Saudações, leitores! Com muita felicidade, apesar de não poder ir ao evento, venho lhes avisar da presença de mais um autor parceiro do blog na Bienal de São Paulo. Fico alegre em apoiar os bons escritores de nosso país, principalmente quando eles estão naquela fase tão prazerosa de se acompanhar, o início. Sim, como leitor amo ter a oportunidade de ver um escritor crescendo e futuramente pensar: Eu estive no começo dele, eu sabia que ele tinha potencial e agora posso sorrir junto com ele! Para aqueles que alimentam a nossa imaginação e dialogam sobre tantas coisas em seus livros, o mínimo que posso fazer é apoiar na divulgação. Agora, sem mais enrolação (risadas), abaixo estão as informações da participação de Marcus Achiles na Bienal:
Sobre o autor:
Marcus Achiles Santana Soares e Barros tem 44 anos, é baiano, mas mora em Brasília desde a década de 70. Jornalista e servidor público, decidiu aventurar-se na literatura fantástica inconformado com a pequena quantidade de obras que tenham o folclore brasileiro como pano de fundo. Mora em Brasília com esposa e filho. Danação é seu primeiro romance.
Sobre o livro:
Em maio de 1734 Taubaté era uma vila sitiada e aterrorizada. A cada sexta-feira seus moradores repetiam o mesmo ritual perturbador das semanas anteriores, enterrando corpos queimados encontrados nas matas. Uma intolerância comparável apenas ao medo diante de um adversário oculto e invencível logo jogou colonos e militares contra os índios abrigados em aldeias próximas. Para os crentes, no entanto, aquele pedaço de terra e suas três mil e poucas almas eram uma nova Sodoma, condenada por Deus a ser consumida pelas chamas. É nesse pandemônio de fanatismo, fúria e violência que chega a Taubaté o mais maldito dos homens, perseguido pelo maior dos inimigos e guiado por um anjo. Ele é Diogo Durão de Meneses, um senhor de engenho a quem a tão desejada morte era negada há quatro anos. Um forasteiro, destinado a enfrentar um ser que desafiava toda razão e fé – e que, nos séculos seguintes, seria imortalizado no imaginário de um povo. DANAÇÃO não é apenas um romance que transporta o leitor para o Brasil do século XVIII. Em suas páginas estão mais do que o dia-a-dia no interior de uma colônia inóspita, com seus costumes fielmente retratados. O livro é também uma passagem para outra dimensão, na qual seres imaginários – que séculos atrás povoaram os medos dos homens – criam vida. E onde o Mal deixa os sermões dos padres e se torna tangível e implacável. DANAÇÃO busca dar ao folclore brasileiro contornos inéditos, unindo o mais puro realismo fantástico aos dramas verdadeiros de negros, brancos e índios em uma época de incerteza e provação.
Desejo um excelente evento ao autor e aos leitores que puderem ir. Abraços!
