RESENHA: PERCY JACKSON E OS OLIMPIANOS – O LADRÃO DE RAIOS

3
Capa da obra

Começo dizendo sem meias palavras: “Você ainda não leio esse Percy Jackson e os Olimpianos – O ladrão de raios“? Pois, essa foi a sensação que tive quando acabei de ler o primeiro livro da série Percy Jackson e os Olimpianos. E infelizmente, a cada página e a cada capítulo o sentimento só ficava pior.

O livro é escrito em primeira pessoa (o que nem sempre é bom, pois ficamos focados na visão do narrador), quem conta a história é Percy, um garoto disléxico que vivia passando de escola em escola por seu comportamento anti-social. Percy vivia no reformatório Yarcy, pois sua mãe passava o dia trabalhando e, principalmente, pelo fato dele não se dar bem com seu padrasto que ele apelidou de Gabe Cheiroso (por ironia, não, elogio).

Percy tem um amigo, Grover, um deficiente físico que ele protege dos outros garotos (ou garotas) do reformatório. Tudo ia “bem” na vida Percy até que…

Certo dia, enquanto visitavam um museo em New York, Percy acaba arrumando briga com uma garota que mechia com seu amigo. A professora de matemática o chama a par para uma conversinha e ele já imaginava o que seria “expulsão”. Quando os dois entram em uma sala vazia, sua professora transforma-se no monstro aterrador e o ataca… quer saber o restante leia o livro, pois são aventuras de tirar o fôlego.

Reli Harry Potter recentemente e quando comecei a ler Percy Jackson comecei a notar uma característica marcante em todo o livro: o autor não perde tempo. Não há descrições demoradas de locais, ele resolve tudo rápidamente e deixa o leitor com aquela sensação de “o que irá acontecer agora?”; mesmo assim, gostaria de deixar claro que não estou em momento algum criticando o “testa rachada”, como diz Serena. Já que aprendi na minha área que mesmo quando uma teoria é derrubada isso só é possível, porque alguém fez, antes, uma teoria para ser derrubada. Por isso, muito daquilo que vemos em Percy Jackson e os Olímpianos é a graças ao sucesso de Harry Potter.

Sem falar das coencidências entre as obras, mas isso ocorrerá em um podcast específico.

Outro motivo que faz qualquer um se apaixonar por Percy é o seu humor. Um vários momentos ele deixa transparecer um humor simples, mas bastante característico para um adolescente que passa por várias situações estranhas. Essa característica o torna um alivio cômico e ao mesmo tempo cria uma complexidade ao personagem, já que ele é muito impulsivo e impaciente devido a sua dislexia.

E quem assistia a Cavaleiro do Zodíaco vai adorar rever os mitos gregos sob a pespectiva do Rick Riordan. É um livro divertido e muito gosto de ler. Demorei dois dias com ele e acabei sentindo vontade de ler o restante da série logo em seguida. Vale muito a pena lê-lo.