos, séries, filmes que consumo. Sentia o gosto amargo, o embrulho no estômago, mas não sabia nomear. As críticas têm essa virtude. Preencher um espaço em branco diante daquele mal-estar que uma cena ou um personagem provocam. A crítica dá significado. Lendo as críticas aos meus conteúdos preferidos passei a usar termos como “personagens mal construídos”, “usou um deus ex-máquina”, “não usa ‘show don’t tell”, “é um plot-twist desnecessário” e por ai vai. A boa crítica te ensina, dá argumentação.

Um último ponto que eu queria abordar: quando você, escritor ou escritora, pede para alguém revisar o seu texto e esta pessoa consome horas, às vezes, dias revisando o SEU material, registrando pontos negativos, respeite o trabalho feito. Não ignore simplesmente. Isto é uma falta de respeito.

Se você escolheu aquela pessoa para revisão, significa, em teoria, que deseja que esta pessoa encontre falhas que você, enquanto produtor, não percebeu. Descartar toda a leitura crítica (mesmo que feita por um amigo) só por que no final não tinha escrito “está perfeito, é uma obra prima digna do nobel de literatura” é no mínimo falta de profissionalismo. Se não queria ouvir críticas, por que enviou para revisão? Publique e espere que alimentem seu ego.

E quando o sangue ferver, repita o mantra: “Não é pessoal, a crítica é sobre esta obra não sobre a minha pessoa. Não é pessoal”.

Livros de Carrie Fisher estão entre os mais vendidos da Amazon

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Após a morte de Carrie Fisher, na terça-feira (27), o seu mais recente livro de memórias The Princess Diarist disparou para o topo da lista de best-sellers da Amazon.

Outro livro livro de memórias de Fisher de 2008, Wishful Drinking, e seu primeiro romance Postcards from the Edge também estão no top 10 da Amazon, nas oitavas e nonas colocações, respectivamente.

The Princess Diarist, que foi lançado no começo de 2016, tem o objetivo de ser um diário

“The Princess Diarist” by Carrie Fisher.

íntimo sobre seu tempo nos sets da franquia Star Wars, revelando até um caso que teve com o ator Harrison Ford.

Wishful Drinking conta a história de sua vida entre uso de drogas e amores.

Além dos três livros citados acima, Fisher escreveu outros quatro romances e mais um livro de memórias. Sua prosa é elogiada pelo bom-humor e as reflexões sobre sua doença mental e sua dependência.

Além da tristeza, fica a esperança de vermos alguns destes livros lançados no Brasil, seja pela editora Aleph, seja pela editora Companhia das Letras.

Via EW

Investigação Olímpica – Fernando Perdigão

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Segundo livro que traz o personagem Detetive Andrade, “Investigação Olímpica” é uma obra do gênero romance policial que proporciona uma leitura rápida e horas leves de leitura que podem ser prazerosas para quem busca por novos autores nacionais.

Totalmente ficcional, o livro brinca com uma estória que se passa durante o período final de organização para os Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro e vai até o término do evento. Com ideia simples, o autor criou um enredo que envolve a ação policial dentro desse contexto.

A estória é bem bacana: contra a sua vontade, o Detetive Andrade é convocado pelos seus superiores para se tornar Comissário Olímpico dentro da Vila dos Atletas no Rio, para promover a segurança dos atletas e demais membros da Comissão Olímpica. Sem muita opção, ele vai, levando consigo a sua assistente Lurdes.

Para garantir a eficiência de seu trabalho, Andrade impõe ao Pipa, um trambiqueiro que tem um quiosque na praia para venda de produtos e ao Alfinete, atual chaveiro e ex-ladrão de residências, que o ajudem a cuidar das coisas. É com esse time que ele pretende manter a paz até o final do evento mundialmente conhecido.

Dentro da Comissão, ele conhece vários membros que vão da Presidente do grupo a membro importante da realização das Paralimpíadas e logo de cara não se dá bem com ninguém, devido à sua postura agressiva e, acima de tudo insuportável devido aos seus preconceitos.

Contudo, ele terá muito trabalho a fazer, pois logo começam casos de acidentes e atos violentos que colocam a saúde, integridade física e até mesmo a vida de vários atletas em risco. Seria tudo casual ou seria tudo parte de um complô maior para garantir a vitória dos atletas brasileiros?

Análise Crítica

“Investigação Olímpica” é um livro simples. Não há grandes reviravoltas e os personagens acabam sendo um pouco caricatos, levando-os a ações de clichê, mas nem por isso menos interessantes de se ler.

