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Covil de Livros 79 – Os 13 Porquês

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Bem-vindos, amigos, ao Covil de Livros! E hoje teremos um programa mais sério e nossos amigos Basso e Edu se reúnem para conversar sobre o livro “Os 13 Porquês”, escrito por Jay Asher e publicado em 2007.

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AVISO: neste episódio é discutida a depressão e o suicídio. Caso você seja sensível ao tema, pedimos que escute outro dos nossos programas. Por favor.

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O episódio de hoje é sobre o livro que deu origem a série da Netflix que está causando grande discussão na internet e levantando questões sobre como deve ser debatido o assunto. Afinal, a série possui “gatilhos”? Quem são os culpados pelo o que aconteceu com a Hanna? Como podemos ajudar as pessoas que passam por esses problemas?

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LEMBRE-SE: VOCÊ NÃO ESTÁ SOZINHO. NÃO TENHA VERGONHA, PEÇA AJUDA

Wolverine: Arma X de Marc Gerasini

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Não posso fazer esta resenha sem spoilers. Para poder explorar os problemas que encontrei, necessito não apenas falar sobre o livro como também do quadrinho, sintam-se avisados…

Wolverine: Arma X é a romantização da clássica HQ homônima, escrita e desenhada por Barry Windsor-Smith, que conta a história de como Wolverine conseguiu o esqueleto de adamantium.

Após ler o livro de Guerra Civil, o qual já fiz resenha (e você pode lê-la clicando aqui), decidi que leria essas versões em formato de romance de todos os quadrinhos que eu possuía. Guerra Civil fora uma excelente leitura e atingiu minhas expectativas ao dar profundidade e, na minha humilde impressão, corpo a ideia que Mark Millar construiu na HQ. Porém, o trabalho feito por Marc Gerasini, em Arma X, está muito longe disto.

O romance tem dois graves problemas. Foram duas decisões do escritor que me fizeram desgostar de cada página que lida: a primeira diz respeito a humanização dos torturadores de Logan. Em ambas as narrativas (livro/quadrinho), Logan é sequestrado e usado como cobaia para o experimento Arma X. É desumano o que fazem com ele. Fica claro que a equipe desconhecia o fato dele ser um mutante o que acabou por ser sua benesse, mas também sua maldição, já que se por um lado, devido ao fator de cura, um dos seus principais poderes mutantes, ele consegue sobreviver, por outro conseguir se regenerar o torna praticamente o único capaz de suportar a dor que é possuir um esqueleto todo feito de adamantium.

Há uma HQ da coleção da Salvat de capa vermelha intitulada Procura-se Mística. Na qual Wolverine está caçando Mística após trair os X-Men. Uma das passagens mais interessantes deste quadrinho é quando ele acaba nos revelando quais as consequências do adamantium no seu corpo. Segundo, Logan:

“Engraçado… as pessoas pensam que, só porque tenho fator de cura, não sinto dor. […] Senti cada tiro, facada, soco e queimadura que me detonaram ao longo dos anos. Mas pior ainda é a sensação quando meu corpo começa a se remendar… quando os músculos e nervos voltam a crescer. Tu não imagina a agonia. Além da dor constante de ter um esqueleto coberto por adamantium…”

Eu também achava que o fator de cura era um alento para ele, mas através desta passagem é evidente a dor terrível que Logan teve que suportar durante a injeção do metal em seu corpo. No momento que está próximo de não suportar mais, seu fator de cura começa a agir e o faz permanecer vivo. Mesmo que durante o experimento, o MER, programa de computador controlado pela ex-cientista da NASA Carol Hines, mantivesse o cérebro dele inconsciente, a luta do corpo de Wolverine para mantê-lo vivo acaba por lhe causar mais dor ainda.

Há uma cena, que ocorre após a descoberta das garras de Wolverine, na qual por meio de um raio-x os cientistas percebem que as garras possuem alguns filamentos que provocam mais dor quando as garras são extraídas. Então, os responsáveis decidem fazer uma cirurgia para cortar estes filamentos. As mãos são abertas cirurgicamente em quanto Logan está em um estado de semi-consciência. Aqui, tem-se o seguinte diálogo:

“Deus! Ele está voltando a si! […] ele… está consciente?

Sim, doutor.

E pode sentir o que estamos fazendo?

Quase tudo. Ele está imerso em dor.”

É importante frisar que essa humanização só ocorre no livro. O autor escolheu diante de diversas possibilidades narrativas para preencher os espaços do quadrinho a humanização dos participantes do experimento X. Passar páginas e páginas lendo sobre os dramas pessoais de pessoas capazes de um ato tão desumano foi enfadonho e até certo ponto irritante.

Eu tinha uma expectativa sobre a leitura de Arma X acreditando que seria um romance onde nós mergulharíamos na mente de Logan e em toda a agonia e sofrimento que ele passara. Até mesmo, talvez, nos aprofundarmos na confusão que essa experiência traumática causara na mente dele. O autor desejou transformar uma história de terror em uma narrativa aventuresca.

