[Resenha] A Espada do Verão – Rick Riordan

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Capa do livro. No centro da capa, um rapaz loiro de camiseta branca e casaco azul. Uma espada dourada e brilhante flutua de pé sobre a mão dele. Atrás dele, uma árvore grossa com inumeros galhos secos, com uma luz roxa sobre a árvore. Frente ao rapaz, um enorme lobo azul e feroz. No fundo, no topo um céu noturno azul e estrelado, abaixo desenhos de aspecto nórdico antigo, brilhando com fundo de cores em degradê amarelo, laranja, roxo e vermelho. Em primeiro plano, no topo, o nome do autor, e abaixo o título: Magnus Chase, e os Deuses de Asgard.
Capa do livro. No centro da capa, um rapaz loiro de camiseta branca e casaco azul. Uma espada dourada e brilhante flutua de pé sobre a mão dele. Atrás dele, uma árvore grossa com inumeros galhos secos, com uma luz roxa sobre a árvore. Frente ao rapaz, um enorme lobo azul e feroz. No fundo, no topo um céu noturno azul e estrelado, abaixo desenhos de aspecto nórdico antigo, brilhando com fundo de cores em degradê amarelo, laranja, roxo e vermelho. Em primeiro plano, no topo, o nome do autor, e abaixo o título: Magnus Chase, e os Deuses de Asgard.

Magnus Chase vive nas ruas de Boston desde a morte da sua mãe há dois anos atrás. Na manhã do seu aniversário de 16 anos, o garoto recebe a informação de que seu tio, Randolph, o está procurando. Intrigado pelo súbito interesse, mas lembrando das recomendações da mãe para se manter longe dele, Magnus tenta investigar o que o tio quer.

Porém, quando Randolph começa a falar sobre deuses nórdicos e o passado da família Chase, Magnus acha que o tio enlouqueceu. Até que um Gigante de Fogo aparece em seu caminho com o objetivo de matar Magnus e pegar a Espada do Verão, arma que na teoria, pertence ao garoto.

É então que Magnus Chase morre. Isso mesmo, morre. Literalmente. E sim, esse é o começo.

A Espada do Verão é o primeiro livro da série Magnus Chase e os Deuses de Asgard, onde Rick Riordan faz mais uma vez sua mágica, dessa vez nos apresentando os absurdos e a grandeza da mitologia nórdica.

Hotel Valhala

Depois do trauma que foi morrer, Magnus se torna um einherji, um dos guerreiros de Odin que morreram de forma heroica em batalha e agora devem aguardar para lutar no Ragnark.

A bravura de um herói não é algo planejado, mas sim uma verdadeira reação heróica a uma crise. tem que vir d coração, sem qualquer pensamento na recompensa.

A Valhala de Riodan é um hotel de luxo, onde Magnus começa a entender o que aconteceu com ele ao mesmo tempo em que percebe que sua morte não teve tanto a ver com o destino e que existe muitos mistérios por trás.

O livro é narrado em primeira pessoa pelo próprio Magnus e em um primeiro momento, fiquei com medo de não termos um bom aprofundamento do mundo ou dos outros personagens por conta disso. Felizmente, isso não acontece.

O autor consegue explicar muito bem sobre a mitologia, inclusive, ele não higieniza tanto algumas passagens mais absurdas, algo que eu estava esperando já que esse é um livro voltado para o público infanto-juvenil. Além da ótima ambientação, a narração do Magnus é divertida e os capítulos curtos tornam a leitura bem rápida.

Outro ponto brilhante são os títulos dos capítulos, é um melhor que o outro, com piadinhas e até mesmo referências às outras obras do Riodanverso.

Como dito, Magnus é um ótimo narrador e protagonista, mas os coadjuvantes têm seu espaço. Eu já adorei os que foram apresentados aqui e gostei dos desenvolvimentos dos seus arcos particulares.

Samirah al-Abbas é a Valkíria que escolheu Magnus como um herói. Mas a meninas não é muito bem vista em Valhala e não ajuda a melhorar sua imagem o fato de que ela é cheia de segredos e teve uma outra razão para escolher o rapaz.

Magnus também conta com a companhia de Hearth e Blizen, um elfo e um anão que receberam a missão de manter Magnus vivo. Obviamente, eles falharam no seu trabalho e agora devem correr atrás do prejuízo. Ambos não são os representantes típicos da própria espécie e é através deles que vamos conhecendo mais sobre a cultura de seus povos.

Primeira Missão

Embora esteja se adaptando na sua nova vida após a morte, Magnus sabe que há algo importante acontecendo. Além disso, ele precisa impedir que Surt, o gigante de fogo que o matou, consiga pegar a Espada do Verão, pois isso é um dos indícios do Ragnarok.

Assim, ele passa por alguns dos Nove Reinos, cumprindo pequenos desafios na tentativa de impedir o fim do mundo.

Mais do mesmo?

A resposta é sim e não. A fórmula do Rick Riordan continua, a estrutura do livro é a mesma das suas outras séries, entretanto, os detalhes tornam cada uma de suas obras únicas e especialmente aqui em Os Deuses de Asgard, o autor trás algumas subversões.

É difícil dar exemplos sem trazer spoilers, mas é importante salientar que, principalmente nos personagens, esse livro é diferente dos anteriores. Magnus não é um guerreiro como Percy ou um estudioso como Carter. Ele tem uma jornada própria assim como todos os outros.

Mas A Espada do Verão é bom?

Bastante! Se você deseja aquela leitura de conforto, para se divertir e ao mesmo tempo acompanhar uma história criativa, eu recomendo. Claro que exatamente devido à estrutura de ter essas pequenas missões ao longo da história, algumas passagens são menos interessantes que outras, mas são momentos breves. O livro como um todo é muito divertido.

Pessoalmente eu não sabia muita coisa sobre mitologia nórdica e eu estou adorando começar a conhecer através desses livros. Já quero pesquisar mais detalhadamente.

Nota

Quatro selos cabulosos. A nota mais alta são 5 selos cabulosos.
Quatro selos cabulosos. A nota mais alta são 5 selos cabulosos.

Garanta a sua cópia de “A Espada do Verão”!

Ficha Técnica

Título: A Espada do Verão (Magnus Chase e os Deuses de Asgard 01)
Autora: Rick Riordan
Editora: Intrínseca
Tradução: Regiane Winarski
Ano: 2015
Páginas: 448
ISBN: 9788580577952
Sinopse: Às vezes é necessário morrer para começar uma nova vida…

A vida de Magnus Chase nunca foi fácil. Desde a morte da mãe em um acidente misterioso, ele tem vivido nas ruas de Boston, lutando para sobreviver e ficar fora das vistas de policiais e assistentes sociais. Até que um dia ele reencontra tio Randolph – um homem que ele mal conhece e de quem a mãe o mandara manter distância. Randolph é perigoso, mas revela um segredo improvável: Magnus é filho de um deus nórdico.

As lendas vikings são reais. Os deuses de Asgard estão se preparando para a guerra. Trolls, gigantes e outros monstros horripilantes estão se unindo para o Ragnarök, o Juízo Final. Para impedir o fim do mundo Magnus deve ir em uma importante jornada até encontrar uma poderosa arma perdida há mais de mil anos. A espada do verão é o primeiro livro de Magnus Chase e os deuses de Asgard, a nova trilogia de Rick Riordan, agora sobre mitologia nórdica.