Um dos aspectos que mais me chamou a atenção na obra toda é como o protagonista, Detetive Andrade é desprezível. Preconceituoso, babaca, com síndrome de poder, autoritário e tapado, ele esbanja e destila suas opiniões sem pensar duas vezes. Acompanhar um personagem desse, sendo que todos os fatos estão voltados a ele, é realmente interessante e se o livro não segurasse uma leitura fluída e o gênero policial, provavelmente eu não chegaria ao final da leitura com a mesma facilidade que cheguei (eu o li em apenas um dia).

O livro é curto. Todos os acontecimentos ocorrem em menos de duas semanas e embora o espaço de tempo e para escrita seja curto, é possível acompanhar tudo o que acontece, todas as consequências e ainda a reação dos mais variados personagens tranquilamente, sem maior confusão.

A cada novo acontecimento, novas possibilidades se tornam visíveis e isso é gostoso de acompanhar, especialmente se fosse procurar por um livro rápido e sem muita profundidade.

A edição física tem uma capa muito chamativa que me remete ao estilo de escrita juvenil que encontramos dentro da obra e que me remeteu à lembranças das capas da coleção Vagalume.

A diagramação é boa, porém o trabalho de revisão ainda não está 100%, já que existem alguns erros de digitação bastante comuns.

Se você procura por uma leitura simples, rápida, do gênero policial, escrita por um brasileiro e que se passa dentro do nosso país, o “Investigação Olímpica” pode entrar na sua fila de leitura. É importante saber que ele é recheado por clichês, personagens caricatos e bem superficiais, com trama simples e que se resolve ao final do livro, porém atente à sua proposta e premissa.

Nota

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Nome: Investigação Olímpica
Autor: Fernando Perdigão
Edição: 1ª
Editora: Oito e Meio
ISBN: 9788555470219
Ano: 2016
Páginas: 258
Sinopse: O gordo, mau humorado e politicamente incorreto, o detetive Andrade, em sua mais nova aventura, é convidado a trabalhar em Olimpíadas fictícias que se desenrolam no Rio de Janeiro. Ele desconfia de uma série de mortes de atletas estrangeiros – por motivos fúteis como intoxicação alimentar ou a picada de uma espécie de vespa inexiste no Brasil – e passa a investigar as ocorrências contra a vontade de seus superiores, chegando a um desfecho imprevisível e cômico.

O novo livro segue o ritmo do primeiro da série – A pedido do embaixador (Record, 2015) – e o protagonista continua em sua melhor forma, criticando e fazendo observações e piadas inconvenientes sobre tudo e todos. Lurdes, a assistente lésbica está mais feminina e não menos eficiente. Suely, a namorada, se revela ciumenta de seu ‘ursão’. Dó, a empregada, continua seus embates com o patrão, que faz o que pode para atrapalhar sua rotina de cuidar da casa.

Investigação olímpica é um livro envolvente que deixa saudade. O plano é que, em breve, chegue às telas em formato de seriado.

Fernando Perdigão é escritor e roteirista. É autor do livro de contos de humor Clínica moderna (Salamandra) e do romance policial A pedido do embaixador (Record), primeiro da série de aventuras do detetive Andrade.

10 A FEIJOADA, 100 O CASSOULET – Ou porque citamos tão pouco Machado e tanto Cervantes

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Uma pequena curiosidade gastronômica: A feijoada, um prato considerado a definição
do que é a cozinha do Brasil lá fora e aqui dentro – saborosa, cheia de aroma, gordurosa e
meio bagunçada – e dito herança direta da cozinha africana, na verdade é uma herança direta de receitas francesas reproduzidas por portugueses. Trata-se de uma bela e bem trabalhada repaginação de um prato chamado Cassoulet, que num resumo, é uma feijoada branca feita com favas, cozida com gordura e toucinho de porco, ervas, vegetais e servida como cozido.

Nossa versão, no entanto, é bem mais divertida: O costume de comê-la acompanhada da tradicional farofa, “vinagrete” (por que das aspas? Bem, aí é uma looonga história), torresminho e coentro – mas há quem use salsa, fazer o que – é, isso sim, marca registrada do Brasil.