E aqui exploro o segundo ponto que me desagradou nesta romantização. Durante o período de inconsciência, no qual a mente de Logan estava dominada pelo MER, Gerasini decidiu contar uma aventura em paralelo na qual Logan, agente do governo canadense, invade, no período da Guerra Fria, uma instalação coreana para resgatar algo ou alguém (não fica claro objetivo da missão dele).

Novamente temos páginas e mais páginas de uma história sem nenhuma relevância para trama (talvez a cena final seja relevante, mas é um fato tão previsível que ao chegarmos nela, talvez, outro leitor possa ter a mesma impressão que eu: “Ah… então quer dizer que me levou até aqui para mostrar isso?”). Se retirarmos essa aventura, percebe-se não fazer falta ao todo da história.

Existem pontos positivos na leitura? Claro que sim. Em uma passagem próxima do final onde é mostrado o momento no qual Logan desperta e começa a massacrar toda a equipe do laboratório, militares, faxineiros… somos mergulhados na agonia da mente dele. Percebi que o escritor tinha competência para fazer uma trama mais subjetiva, mais psicológica… Destaco também as informações que nos são passadas a respeito do próprio experimento. Informações estas, vale ressaltar, não presentes na HQ.

Outro ponto positivo é quanto a edição em si. Li em formato ebook e não tenho do que me queixar: diagramação e revisão são impecáveis. As folhas que separam os capítulos possuem, algumas, claro, uns rasgões como se garras houvessem destruído as páginas.

Avaliação:

Wolverine: Arma X é um livro que deseja transformar em aventura uma clara narrativa de terror. Faz péssimas escolhas para preencher os espaços presentes na trama do quadrinho e pouco acrescenta de informação a cerca do personagem Wolverine e do próprio experimento X. Traz profundidade onde não se faz necessário e deixa rala questões importantes levantadas na HQ. Recomendo para fãs do carcaju.

Deixo claro, sempre, que as informações expressas nesta resenha evidenciam as minhas impressões pessoais como leitor de Wolverine: Arma X. Cada leitor, a partir de sua própria leitura, deve construir a sua opinião. Caso tenha se interessa em ler, não deixe de fazê-lo por causa deste texto e adquira clicando no link abaixo.

Dados da obra

Título: Wolverine: Arma-X

Autor: Marc Gerasini

Capa comum: 352 páginas

Editora: Novo Século; Edição: 1ª (1 de julho de 2016)

Idioma: Português

Dimensões do produto: 22,8 x 16 x 2 cm

Peso do produto: 499 g

Compre: Wolverine: Arma-X de Marc Gerasini

Sinopse:

Um violento andarilho com um passado misterioso torna-se cobaia de um experimento biotecnológico ultrassecreto. Logan, ex-membro das Forças Especiais do Canadá, é capturado por um grupo de cientistas e levado a um complexo de pesquisa nas Montanhas Rochosas Canadenses. Lá, sob direção do brilhante, inescrupuloso e enigmático Professor, Logan é submetido a um agonizante processo que visa despertar seus poderes mutantes e transformá-lo em Arma X – um incessante e indestrutível gerador de caos com garras de adamantium retráteis e a habilidade de se regenerar de qualquer lesão. O Professor deseja possuir e controlar sua máquina mortífera. Para atingir seus objetivos, alia-se a cientistas brilhantes, e Dr. Abraham B. Cornelius, inovador imunologista procurado pelo assassinato de sua esposa e filho. Os três invadem e torturam a mente e o corpo de Logan. Com o ímpeto de metamorfosear homem em monstro, os cientistas subestimam a força inabalável de Logan. E os resultados podem ser catastróficos. Para todos os envolvidos, a vida torna-se mais preciosa, e a morte, iminente. Nasce um Frankenstein moderno.

Falha Crítica 203 – To The Moon!!!

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Bem vindos astronautas!!! Hoje, nossos amigos Edu e Ricardo sentam pra falar desse jogo tocante e maravilhoso! Então preparem-se pra emoções nesse podcast, rasgação de seda e muito mais!!!

 

Confiram aqui a HQ complementar do jogo no site oficial AQUI

 

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Ninho do Corvo

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De onde estava, a parte alta do vale, ele vira ao longe nuvens negras se formando — sinal de que a tempestade não estava longe. Sentia no vento em seu rosto que ela trazia consigo algo mais que chuva.

O Vale de Sangue era o lugar de onde observava parte do Ninho do Corvo, suas terras. Ele não se lembrava mais o porquê daquele nome. Seu pai havia contado o motivo na sua juventude, mas agora, com a idade mais avançada, sua memória já não era tão boa. Seria, talvez, pelos canteiros de flores crista-de-galo, espalhados ao longo do terreno, vermelhas como sangue… ou talvez por alguma batalha que ocorrera lá. Mas isso já não importava; logo ele travaria sua própria batalha.

— Senhor, eles estão descendo o Vale — disse Félix, seu escudeiro. O lorde tinha grande apreço pelo escudeiro, sem saber ao certo o porquê de tanta estima. — Devem ter viajado durante a noite. Os batedores disseram que eles só chegariam amanhã.

Viu um exército se movendo em sua direção, tão grande quanto o seu. Homens bem armados, com armaduras verdes de um tom quase vivo, elmos de um dourado da cor do sol, descendo o Vale em marcha, liderados por Lorde Argos do Sol Negro, conquistador dos Pântanos de Fogo e da Torre da Neblina, e que agora mirava o seu Ninho do Corvo.

Ao lado dele vinha Ivan, um velho gigante, de uns três metros de altura, servo do lorde há vários anos, persuadido não se sabe como por ele. E um gigante, mesmo velho, é de se temer, quando se está no lado oposto ao seu em uma batalha.

— Avise a todos para se prepararem — disse Lorde Frederico do Ninho do Corvo, o Lorde de Sangue, em sua armadura vermelha, feita dessa cor para esconder seus ferimentos em batalha. Portava sua espada Sangue de Corvo, feita de ouro vermelho.

Viu algo se mover do outro lado do campo de batalha. Era uma pequena comitiva que se aproximava. Carregavam uma bandeira dourada com o sol negro no centro. Algo em torno de quinze cavaleiros. Quando se aproximaram pôde vê-los melhor. Era a guarda pessoal de Lorde Argos, que vinha escoltado no centro deles.

— Salve, Lorde de Sangue, Senhor do Ninho do Corvo! — disse um dos cavaleiros, possivelmente um jovem escudeiro recém-promovido, a julgar pelo porte físico. — Lorde Argos deseja falar com o senhor.

— Mande seu lorde sair das minhas terras e dar meia volta, ou farei minha Sangue de Corvo provar seu gosto.

— E por que eu deveria sair das terras que logo serão minhas? — perguntou uma voz vinda do meio do círculo de cavaleiros. Era o Lorde do Sol Negro, que fez seu cavalo sair do círculo de escudos que o cercavam, se pondo à frente deles. Era alto, forte e carregava um sorriso malicioso no rosto.

— Então você retornou — disse Frederico com sua voz firme. — Eu lhe disse na batalha no Riacho de Prata que, se você voltasse, eu faria você provar o aço da minha espada.

— Velho tolo! Você não aguentaria um combate singular em um torneio; o que dirá dessa batalha que está por vir. Renda-se, ou vou tomar todas suas terras, e empalá-lo com minha Espinho de Dragão, e fazer jus ao nome desse vale.

— Jamais! Não serei facilmente conquistado — respondeu Frederico.

— Veremos — respondeu Argos. Dizendo isso, deu meia volta com sua pequena comitiva e retornou para o seu exército.

Lorde Frederico deu ordens a Félix para que todos se preparassem. A batalha haveria de começar. Olhou para céu e viu as nuvens negras se posicionando sobre eles, como uma plateia ansiosa pela batalha. Elas começaram a retumbar como tambores de guerra, com fortes estrondos que faziam o chão tremer. Ou seria a marcha de ambas as tropas que causava aquele efeito?

Os homens de Lorde Frederico se posicionaram em filas de cinquenta soldados cada uma, com elmos e armaduras de um amarelo opaco, com espadas numa mão e escudos em outra, trazendo no centro a bandeira do corvo vermelho num fundo negro. Alinhados e prontos para a batalha, esperando suas ordens. Ele não tinha um discurso para dizer antes de tudo começar. Conhecia bem seus guerreiros e sabia que todos estavam dispostos a lutar por ele; que morreriam para defender aquela terra; que seriam ferozes e tenazes no campo de batalha.

— Homens, não tenham piedade deles, pois eles não terão de vocês! Tomem tudo deles, e não se entreguem sem lutar.

Então gritou:

— Ataquem, cavaleiros do Ninho do Corvo!

E tudo começou. Os exércitos chocaram-se, espadas colidiram, homens tombavam de ambos os lados, gritos de ataque e de dor se misturavam aos sons da batalha. Seus guerreiros atiravam flechas, tentavam acertar o gigante, enquanto sua infantaria atacava com força máxima. Félix, seu fiel escudeiro, estava ao seu lado atacando com uma ferocidade incrível. As espadas retumbavam umas nas outras. Num encontro de aço contra aço, ele acertou um oponente na barriga, e outro no punho, decepando a mão do adversário, fazendo-a voar pelos ares. A chuva começou a cair forte, como que para se misturar à batalha. O vento era intenso e frio; no ar, o cheiro de sangue e lama se misturavam.

Frederico atacava como um leão ataca sua presa. Queria chegar onde Lorde Argos estava, para pôr suas espadas à prova, mas ele ainda estava a uma pequena distância.

Ivan, no entanto, estava próximo a ele. Seus homens o atacavam, mas era o mesmo que atacar um paredão de pedra; não conseguiam ferir o gigante. O enorme guerreiro abriu caminho entre os corpos no chão em sua direção. Frederico sabia que não teria forças para tal adversário, mesmo estando Ivan em idade avançada.

Contudo, como que por alguma feitiçaria, quando o gigante e ele estavam frente a frente, e já se preparavam para atacar com todas as forças, ouviram um poderoso estrondo e um clarão. Quando Frederico olhou novamente viu Ivan tombando aos seus pés. E, olhando com mais atenção, viu um enorme buraco em sua cabeça, com fumaça saindo de lá. Um raio diretamente no cérebro foi o que houve. Frederico teve sorte pelo gigante não ter caído em cima de si; se estivesse um passo à frente teria sido esmagado.

Agora Lorde de Sangue se dirigia para onde estava o Lorde do Sol Negro. Dois cavaleiros bloquearam seu caminho. Ele partiu para cima deles. Com a Sangue de Corvo em sua mão, desferiu um golpe contra o primeiro, mas esse defendeu-se muito bem contra sua espada. Frederico atacou novamente e o cavaleiro bloqueou outra vez, mas dessa vez foi mais rápido e, ao sentir o bloqueio, sacou sua adaga escondida e a fez atravessar o oponente na barriga. Ele caiu de joelhos aos seus pés. Estava morto. Ao virar-se, deu de cara com a espada do segundo oponente passando rente ao seu peito, mas ele estava com uma expressão de dor e tombou para o lado. Foi quando pôde ver que Félix tinha golpeado seu adversário pelo flanco direito, salvando sua vida. Olhou ainda com mais apreço para o rapaz e disse:

— Mande o exército avançar pelos flancos.

O rapaz saiu correndo, sem questionar suas ordens.

Finalmente ele pôde encarar Lorde Argos frente a frente. Eles não disseram uma palavra; apenas se lançaram um contra o outro. O Lorde do Sol Negro era rápido e forte; seus golpes eram como um martelo de um ferreiro moldando o aço em cima de uma bigorna. Frederico, no entanto, também era um duro adversário, e atacava com fúria. Sangue de Corvo e Espinho de Dragão colidiram. Argos faz um movimento giratório, e por pouco não decepou a cabeça de Frederico, que por instinto se abaixou no momento certo. Quando se levantou, devolveu o golpe e pensou “acertei”, mas se enganou. Argos era mais rápido; conseguiu se desvencilhar do golpe e o derrubou no chão, fazendo seu tronco e, logo em seguida, sua cabeça baterem fortemente contra uma pedra.

Sentindo uma forte dor na parte de trás da cabeça, ele sabia que precisava levantar rápido, precisava revidar, mas não havia força. Tentou fazer um movimento brusco para se levantar, mas estava zonzo por causa da pancada, e caiu novamente. Sentiu uma forte dor na barriga. Não era a primeira vez que sentira aquilo. Com certeza havia quebrado uma ou duas costelas. Tentou se levantar novamente, mas as forças não vinham, seu corpo estava velho. Não poderia ser derrotado por uma pedra, não quando estava defendendo suas terras. Foi quando olhou para o lado em direção à batalha. A chuva caindo em seu rosto, o gosto de sangue na boca, e não acreditou no que via: Félix estava cercado por muitos soldados lutando e gritando. Era bravo, mas logo seria derrotado. Seus homens tombavam um a um no choque dos exércitos, como se fossem uma plantação de milho seco tombando durante uma forte da tempestade.

Tentou se levantar mais uma vez, mas foi em vão. O corpo não reagia, a pancada havia sido forte. Ele olhou para cima: a tempestade começava a diminuir para uma leve garoa. Viu as pesadas nuvens o encarando, olhando sua derrota. Ouviu passos se aproximando. Sentia que sua hora havia chegado, e que no fim os papéis se inverteriam, e seria ele a provar o aço de Lorde Argos, para depois ser empalado como prometera ferozmente a seu oponente. Fechou os olhos e aguardou o golpe final.

Mas esse golpe jamais veio. Ele apenas ouviu uma voz:

— Consegui encontrá-lo! Ele está aqui — disse uma voz. — Até que enfim o achamos! O senhor está bem? — perguntou a voz.

Frederico não respondeu. Virou-se e abriu os olhos para ver quem seria. Era um jovem que estava em pé ao seu lado, de braços fortes, e rosto familiar. Mas não o reconhecia.

— Se consigo levá-lo até a sede? Claro que consigo — dizia o jovem a uma pequena caixa mágica próxima ao seu rosto. “Será ele algum mago?”, pensava o Lorde de Sangue. Até que perguntou:

— Quem é você? Eu o conheço?

— Claro que conhece. Sou eu, Carlos! — o jovem respondeu.

— Você é algum mago? — indagou o Lorde.

— Mago? Não vovô, sou seu neto. Não se lembra? — disse Carlos.

— Neto? — Frederico perguntou confuso.

— Sim. E pelo visto o senhor esqueceu de tomar o remédio hoje de manhã, não foi? O que estava fazendo nessa tempestade?

Frederico não compreendia o que estava acontecendo, mas respondeu.

— Defendendo o Ninho do Corvo.

— Vovô, Ninho do Corvo é sua fazenda. E defendia ela de quem?

— Contra Lorde Argos — e apontou o dedo para o seu oponente, que ainda o encarava a uma pequena distância. Mas já não tinha a mesma aparência. Parecia diferente.

— Vovô, aquele é o espantalho da plantação de girassóis do vizinho. E pelo visto o senhor acabou com uma boa parte deles. Por pouco não acabou com o espantalho.

— Mas e o gigante caído…? Você pode vê-lo, não pode?

— O que vejo é aquela velha árvore de cedro, que caiu durante a tempestade. E por sinal, bem próxima ao senhor.

— Mas… e meu exército? Vários tombavam perante o inimigo…

— Exército, vovô? O que vejo tombado é nossa plantação de milho, que já está passando da hora de colher. Com esse vento forte durante a tempestade eles tombaram aos montes. Agora vamos para casa. Vovó está preocupada com o senhor.

— Não consigo levantar, estou sem forças. E acho que com uma ou duas costelas quebradas.

— Fique calmo, eu o carrego até em casa. Vovó já deve ter ligado para o médico. Ele saberá o que fazer.  

— Félix. Onde está Félix?

— Quem é Félix, vovô?

— Meu escudeiro.  

— Vovô, não tem nenhum escudeiro aqui. Quando cheguei, apenas Sam estava aqui, perto do senhor. E foi graças aos latidos dele que pude te achar.

— Sam?

— Sim, seu cachorro. Está nos acompanhando, veja!

Olhou e viu um forte cão branco, abanando o rabo, ao lado deles.

— E minha espada? Não podemos deixá-la aqui.

— A única coisa que estava com o senhor era sua bengala. E a estou levando também. Gigantes, cavaleiros, espadas e escudeiros. Parece que o senhor andou participando de uma grande batalha — disse Carlos. — Ao chegar à sede, a primeira coisa que fará será tomar seu remédio da esquizofrenia.

— Esquizofrenia — o velho repetiu, ainda perplexo, tentando entender que magia era aquela, que mudara o destino da batalha.

— Sim, vovô, esquizofrenia. Logo o senhor estará bom. Agora vamos. Sua donzela nos aguarda, cavaleiro do Ninho do Corvo — dizendo isso, Carlos sorriu, ergueu o velho nos braços, que não pesava muito, e pôs-se a caminhar em direção à sede da fazenda.



Luís Henrique da Cunha
 é um nerd assumido,  muito fã de Tolkien e apaixonado pela sua obra. Começou a escrever esse ano, e a cada dia toma mais gosto pela escrita. Seus contos são de ficção e fantasia, gêneros que aprecia.

CabulosoCast #203 – Entrevista com Walter Tierno

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Olá Cabulosos e Cabulosas! Neste capítulo, entrevistei o autor, ilustrador, editor (dentre outras funções): Walter Tierno. Além de falar de suas obras, Cira e o Velho, Anardeus e Como Tatuagem; hoje vocês conhecerão um pouco sobre seu trabalho na Giz Editora e saberão como é ser um autor agenciado. Um bom episódio para vocês.

Narração Lucas Vinícius

Atenção!

Para ouvir basta apertar o botão PLAY abaixo ou clique em DOWNLOAD (clique com o botão direito do mouse no link e escolha a opção Salvar Destino Como para salvar o episódio no seu pc). Obrigado por ouvir o CabulosoCast!

Quer baixar o episódio em arquivo rar?

Para baixar a versão em zipada clique aqui, em seguida cole o link de download e clique na opção convert file.

Citados durante o programa

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Perdidos na Estante #003 – O Autismo e a Literatura

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Salve, salve podosfera! Esse episódio do Perdidos na Estante é muito especial. Dia 02 de abril é o Dia Mundial de Conscientização do Autismo e por isso Domenica Mendes e Priscilla Rúbia convidam Rick Galasio e o autor Lauro Kociuba para fazer a ponte entre o autismo e a literatura. Existem livros com personagens autistas? Quais são as características desses personagens? Por que é importante que eles existam? Representatividade importa? Tudo isso discutido com muito amor e descobertas. Vem com a gente!

Atenção!

Para ouvir basta apertar o botão PLAY acima ou clique em BAIXAR.

