A Cidade Murada é um lançamento da Editora Seguinte. Lançado no dia 29 de abril, alguns parceiros sortudos receberam uma prova para resenha do livro. Então, confira agora a resenha de A Cidade Murada.
Hak Nam é uma cidade murada, com ruas estreitas e completamente sujas. Uma cidade sem lei, lar de assassinos, traficantes e prostitutas. Na verdade, existe lei na cidade, executada por Longwai, um traficante, cafetão e assassino, ou seja, ele é a junção de tudo de ruim em Hak Nam. Ele é o “dono” de Mei Yee, uma garota que foi vendida pelo próprio pai e agora é uma das famosas “garotas de Longwai” que está lá para servir a outros homens…
Mei Yee tem uma irmã: Jin Ling, ou somente Jin, já que todos na Cidade Murada a veem como um dos muitos garotos maltrapilhos, pequenos marginais, mortos de fome. É assim que ela quer mesmo que a vejam, já que está lá para resgatar a irmã e se descobrirem que é uma garota tudo pode ir por água abaixo.
O que as irmãs têm em comum sem saber é Dai. Um garoto misterioso que a primeira vista pode ser mais um dos pequenos ladrões de Hak Nam, mas que um olhar minucioso revela que suas roupas não são tão velhas e ele não é tão magro e mal alimentando como os outros garotos…
Cada um deles procura uma coisa dentro dos muros de Hak Nam. Mei Yee sonha com a liberdade, a vontade de ver o mar, mas se sente presa não só pelos muros, mas pelas palavras de Longwai: “não tem como escapar”. Jin Ling procura a irmã e carrega uma esperança de mudança assim que a encontrar. E Dai… a missão de Dai é mais complicada. Ele procura alguma coisa na Irmandade, grupo liderado por Longwai que dita as regras na Cidade Murada.
Como vocês já devem ter percebido, o livro tem nomes diferentes dos que somos acostumados. Acontece, que A Cidade Murada é real. Ou pelo menos foi. O livro se inspira na Cidade Murada de Kowloon em Hong Kong, conhecida como a maior favela vertical do mundo. Hoje a cidade que foi originalmente uma fortaleza militar não existe mais, seus muros foram demolidos no início dos anos 90.
Apesar de ter lido a prova, dá para ver que o livro será de leitura fácil e rápida. Ele é separado por capítulos curtos de cada personagem, mostrando o ponto de vista de cada um mediante a certas situações e é ótimo para conhecer cada um deles. Os capítulos são separados por uma contagem regressiva que tem a ver com a missão de Dai na Cidade Murada.
É muito interessante ver um livro ambientado em um lugar desses. Além, claro, de nomes e cultura muito diferentes do que somos acostumados. Gostei muito dos personagens por suas características e ambições, porém não me senti ligada a nenhum deles na verdade. Enquanto lia A Cidade Murada não senti em suas páginas uma sensação de perigo real. Mesmo quando a situação estava ruim, tinha certeza de que tudo iria acabar bem e… acertei. Isso acaba nos tirando a apreensão de uma obra adaptada em um lugar totalmente apreensivo.
É uma boa leitura, mas encaixa melhor em novos leitores, que além de um fundo histórico, leva uma história com passagens que podem ser marcantes para iniciantes em leituras “mais pesadas”.
NOTA:
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Autora: Ryan Graudin
Origem: Estrangeira
Título original: The Walled City
Edição: 1ª
Editora: Seguinte
Ano: 2015
Páginas: 400
Skoob





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