Uma das aventuras

Após essa pequena vírgula que deve ter destruído algumas lendas e fantasias sobre nossa cultura alimentar – dependendo de onde você mora tem menos África em nossas mesas do que imaginamos – vou contar uma historinha aqui muito curiosa sobre minhas viagens de trabalho nesse Brasilzão, onde vivi parte de meus momentos de iluminação duvidosos: Num de meus meses trabalhando em Fernando de Noronha, enquanto servia um ou outro cliente com uns quitutes saborosos, fui chamado para servir de guia/tradutor para um grupo de estrangeiros que estava descobrindo as maravilhas da Ilha. Aproveitei o ensejo (e a grana extra, pois eu não paro de trabalhar NUNCA) e comecei, após meu expediente, a leva-los a uns bons lugares na Ilha.

No caminho conhecemos um casal de brasilienses que passava as férias no local pela quinta vez e fez questão de participar do passeio. Trajeto não importante, o cerne desta conversa fica no fato em que terminamos o dia num dos restaurantes mais chiques (e caros) de Noronha: menu internacional, carta de vinhos das mais chiques – e poliglotas. Nunca havia visto uma carta de vinhos em japonês – garçons à rolê mesmo num calor insuportável e cheio de mosquitos, foi a primazia da viagem (pelo menos para mim, que não paguei nada, haha).

Entremé, vinho, drink, peçam seus pratos sivous’plait. Seguiu-se uma orgia gastronômica sem precedentes. O mundo passou por nossa mesa, um representante de cada continente.

Curiosamente, o casal brasileiro se serviu de cassoulet, o tal cozido branco de favas. Gostoso, mas nunca me fez fã. Eles, no entanto, se deliciaram. Cada bocada era o céu. Os estrangeiros – casal alemão, casal francês+espanhola, amigo português – não se animaram tanto com o prato e foram provar outras coisas. Enlouqueceram com o acarajé. Aproveitei a pedida para sugerir a feijoada. O casal brasileiro torceu o nariz: “se não quiseram o cassoulet, pra que vão querer feijoada?”. Insisti, só por birra, mesmo reconhecendo a lógica, afinal, não existia garantia que a feijoada não superasse o primo mais velho internacional.

Dito e feito. Não que os visitantes nunca tivessem ouvido falar no quitute. Apenas calhou de nunca terem comido. Pela cara deles, valeu a pena. Já havíamos comido bem, mas lamberam os beiços e ficaram em dúvida entre pedir mais, mesmo tão cheios. Nesse momento, enquanto me pediam os conselhos, por curiosidade olhei o cardápio – que nem havia tocado, pois quem não paga não faz exigências.

Cassoulet. O prato, que mal dava para uma pessoa mas foi plenamente dividido entre o casal, estava bem acima dos R$100. A feijoada, extremamente bem servida, capaz de alimentar 3 esfomeados ou 5 pessoas já alimentadas, custava cinquenta e poucos. Dividindo, por volta de 10 para cada.

Pois é. A discrepância me pegou em cheio. Tanto ela quanto o valor que os outros brasileiros na mesa davam ao prato – quase um desdém educado, desinteresse claro de quem inveja a grama do vizinho. A feijoada estava deliciosa, sabor profunda, bem servida e acompanhada, e muito mais bem apresentada do que diversas que eu já vi na vida – afinal, quem a fez a produziu com talento e esmero, mesmo que a preço de banana. O cassoulet, coitado, já era branco, empalideceu perto do primo da periferia. Mas ainda assim o primo chique era preferência dos brasileiros.

Isto não se limita à comida, claro.

Ah, literatura brasileira!

Existe um murmurinho incessante no campo dos leitores brasileiros se queixando da pouca variedade de bons livros nacionais para ler. Afirmo veementemente: os livros, os autores, as histórias boas existem. Mas parece inerente ao leitor brasileiro a preguiça de procurar estes bons exemplares – e mais escandaloso ainda, quase inexiste a vontade de compra-los.

Principalmente fora do alcance das grandes editoras – são grandes, mas são limitadas. Podem lançar, por temporada, 20 títulos talvez? E publicar é negócio: Entre apostar no desconhecido nacional, condenado ao ostracismo por ter nascido neste lado do trópico, e no autor internacional cujos direitos da obra já foram vendidas à alguma multinacional do cinema (por mais que a história seja um exemplo claro da preguiça de escrever) é bem nítido onde o dinheiro vai ser investido.

Temos isto internalizado. Não queremos ver autores nacionais divulgando, queremos ver o próximo João Verde usando sua fórmula de tragédias. Nossas histórias são criticadas, esquecidas, jogadas de lado. A fantasia no Brasil conta com centenas de autores interessantes e historias cativantes, sendo que só 10 chegando ao mainstream – destes, boa parte escrevendo algo que, independente de qualidade, tem seus pares facilmente encontrados nos livros lá de fora.

Longe de mim vir com um papo hipster-revoltado-alterado-nacionalista que devemos começar a ler apenas os livros que tragam a cuca, o saci, a mula sem cabeça e companhia. Mas sim, venho aqui dizer que: Porque não lê-los? Não há nenhum motivo para não fazê-lo.

Porque condenar a história que se passa na favela, no sertão, na cidade de São Paulo, Rio de Janeiro, Recife ou mesmo São José da Coroa Grande – ou qualquer um dos inúmeros estados, regiões, cidades e vilas com histórias maravilhosas escondidas por nosso pais gigante e diverso?

Nossa fantasia pode ser, afinal, nossa. Aqui mesmo no Cabulosocast já se chegou à conclusão: o brasileiro tem seu jeito de pensar, de falar, de sonhar, o que resulta seu jeito próprio de escrever. Afirmar que as histórias não existem é pura preguiça sua.

Levantando e pesquisando rapidamente em qualquer plataforma digital, os exemplos não param de ser empilhados. Tudo que precisam é ser comprados. Pelas editoras? Sim, mas também por você.

Uma alternativa para tal poderia ser comprar os e-books de tais autores. De toda essa gente que vende livro sobre o negro, sobre a magia, sobre o nordeste, norte, sul, sudeste e centro-oeste. Sobre a seca e a fome, sobre a fartura e a diversão nas grandes cidades, sobre o jeito brasileiro, sobre contra o jeito brasileiro.

Está na hora de valorizar nossa feijoada de histórias que não para de crescer e ficar mais saborosa. Lógico que sempre tem um exemplo ruim no meio do caminho, mas os exemplos bons não são poucos.

Porque você não experimenta esse sabor?

P.S.: Apenas para sanar a curiosidade: Os gringos ficaram abismados de como a Feijoada estava barata. Compraram mais uma para viagem e encomendaram uma para levar quando saíram da Ilha. Não sei se vocês sabem, mas lá fora a galera se amarra em Machado de Assis! 😉

#MeuPodcasterSecreto 2016: Dicas e como participar

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Quanto mais amigos secretos você acertar, mais perto você fica de ganhar o prêmio!

 

 

Dicas para te ajudar a ficar mais perto do prêmio:

 

Arita Souza

1 – Encontrei meu amigo secreto uma vez, nesta última bienal em SP. Tenho foto com a pessoa.

2 – Meu amigo secreto é uma pessoa muito próxima ao grande bibliotecário, Lucien.

3 – Meu amigo secreto tem meu total apoio sobre suas observações e causou polêmica em uma publicação sua.

 

Bruno “O Frango” Assis

1 – Meu amigo secreto é um podcaster, mas não sedentário.

2 – Meu amigo secreto torce pra um time do eixo Rio-São Paulo e tem sotaque.

3 – Meu amigo secreto nunca gravou um podcast ou vídeo comigo.

 

Diego Lokow

1 – Meu amigo secreto já gravou um LivroCast comigo.

2 – Meu amigo secreto está com o seu Skoob desatualizado.

3 – Meu amigo secreto não usa o seu nome nas gravações, mas sim um apelido.

 

Domenica Mendes

1 – Comprei pra ele algo usado para escrever memórias.

2 – Meu amigo secreto tem seu próprio programa!

3 – Meu amigo secreto tem o coração gelado e não segue as pessoas no twitter!

 

 

Edu Sama

1 – Meu amigo secreto é homem.

2 – Meu amigo secreto tem barba.

3 – Meu amigo secreto não foi na CCXP 2016.

 

Larissa Siriani

1 – Meu amigo secreto curte Neil Gaiman.

2 – Meu amigo secreto faz parte de um podcast bem famosinho.

3 – Além de podcaster, o meu amigo secreto também é editor de uma revista digital.

 

Leonardo Mitocondria

1 – Meu amigo secreto nunca gravou comigo.

2 – Meu amigo secreto não me segue no Twitter.

4 – Meu amigo secreto não é da equipe do Leitor Cabuloso mas já participou do podcast de lá!

 

Lucas Ferraz

1 – Meu amigo secreto já gravou comigo algumas vezes.

2 – Meu amigo secreto está do lado direito da imagem.

3 – Meu amigo secreto também escreve ficção.

 

 

Luís Beber

1 – Meu amigo secreto é um podcaster, mas nunca gravei com ele.

2 – O Conheci pessoalmente, mas nunca editei sua voz.

