Autor: Satoshi Yamamoto e Hidenori Kusaka
Demografia: Shounen (Corocoro Comic)
Periodicidade: Bimestral – Completo no Japão com 9 volumes
Formato: 13,7 x 20 cm, 96 páginas
Preço: R$ 6,90
Olá leitores cabulosos e treinadores de Pokemon. Depois de 14 anos após a primeiro publicação mal sucedida da editora Conrad que apostou em trazer um mangá em formato americano denominada Pokemon Quadrinhos – As Aventuras Elétricas de Pikachu com uma boa história e arte de Toshihiro Ono, a editora Panini apostou neste semestre em trazer a saga Pokemon – Black & White com arte de Satoshi Yamamoto e o roteiro de Hidenori Kusaka.
Nesta edição, vamos acompanhar a jornada de Black, cujo grande sonho sempre foi se tornar o maior de todos os treinadores e derrotar a Liga Pokémon. A professora Juniper o escolheu, a pedido do seus amigos para viajar pela região de Unova e coletar dados para a nova versão da Pokédex. Seu Pokémon inicial é o valente Tepig, mas em seu time ele também conta com Munna e Braviary, seus Pokémon de estimação, que o acompanham desde que era pequeno. E Munna, seu Pokémon, será uma peça-chave nessa aventura, pois ele vai…devorar os sonhos de Black?!
Crítica
Para nós fãs de Pokemon a sinopse não é novidade alguma. Black como qualquer treinador Pokémon que se preze, deseja vencer e ser o melhor deles. Mas há uma grande diferença dele para o nosso querido e amado Ash Ketchum da cidade de Pallet, Black é determinado e aparenta saber muito bem o que está fazendo. Confesso que achei estranho ver nosso protagonista ser tão inteligente e decidido.
Mas algo realmente me incomodou neste mangá. Back, usa seu Pokémon Munna que é um devorador de sonhos, para comer seus próprios sonhos com a intenção de deixar sua mente em branco para que comece a ser preenchida de preto e mostre como resolver algum problema. Isso não é trapaça??? Ok! Deixando esse ponto de lado…
História em sim retrata muito bem o mundo criando pela Nintendo, juntando tanto alguns elementos dos jogos, como Black adorar batalhar com Pokémons achadas em gramas e também elementos do anime como alguns personagens que já apareceram na TV como a atrapalhada e medrosa Bianca ou os três irmãos do ginásio de Striaton que Ash já desafiou e derrotou.
Considerações Técinicas
Também achei o traço do mangá bem legal e bonito. Os Pokémons ficaram idênticos ao do anime e não sofreram nenhuma alteração pelo traço do mangaká como é na edição da Conrad, onde por exemplo o Pikachu é bem esquisito e nada fofinho.
Um ponto negativo desta edição é que quando aparece a as informações da Pokédex, as palavras ficam escuras e difícil de ler. Acho que a Panini deveria dar um jeitinho nisso.
De resto, Pokémon Black & White ,sem sombra de dúvida vai agradar o público infanto-juvenil que querem apenas ver esse monstrinhos de bolso duelando, como o público adulto que gosta de um traço bem feito com uma história fluida e bem humorada da maneira que o mangá de Pokémon tem que ser.
Algo que não pode ser deixado de comentar é que essa primeira edição é em formato meio-tanko, mas não entre em pânico, segundo a editora Panini: “ela é curta porque, no Japão, sua primeira metade trazia o encerramento da saga ‘HeartGold & SoulSilver”, porém os outros volumes virão com suas tradicionais 200 páginas.
Então é isso leitores e treinadores. O mangá Black & White é ideal para os fãs da saga que estavam a 14 anos esperando uma publicação decente dos monstrinhos mais amados do mundo como também os novos que nem sabiam que Pokémon possuía várias sagas de mangá. E espero que depois desta possam vir muito mais. Agora é comprar seu volume, escolher seu Pokémon e começar sua jornada junto com o Black.
Nota: