Percy Jackson tem um ano irritantemente calmo na escola. Nada de monstros, nada de confrontos. Nenhum perigo imediato a rondá-lo. Até que ele descobre que os limites mágicos que protegem a Colina Meio-Sangue estão se esvaindo.
A menos que uma atitude seja tomada, o acampamento será atacado por demônios e monstros. A única maneira de restaurar o poder dos limites do acampamento é encontrar o mítico Velocino de Ouro.
Assim, nossos heróis partem em uma arriscada e incrível viagem pelo Mar de Monstros – que fica, adivinhe só: logo ali, no Triângulo das Bermudas! Lá, enfrentam seres fantásticos, muitos perigos e situações inusitadas, que põem à prova seu heroísmo e sua herança – experiências que farão Percy questionar se ser filho de Poseidon é uma honra ou, no fim das contas, uma terrível maldição.
Olá Ouvintes Leitores! Há um bom tempo eu não tinha uma leitura tão divertida e gostosa de fazer. Para quem acompanha o Leitor Cabuloso no Skoob deve ter percebido isso, pois, ao decorrer da leitura anunciei várias vezes como era agradável retornar a colocar os olhos na série “PERCY JACKSON E OS OLIMPIANOS”, já que quase todo mundo leu, menos eu! Tinha esquecido como o Rick Riordan tem o carisma de fazer seus livros tão empolgantes que fica difícil, ou quase impossível de se largar. E é claro que não foi diferente em “O MAR DE MOSNTROS” lançada pela Editora Intrínseca.
Percy, agora sabendo que é filho de Poseidon e quem é seu verdadeiro inimigo não ver a hora de chegar às férias de verão para retornar ao acampamento Meio-Sangue. Mas até que sua vida na atual escola está bastante calma, o que é bem incomum e algo não durará muito.
Logo um simples jogo de queimado se transforma em uma guerra para ver quem consegue sair inteiro e ao mesmo tempo, não ser devorado pelos gigantes canibais. No entanto, antes de virar literalmente a bola do jogo, Percy junto com Annabeth que invade o colégio para ajuda-lo, conseguem sair desta enrascado com uma mãozinha do mais novo amigo, o rejeitado e sem teto Tayson.
Após saírem quase ilesos deste jogo da morte, os três decidem ir ao acampamento meio-sangue o único refúgio seguro, será mesmo? Ao chegarem lá, depois de pegarem um táxi um tanto inusitado com três irmãs do destino decidindo com quem ficará o olho para dirigir, percebem que o lugar que um dia fora seu segundo lar, tinha virado um campo de guerra. As fronteiras que protegiam o acampamento não existem mais, pois a Árvore Thalia foi envenenada e o único porto seguro dos semideuses está prestes a se extinguir.
Depois de derrotar, por hora, os inimigos que invadiram o refugio dos filhos dos deuses, Percy se vê adentrando em mais uma nova aventura, já que a única coisa que pode salvar a árvore é o Velocino de Ouro, singular objeto que salvará o acampamento da destruição total. Agora Percy, com o seu mais novo meio irmão ciclope o Tayson e a filha de Athena, partem em uma eletrizante aventura em busca da salvação do acampamento meio sangue e também do não menos atrapalhado Gorver que está prestes a ser comido, de todas as maneiras possíveis, por um ciclope um tanto apaixonado.
Volta a bater na mesma tecla, “O MAR DE MONSTROS” foi uma das leituras mais divertidas e apaixonantes do ano. Ver o personagem Percy evoluir ao decorrer da aventura, rir da sua própria má sorte e no final se transformar orgulhosamente em um verdadeiro herói fizeram desta leitura algo esplêndido. Além do Tayson, o meio irmão do nosso protagonista, que foi um dos personagens que mais me encantou neste segundo livro da série.
É claro que não faltaram as partes hilárias, como imaginar o Grover vestido de noiva presta a ser devorado, ou melhor, preste a se casar com um Ciclope comilão de sátiros, realmente foi algo que me fez dar altas gargalhadas.
Já Annabeth, personagem que não gosto muito, neste volume pareceu menos irritante que no primeiro livro, uma grata surpresa para mim e não pude deixar de notar que o Percy, parece agora desenvolver certo ciúme e sentimento de proteção em relação a ela, ou seja o romance está se desenvolvendo aos poucos o que me cativa imensamente e me deixa mais apaixonada pelo Percy Jackson.
A aventura em si, é um item a parte. Toda a trama em recuperar o Velocino de Ouro até chegar ao Mar de Monstros foi eletrizante. E o final, realmente me pegou desprevenida, pois quando eu pensei que alguns pontos iriam ficar sem respostas o Rick Riordan me surpreende e tira da cartola mais um coelho, assegurando com isso, sua inegável competência em nos manter grudados nas páginas dos seus livros, aliada claro, a capacidade de mesclar aventura, mitologia e uma pitadinha de romance. Isto fez para mim “O MAR DE MONSTROS” um livro inesquecivelmente fantástico.
NOTA: