“Ser disléxico, é uma coisa que sempre me destacou”, Sam Barclay explica em seu vídeo Kickstarter. “A ajuda disponível sempre foi destinada para eu conseguir ler melhor. Muito pouco esforço foi feito para ajudar as pessoas ao meu redor entender como é a sensação de lutar com a leitura”.
Com isto em mente, Barclay embarcou em uma jornada tipográfica para traduzir a experiência da dislexia de uma forma tão bonita quanto, educacional. O resultado é “I Wonder What It Feels Like To Be Dyslexic (Eu me pergunto o que se sente ao ser Dislexico)”, uma viagem no design na luta através da dislexia, que celebra a aberturas de espaços alternativos para a compreensão desse longo caminho.
“Manipulação de linguagem através do uso de tipografia sempre me atraiu“, Barclay escreve em seu comunicado. “O que me interessa, são os desafios de gerar um resultado que questiona a experiência dos usuários da forma mais emocionante.”
Na criação visionária de Barclay, em algum lugar entre uma mesa, livro, café e um texto, as letras se transformam em formas que fogem, trocam de lugar e joga truques aos olhos. Frustrante mas fascinante, o livro revela um espaço entre palavras e significados, onde novas interpretações da linguagem são possíveis.
“As pessoas que têm dificuldade de leitura são muitas vezes capazes de pensar de forma que os outros não entendem”, Barclay explica. “Incentivar as pessoas com dificuldades de leitura … para distinguir formas que façam sentido para elas não é apenas importante, é crucial.”
Para financiar seu projeto, Barclay está tentando arrecadar cerca de 23 mil dólares no Kickstarter até 28 de novembro. Algo que não deve ser difícil de conseguir. Dê uma olhada no livro de Barclay abaixo e veja alguns exemplos de como um disléxico ver o mundo.