3 – Meu amigo secreto usa óculos e não é Rodrigo Basso.

 

Marcelo Zaniolo

1 – Meu amigo secreto já gravou comigo e também já o conheci pessoalmente.

2 – Meu amigo secreto também escreve.

3 – Meu amigo secreto é mais conhecido pelo apelido do que pelo próprio nome.

 

Mario Marcio Felix

1 – Ele é de um podcast de literatura e já gravei com ele.

2 – Está do lado esquerdo da imagem

3 – A gente não se encontrou na Bienal 2016.

 

Paulo Carvalho

1 – Meu amigo secreto tem um blog.

2 – Meu amigo secreto escreveu e publicou um livro.

3 -Meu amigo secreto já deu uma entrevista pra revista Trasgo.

 

 

Priscilla Rúbia

1 – Minha amiga secreta é uma mulher!

2 – Minha amiga secreta faz parte de um podcast de literatura.

3 – Ainda não conheci pessoalmente minha amiga secreta.

4 – Ela é muito fã de Harry Potter.

 

Rodrigo Basso

1 – Meu amigo secreto já participou do Covil de Livros e do Livrocast.

2 – Meu amigo adorar participar de uma festa no tema de The Rocky Horror Picture Show.

3 – Meu amigo secreto é uma diva da podosfera.

 

Rodrigo Rahmati

1- Meu amigo secreto grava um podcast de literatura.

2 – Meu amigo secreto nunca gravou comigo.

3 – Meu amigo secreto usa uma variação de seu nome real (ou um pseudônimo).

 

Nilda

1 – Meu amigo secreto nunca gravou comigo.

2 – Meu amigo secreto tem um canal no Youtube.

3 – Meu amigo secreto não me segue no Twitter.

 

Thiago Simão

1 – Meu amigo secreto já participou comigo de um gravação!

2 – Meu amigo secreto me encontrou na Bienal de Sampa esse ano!

3 – Meu amigo secreto está do lado direito da imagem.

 

Acompanhe tudo pela hashtag #meupodcastersecreto

A Garota no Trem (2016)

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A Garota no Trem” é um thriller psicológico que parte de uma premissa interessante e que surpreende com as reviravoltas.

O filme acompanha três protagonistas feministas fortes: Rachel, Anna e Megan. A história parte da visão e acontecimentos centrados na vida de Rachel, a Garota no Trem. Rachel é uma mulher depressiva, recém divorciada e com problemas de alcoolismo que todos os dias se senta no mesmo vagão do trem (metrô), fazendo o mesmo itinerário. Pelo caminho, em uma das paradas, ela sempre observa uma garota e sua vida privada pela janela. Ela fica fascinada pela vida perfeita que essa mulher loira possui: um marido carinhoso que a trata bem, que a ama, que a cuida, em uma casa bela. Eles parecem tão felizes!

Um dia, Rachel vê uma cena que envolve a misteriosa mulher loira e que coloca a sua estabilidade de vida perfeita em risco. É aí que ela se envolve e poucos dias depois descobre que a mulher desapareceu. Rachel não sabe o que fazer: não se lembra do que fez mas se lembra de uma coisa: em algum momento naquela noite, ela decidiu dar um chocalhão na loira de vida perfeita para fazer com que ela voltasse para a sua vida incrível. O que aconteceu depois?

Ao mesmo tempo em que tenta lidar com isso, Rachel também têm que lidar com Anna, a nova esposa de seu ex-marido e todos os conflitos que sente com relação a isso. Para piorar, Anna mora na casa que era de Rachel, que fica ao lado da casa de Megan, a loira de vida perfeita que desapareceu…

Suspense de grudar os olhos na tela e roer as unhas

Muito mais complexo do que é mostrado nos trailer, “A Garota no Trem” é um filme envolvente, cujo suspense faz com que nós, espectadores, fiquemos com os olhos grudados na tela o tempo todo e roendo as unhas em alguns momentos.

Toda a atmosfera do filme nos faz pensar em várias explicações sobre o que houve com Megan, qual o envolvimento de Rachel e Anna e outras dúvidas que surgem pela história, porém, ao ser desvendado o grande mistério é realmente de explodir a cabeça. Não bastante, as cenas seguintes são ainda mais impressionantes e apresentam uma reviravolta admirável e que tornam o filme realmente interessante e diferente dos outros do mesmo estilo.

O ritmo do filme é excelente! Bastante similar com “Garota Exemplar”, esse filme surpreende pelas reviravoltas, pelos diálogos simples, personagens complexos (em especial os que parecem bem rasos) e facilidade de envolvimento e entendimento. Ele parte de uma premissa simples, uma garota que pega o mesmo trem todos os dias e aparentemente pode estar envolvida com o desaparecimento de uma moça por quem ela costumava ser obcecada e nos leva para a intimidade da vida e passado de todos os personagens.

A fórmula de “A Garota no Trem” é simples: o mais óbvio às vezes é tão óbvio que não conseguimos ver, em especial se tivermos uma versão da nossa verdade e ela for o oposto do que realmente acontece. É aqui que nos surpreendemos.

Nota:
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Lentidão de editoras pressiona autores para a publicação independente

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Segundo o escritor Rodrigo Rahmati, a publicação independente, além de ser mais rápida e livre, pode chamar a atenção para futuros contratos

[PUBLIEDITORIAL] No dia 02 de dezembro, após cinco contos publicados pela Editora Draco e um publicado na Revista Trasgo, Rodrigo Rahmati, escritor de Sorocaba, terá lançado seu primeiro romance, O Arquivo dos Sonhos Perdidos. Porém, assim como muitos autores da atualidade, Rahmati fez a escolha de não vincular sua produção a nenhuma editora, publicando seu livro de forma independente.

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Capa do livro: O Arquivo dos Sonhos Perdidos do Rodrigo Rahmati

Segundo o autor, a escolha, considerada arriscada por muitos, vem como opção para fugir do complicado e burocrático mercado editorial. “A principal dificuldade em tentar a publicação por uma editora é a questão do tempo. Tempo para resposta, tempo para análise, tempo para publicação”, explica. E a grande quantidade de material recebido pela indústria literária torna o processo ainda mais lento. “As editoras trabalham com centenas de originais por mês, então é difícil dar a sorte de ser lido no meio de tanta gente”.

A precificação do livro e a remuneração do escritor também são fatores de peso na escolha pela publicação independente. No mercado tradicional, somente cerca de 10% do preço de venda é revertido ao autor. Rahmati explica que optou pela venda de cópias digitais (ebook) pela Amazon, famoso site de compras, enquanto a distribuição de cópias físicas ficará a cargo do Clube de Autores, que produz sob a demanda direta dos leitores, sem o intermédio de editoras e revendedoras. “Na Amazon, sou eu quem coloca o preço. Fico com uma porcentagem de 35% como lucro, se não quiser exclusividade. Se for exclusivo dela, fico com até 70%. Já no Clube de Autores não há uma margem fixa. Eles dão o preço que custará para imprimir a obra, e então o autor precifica o livro a partir do quanto quer receber, à vontade”, expõe o autor.


Clube de Autores

Nascido como startup em 2009, a partir da experiência dos sócios como autores, o Clube dos Autores ganhou notoriedade rapidamente no mercado editorial brasileiro, representando, hoje, cerca de 10% do total de livros publicados no Brasil, 85% do mercado de auto publicação.

(Fonte: http://blog.clubedeautores.com.br/2016/11/numeros-surpreendentes-sobre-a-autopublicacao.html)


Apesar das questões financeiras, Rahmati explica que o que mais o incentivou a fazer a auto publicação foi a falta de resposta por parte das editoras. “Não foi pela questão do lucro, foi mais pela obra já ter feito aniversário de 10 anos sem ver a luz do dia. Achei que ela já estava suficientemente pronta, e que eu conseguiria dar-lhe uma cara mais profissional. Além disso, não deixa de ser um meio de chamar a atenção de alguma editora”.

Creio que seja um meio eficaz, ainda que não tanto quanto a prateleira de uma livraria. Contudo, tenho a impressão de que isso está mudando, e rapidamente. Eu, particularmente, só descubro novos livros e os compro através da internet. Acho que essa mudança seja mais uma questão de mentalidade do que de funcionalidade”.

Sobre o livro O Arquivo dos Sonhos Perdidos:

Primeiro romance do escritor Rodrigo Rahmati, O Arquivo dos Sonhos Perdidos estreia em grande estilo no dia 2 de dezembro. Será o primeiro livro de publicação independente a ser lançado simultaneamente em três plataformas: ebook (na Amazon), físico sob demanda (Clube de Autores) e áudio-livro (no site Leitor Cabuloso).

O Arquivo dos Sonhos Perdidos é uma FantasyPunk – uma fantasia tecnológica com toques de ficção cientifica e história alternativa.

Facebook: facebook.com/arquivosonhos/