Citados durante o programa

[Filme] Código para o Inferno
[Link] O Autismo e a Fantasia por Lauro Kociuba
[Link] Diretor de Overwatch confirma que Symmetra é autista
[Filme] O Homem Bicentenário
[Netflix] Os Homens que não amavam as Mulheres (adaptação americana)
[Netflix] Os Homens que não amavam as Mulheres (adaptação sueca)
[Coluna] Dicas de escrita de Octávio Aração por Rick Galasio
[Coluna] Foca na Escrita! por Rick Galasio
[Coluna] Dicas de Josy Stoque para você se tornar um excelente escritor ou escritora por Rick Galasio
[Coluna] A dor cria um escritor por Rick Galasio
[Coluna] Deu branco, e agora? por Rick Galasio

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[Amazon] Kafka não veio da Paula Dassie
[Amazon] O Homem Bicentenário
[Amazon] A Música do Silêncio
[Amazon] O Nome do Vento
[Amazon] Os Homens que não Amavam as Mulheres
[Amazon] The Way of Kings
[Amazon] A Liga dos Artesãos do Lauro Kociuba
[Amazon] Estações de Caça do Lauro Kociuba
[Amazon] Promessas Antigas: Um conto alvor na galeria Creta do Lauro Kociuba

Agradecimentos:

Paula Dassie pelas incríveis narrações deste episódio
Ao Rick Galasio pela elaboração da pauta e abertura deste episódio
Arte de logo e layout de vitrine: Rebecca Agra

Saiu o trailer de Star Wars: The Last Jedi!

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Antes de tudo, assista:

Há alguns meses ficamos sabendo do título do mais novo filme da saga Star Wars “The Last Jedi que estréia em dezembro deste ano e agora finalmente temos o primeiro trailer com Luke dizendo: It’s time for the Jedi… to End” (É hora dos Jedi… acabarem)

(Vou deitar aqui um pouquinho)

Star Wars: The Last Jedi tem no elenco Daisy Ridley, John Boyega, Adam Driver, Carrie Fisher, Mark Hamill, Oscar Isaac, Domhnall Gleason, Gwendoline Christie, Kelly Marie Tran, Lupita N’Yongo, Anthony Daniels e Laura Dern.

Também saiu esse cartaz maravilhoso:

O hype bateu, sim ou com certeza?

 

Falha Crítica 202 – O Punho de Ferro!!!

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Sim, jovens discípulos, hoje, nosso mestres  Edu, Basso e Harris, se juntam no dojo do Covil pra falar sobre essa serie que é tão polemica entre os fãs, então descubram hoje qual o defensor mais bonito e muito mais nesse episódio! DIVIRTAM-SE!!!

 

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Jude Law é o novo Alvo Dumbledore na continuação de Animais Fantásticos e Onde Habitam

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Com estreia prevista para novembro de 2018, o segundo filme da franquia “Animais Fantásticos e Onde Habitam” já tem seu novo Alvo Dumbledore: o ator Jude Law foi o escolhido para o papel.

Jude Law começou com a sua carreira em filmes como “Círculo de Fogo” e  “Closer – Perto Demais“, se tornando mais conhecido entre os jovens por suas participações em “Sherlock Holmes” e “Rei Arthur – A Lenda da Espada“.

Da sequência de “Animais Fantásticos e Onde Habitam” já foi anunciado que se passará nos Estados Unidos, para que conheçamos a magia na América, além de envolver o período da Grande Guerra, nos mostrando o papel dos bruxos nesse episódio. Enquanto o mundo está em guerra, Dumbledore enfrenta a sua grande guerra contra uma pessoa importante do seu passado, o mago Grindewald, interpretado por Johnny Deep.

91 Days

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Se você gosta de filmes da máfia, esse é o anime!

Agora você pode vender seus livros novos e usados na Amazon!

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Sabe aqueles livros que você não pretende ler e que gostaria de vender? A Amazon pode te ajudar! A empresa lança hoje seu marketplace para a venda de livros.

Você pode pensar que isso irá prejudicar os sebos, mas muito pelo contrário: pessoas físicas e jurídicas poderão vender livros novos e usados no site da Amazon. Ou seja, o sebo poderá colocar seu estoque a venda, assim como o leitor e colecionador.

Para a Amazon o resultado promete ser satisfatório. Com alguns parceiros iniciais o site ganhou a adição de 100 mil novos títulos, sendo exemplares novos, usados, raros, esgotados, dentre outros. Para o consumidor, pouco muda. Ao comprar pelo site o comprador poderá ver se o livro é vendido pela Amazon ou por terceiros, além de poder conferir taxa de entrega e estado do livro (no caso dos livros usados).

Amei! Quero colocar meus livros a venda a-go-ra! Como funciona?

A Amazon oferece dois tipos de cadastro de vendedores: o profissional e o não profissional. Para o profissional há uma mensalidade de R$ 19,00 (isenta nos primeiros três meses) e traz alguns benefícios, como possibilidade de venda para o exterior (Estados Unidos, Canadá e México) atualização por API, criação de políticas de fretes diferenciadas por região do país, cadastro de múltiplos livros por tabela, entre outros.

