A morte é uma realidade de nossas vidas, disto ninguém duvida, mas aceitá-la continua sendo algo difícil. Ontem tivemos o anúncio de duas mortes bastante significativas para o mundo dos leitores. No período da manhã, a autora Harper Lee que escreveu O Sol é para todos e à noite soubemos do falecimento de Umberto Eco, muito conhecido por escrever O Nome da Rosa.
Harper Lee não fora uma grande surpresa, indesejada talvez, mas não uma surpresa. A autora vinha debilitada há vários anos à ponto de não poder mais opinar sobre sua própria obra. Vide a publicação de Vá, Coloque um Vigia que é tido por muitos como uma jogada oportunista da advogada de Lee que passou a ter direitos sobre as obras da escritora quando sua irmã falecera.
Indico – para quem ainda não ouviu – o CabulosoCast que gravamos sobre sua obra premiada com o Pulitzer.
Também recomendo dois vídeos de dois canais do you tube muito revelantes que falaram a seu modo da obra da Harper Lee, o canal da Leitora da Holanda da nossa querida redatora de notícias Helena Herr e o canal Ler Antes de Morrer da fofíssima Isabela Lubrano.
E o que falar da morte do Humberto Eco? Essa sim, acredito eu tenha sido inesperada. Os sites de notícia informam que o motivo da morte ainda é desconhecido, mas que o autor vinha lutando contra um câncer há um certo tempo, porém recordo com clareza que ano passado Eco lançara seu novo romance Número Zero e concedeu uma entrevista para o portal G1, entretanto deixo linkada abaixo uma entrevista realizada por Edney Silvestre.
Acredito que um autor não morre, ele vive eternamente em suas obras. Enquanto houver leitores de Lee e Eco, a imortalidade lhes é garantida. Neste momento, além do pesar, devemos dizer “obrigado” por podermos ser leitores de seus livros.
