Editora: Novo Conceito
ISBN: 9788581630212
Ano: 2013
Páginas: 432
Primeiro vem o amor, depois vem o casamento e depois… os filhos. Não é assim? Não para Claudia Parr. A bem-sucedida editora de Nova York não pretende ser mãe, e até desistiu de encontrar alguém que aceite esta sua escolha, mas, então, ela conhece Ben. O amor dos dois parece ideal. Ben é o marido perfeito: amoroso, companheiro e — assim como Claudia — também não quer crianças. No entanto, o inesperado acontece: um dos dois muda de ideia a respeito dos filhos. E, agora, o que será do casamento dos sonhos?
Uma Prova de Vmor é um livro divertido e honesto sobre o que acontece ao casal perfeito quando, de repente, os compromissos assumidos já não servem mais. Contudo, é também uma história sobre como as coisas mudam, sobre o que é mais importante, sobre decisões e, especialmente, sobre até onde se pode ir por amor.
Book trailer!
Recebi esse título da Ed. Novo Conceito como cortesia do blog Leitor Cabuloso, da queridona Kari-chan, [ou Serena Cabulosa, como queiram]. Logo que li a sinopse, senti que deveria conhecer a obra de Emily Giffina partir dele, pois até então, nunca tinha lido nada da autora, apesar de ela ser uma das mais ‘famosinhas’ do mundo blogueiro. Porém, o que me parecia ser uma leitura empolgante, na verdade não me surpreendeu tanto como eu gostaria. Não sei se coloquei expectativas demais [por ser o primeiro livro lido dela], ou se realmente a história não me empolgou tanto como eu pensei que fosse.
Uma prova de amor não é um livro ruim, de forma alguma. Li super rápido e até grifei algumas passagens interessantes. Ele só não me cativou ao ponto de ser meu favorito, mas também não me traumatizou a ponto de eu desistir de Emily Giffin. Certamente quero ler outros livros dela, e quem sabe eu me agrade mais de um deles. Não foi uma leitura espetacular, mas não me fez desistir da escrita de Giffin logo na primeira viagem.
A história fala sobre um casal que pretende não ter filhos. Claudia, desde sua tenra infância, não apresentava instintos de ser uma futura mãe e com o decorrer dos anos, sua decisão acerca disso lhe causou alguns problemas nos relacionamentos, afinal, muitas pessoas quando se relacionam com alguém, desejam ter filhos. E quando percebiam que Claudia não compartilhava desses planos, logo caiam fora. Na casa dos 30, a protagonista ‘desencanou’ de encontrar alguém que tivesse a mesma opinião sobre filhos, e resolveu viver de encontros aleatórios, que não tinham uma perspectiva de amanhã. E então, surge Ben.
Ben, assim como Claudia, não pensa em ter filhos. Pra ele, a família é perfeita sendo constituída de apenas duas pessoas: ele e Claudia. E apesar dos protestos, indiretas e conselhos de ambas as famílias, ele não pretende acatar tais conselhos de ninguém. No início, o casamento [que foi rápido] é intenso e eles vivem felizes, completando-se num amor cheio de ternura e momentos intensos. Entretanto, com o passar dos anos, e já chegando aos 35 anos, Ben, para desespero de Claudia, muda de idéia…
Ela fica chateada, pois não quer voltar atrás no que prometeu a Ben. E acha injusto Ben falar sobre filhos quando tudo parecia indo de forma agradável com eles. Mas por alguns fatores acontecendo ao redor do casal, fazem Ben refletir e ele resolve ser pai. Eles brigam e acabam se separando. Claudia, apesar da dor de ter perdido o amor de sua vida, resolve seguir em frente, e acaba se relacionando com outra pessoa, mas volta e meia o pensamento está em Ben, com quem ele pode estar e em quem será a futura mãe de seus filhos, já que ela se recusou a ceder pra ele na decisão…
Os personagens secundários ‘seguram a barra’ durante a história. Os pais de Claudia e suas irmãs, cada uma com problemas em seus casamentos: uma que tem 3 filhos e vive sendo traída, a outra deseja ter filhos e não consegue engravidar. A família de Claudia adora Ben, e no trabalho, Claudia se vê envolta com as edições de livros e um ‘affair’ com um de seus superiores, que não parece ser ruim, à primeira vista, mas será que realmente é o tipo de amor que Claudia quer viver? Por que Richard faz Claudia se sentir amada, mas a própria não se sente satisfeita com esse romance? São questões que ao longo do livro você vai desvendando…
Achei a escrita de Emily Giffin bem prática, deliciosa de ler, mas em alguns momentos ela tende a ser um pouco óbvia. Mas em suma, o livro me foi satisfatório. E embora pareça que o final será clichê, acabou me surpreendendo de forma positiva. É um livro que vale a pena você dedicar algumas horas de leitura, só não espere tanto dele. Leia despretensiosamente…
Nota: