O que precisa fazer para se provar… uma renomada escritora sem nada para provar? Recém-contratada por uma nova editora, Carolina Munhóz fez muito e muito bem, assim bem rapidinho.
A autora é considerada uma estrela dessa nova geração de fantasia e ficção nacional já havia conquistado um público considerável que a fez ascender na cadeia editorial nacional. Desde seu surgimento na mídia, através de sua devoção a saga de J.K.Rowling, passando por diferentes e aclamados trabalhos pela Fantasy (selo do gênero fantasia da editora Casa das Palavras e distribuído pela Leya) chegou a Editora Rocco com uma carreira de sucesso indiscutível.
Adorada pelo seu fandom, a autora retribuiu esse carinho com um presente de estréia na nova casa, lançado em Dezembro de 2013. Essa obra é um conto gratuito celebrando o período de festas em grande estilo. Como eu mencionei rapidinho ali em cima, mostrou a que veio sem ter nada a provar.
A história já foi resenhada, resumida e esquadrinhada nos diversos blogs, sites, perfis ligados ao fandom e certamente não é meu objetivo fazê-lo aqui mais uma vez. É uma história adolescente, bem escrita, interessante e surpreendente. Boa o suficiente para convencer alguém, aparentemente, tão distante do público alvo primordial como eu a comprar alguns dos livros. E esse é o ponto importante que eu trago para discutir hoje.
Vamos considerar alguns aspectos editoriais do lançamento:
Inicialmente…
a edição retribui o carinho dos fãs da autora que não são poucos e nem comedidos. Qualquer procura pelo Google usando como chave o nome da autora, ou de seus livros, devolverá uma quantidade enorme de resenhas, blogs mantidos por fãs, participações da autora em eventos sempre muito disputados onde, segundo relatos, atende seus fãs com muita paciência e tranquilidade. Mantêm contato com esses diversos fã-clubes através da rede como já pude testemunhar algumas vezes nas redes sociais. Esse carinho pelos fãs foi correspondido mais uma vez e seu conto estreou entre os mais baixados no site da Amazon que na época comercializava apenas livros digitais, inclusive liderando o ranking em diferentes categorias.
Em segundo lugar
Oferecer esse tipo de material é uma publicidade espetacular. Apresenta a autora a possíveis novos leitores dando a oportunidade de esses conhecerem seu trabalho e se interessarem pelas outras obras. Como mencionei, não acredito que eu esteja no seu público alvo e ainda assim tenho comprado suas obras e acompanhado sua carreira devido a esse primeiro contato através do conto.
Encontrei o conto disponibilizado, sempre de maneira gratuita, nas 4 principais bases para aquisição de livros digitais no país mostrando não privilegiar nenhuma base específica. Ponto para a Rocco.
E agora, ao nos aproximarmos do fim dessa coluna natalina, o que eu poderia dizer dessa autora e obra nesse dia que ela celebrou de maneiras tão extraordinária ano passado ao lançar obra tão inspirada e imbuída de um espírito natalino e surpreendente…
Talvez sucesso a Carolina, uma trovadora entre fadas, e parabéns pelo seu milagre de Natal.
Feliz Natal a todos!
Vejo vocês em quinze dias, certeza que vai passar bem rapidinho.
Abraços,
Rodrigo Fernandes.