Para o não profissional, não há limite de venda, mas é bom calcular para ver qual perfil se enquadra melhor baseado na quantidade que você pretende vender no site. Isso porque a cada livro vendido a Amazon cobra uma taxa de R$ 2,00 e a empresa também fica com 10% do valor da transação, incluindo o preço do produto somado ao frete. Por isso, se você pretende vender mais de 10 livros por mês (10 x R$ 2 = R$ 20, número maior do que os 19 reais da assinatura) melhor assinar o perfil profissional.

Mas e os espertinhos de plantão? Será que não vai ter calote?

Essa é uma preocupação da Amazon e a empresa vai ficar de olho nos vendedores. Os que recebem reclamações constantes e são muito mal avaliados, com vários problemas não resolvidos, serão avaliados e podem ser proibidos de vender no site.

Isso porque o comprador fica coberto pela Garantia de A a Z da Amazon, ao efetuar uma compra no marketplace, seja a Amazon ou não o vendedor em questão. Isso garante que o produto será entregue no estado de conservação cadastrado no site. Caso o vendedor não deixe o consumidor satisfeito, a Amazon entra em campo. A empresa poderá devolver o dinheiro integral do consumidor que se sentir lesado.

Já começou a fazer sua listinha do desapego?

Fonte

NewPop anuncia novel de Re:Zero e outros títulos!

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No primeiro vídeo da editora NewPop — o NewPop Now —, o diretor-presidente Junior Fonseca anunciou três novos títulos, sendo o total de três novels e um mangá. São eles:

Toradora (novel) – completa em 10 volumes

Shakugan no Shana (novel e mangá) – completa em 26 volumes

Re:Zero (novel) – atualmente com 8 volumes

Veja o vídeo com os anúncios:

E aí? Algum entra para a sua coleção?

Covil de Livros 78 – O Perfume

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Bem-vindos, amigos, ao Covil de Livros! E hoje teremos um programa mais intimista, somente com o boticário Basso e o alquimista Edu para desvendar a receita por detrás do livro O PERFUME, escrito pelo alemão Patrick Süskind e publicado em 1985.

 

Neste episódios nossos dois cheirosos podcasters tentam desvendar a psique do protagonista do romance: ele faz perfumes para poder matar ou mata para poder fazer os perfumes? Quais as semelhanças entre ele, a Petra da HQ Holly Avenger e o Sayler da série Heroes? E qual seria o cheiro do perfume que ele criou no final?

Continuamos nossa ENQUETE e queremos saber se vocês preferem um programa separado para a leitura de comentários ou se voltamos a colocá-la no final dos episódios. Opine!!!

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Orange

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Sim, Orange já saiu tem um tempo, mas por motivos maiores ($$$) só realizei a assinatura agora e recebi já os três primeiros volumes de cinco. Conheci Orange por scan e logo me surpreendeu pela temática que traz além do romance. Foi uma grande felicidade quando a JBC disse que publicaria o mangá.

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Começamos com Naho indo para a escola no primeiro dia de aula do colegial. Saindo de casa ela vê uma carta endereçada a ela e enviada por… ela. Como está atrasada, deixa para ler a carta depois e corre para a escola. O professor anuncia um novo aluno e sai de sala para trazê-lo e Naho aproveita o momento para ler a carta que foi escrita por ela mesma de 10 anos no futuro. A carta conta em detalhes acontecimentos do dia, como ela sair atrasada e o novo aluno na sala que se chama Kakeru e que sentará ao seu lado.

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Para a surpresa de Naho todas essas informações se provam verdadeiras e traz ainda pedidos estranhos como: não convidar Kakeru de forma alguma para sair após a aula. Porém, ele parece tão feliz e quando seus amigos convidam Kakeru, exatamente como a carta disse que iria acontecer, ela não impede. Já no primeiro volume entendemos o motivo do pedido da Naho do futuro. O motivo da carta é para salvar Kakeru. Dez anos no futuro ele não está presente, morreu em um acidente com 17 anos.

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Naho continua lendo as instruções da carta desejando salvar Kakeru e mudar o futuro. A carta continua acertando em praticamente tudo, até em quando ela se apaixonará por Kakeru. Além da Naho do presente, vemos como está a Naho do futuro, que parece feliz, mas cheia de arrependimentos. Nesse primeiro volume o foco fica mais no romance entre Naho e Kakeru, um típico shoujo, mas Orange ficou conhecido por ser um shoujo que virou seinen por causa dos próximos volumes e o tema que eles trazem: a depressão.

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Kakeru sofre de depressão e pensa constantemente em acabar com sua vida. Logo no primeiro volume, sabemos que o acidente na verdade não foi um acidente… E salvar Kakeru vai além de impedir um acidente, é livrá-lo da depressão, mostrar a ele que estão ali por ele e que a vida pode ser divertida.

Considerações Técnicas

Quando Orange foi lançado surgiram diversas reclamações sobre suas páginas transparentes. Realmente, enquanto você lê dá pra ver silhuetas das próximas páginas, mas até agora não atrapalhou minha leitura.

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Além de Orange, o mangá traz uma outra série da autora nas páginas finais, é o Haruiro Astronaut (Autronauta Cor-de-Primavera) e é bem diferente de Orange focando completamente no romance com meninos e meninas lindos, maravilhosos e delicados.

Considerações Finais

Foi por ir além do que um shoujo normalmente vai, que Orange me conquistou. Não sei como termina e como a autora vai explicar como a carta chegou ao futuro e se grandes mudanças aconteceram na vida da Naho do futuro, mas Orange já conquistou um lugarzinho na minha estante (e no meu coração <3) por tratar de um tema tão pesado de forma singela.

NOTA:

Nome:  Orange, Haru-iro Astronaut, Haruiro Astronaut, Spring-Colored Astronaut
Publicado por: Editora JBC
Valor: R$ 14,90 – Mensal (Finalizado no Japão com 5 volumes)
Páginas: 221
Distribuição: Nacional
Publicado (no Japão): 2012 ~ 2015
Autor: Ichigo Takano
Gêneros: Drama, Romance, Escola, Sci-fi, Shoujo
Myanimelist

E o anime? (Atualizado em 10/04/2017) 

Abertura

Ano passado, Orange ganhou uma adaptação em anime com 13 episódios. De modo geral, o anime é bem fiel a obra, porém acho que poderia ter até menos episódios.

No início do anime, temos muitas cenas que são claramente pra gastar alguns minutos e assim completar o episódio, algo que ficou tão claro que se tornou enfadonho. Porém isso só dura por cerca de cinco episódios e o restante do anime serviu para relembrar o mangá, além de reforçar a personalidade de alguns personagens.

Dois personagens ganham destaque com a adaptação em anime: a Naho, que não poderia deixar de ser pois é da visão dela que a história é contada. No anime ficamos com vontade de entrar na história e ajudá-la. A impressão é que se dependesse unicamente da Naho Kakeru não seria salvo, pois ela tem muito receio de dar certos passos e realizar certas mudanças. Mas para balancear essa travada da Naho temos o outro destaque, o do Suwa. No futuro Suwa é casado com Naho e por isso é muito difícil para ele realizar mudanças no presente, já que ele pode mudar esse futuro com isso, mas, se o pagamento dele se casar com a pessoa que ele gosta é a morte de Kakeru, ele prefere abrir mão da Naho e com isso temos o personagem mais querido de Orange.

A qualidade da animação decai em alguns episódios e só por isso ela não ganha a nota máxima, mas a história continuou me tocando e me marcando. A depressão de Kakeru se torna palpável e muito mais real em uma animação. Suas ações, palavras e sorrisos falsos doem ainda mais. Para quem leu o mangá e lembra da corrida no festival da escola, saiba que no anime foi o meu episódio favorito (o episódio 10 para quem se interessar).

Tanto para quem não leu o mangá, tanto para quem leu e amou, o anime de Orange cativa e emociona. Vale a pena se encontrar com Naho, Kakeru, Suwa, Hagita, Azusa e Takako mais uma vez.

Nota:

Nomes: Orange, (オレンジ)
Número de episódios: 13
Foi ao ar em: 4 de julho de 2016 ~ 26 de setembro de 2016
Gêneros: Sci-fi, Drama, Romance, Escolar, Shoujo
Myanimelist
Crunchyroll

Falha Crítica 201 – Logan!!!

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Bem vindos mutantes!!! E se preparem pois hoje, Basso, Edu e o Daniel, se reúnem pra falar desse filme que agradou MUITO a maioria, mas, deixou outros decepcionados, quer saber como nossos pimpolhos se sentiram??? Então, coloquem o fone de ouvido e divirtam-se!!!!!!

 

Confiram o trabalho do Dani nosso convidado com esse podcast Supimpa cliquem AQUI

 

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Perdidos na Estante #002 – Gêneros que nos fizeram leitores

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Salve, salve podosfera! Nesse episódio do Perdidos na Estante a equipe se reúne para relembrar! Domenica Mendes, Priscilla Rúbia e Lucas Ferraz discutem quais livros fizeram parte do início de suas vidas de leitores. Quais gêneros eram os preferidos? Quais autores? Será que ainda gostamos dos livros que nos encantaram no começo? Dá-lhe o play e vem descobrir!

Agradecimentos ao Paulo Elache por nos emprestar sua voz para a abertura deste episódio.

Atenção!

Para ouvir basta apertar o botão PLAY acima ou clique em BAIXAR.

Citados durante o programa

[Link] Skoob
[Link] Agatha Christie
[Link] Johannes Mario Simmel
[Imagem] A incrível capa de O Iluminado
[CabulosoCast] Grau 26
[Link] Livros da Isabella Freitas
[Link] Livros da Julliana Costa
[Link] Editora Draco
[Link] Revistra Trasgo
[Link] Editora Estronho

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Arte de logo e layout de vitrine: Rebecca Agra