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O segundo trailer legendado de “It – A Coisa” saiu e é muito mais assustador!

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É isso mesmo! A Warner Bros acabou de liberar o segundo trailer legendado de “It – A Coisa”, um dos filmes mais esperados para o ano de 2017.

Baseado no livro gigantesco “It – A Coisa” do escritor Stephen King, o filme chega aos cinemas no feriado de 07 de setembro de 2017 e é a segunda adaptação do livro para o audiovisual já que no ano de 1990 ele foi lançado em formato de minissérie nos Estados Unidos e depois relançado em formato de filme sob o nome “It: uma obra prima do medo”. A nova adaptação será dividida em duas partes, sendo que ainda não foi anunciada a data de lançamento da parte II.

Vale ressaltar que o segundo trailer traz muitas cenas inéditas e nos coloca cara a cara com o temido Pennywise, o palhaço que assombra aos leitores de King há décadas. A Coisa não está de brincadeira e está chegando no Maine para se estabelecer, custando quantas vidas de crianças for necessário!

O vilão é interpretado pelo ator Bill Skarsgård que em entrevista ao The Wrap contou que sua caracterização para as cenas do filme fez com as crianças no set de filmagem chorassem.

Em um determinado momento eles armaram toda essa cena. Algumas crianças chegaram e elas não me viram ainda. Os pais trouxeram esses pequenos figurantes, certo? E aí eu saio como Pennywise evi a reação dessas crianças. Algumas estavam realmente intrigadas, mas algumas não conseguiam olhar para mim e outras estavam tremendo. Um garoto começou a chorar. Ele começou a chorar e o diretor gritou: ação! E quando dizem ‘ação’ entro completamente no personagem. Então algumas dessas crianças ficaram aterrorizadas e começaram a chorar no meio da cena e percebi: ‘Puta m*rda. O que estou fazendo? O que é isso? Isso é terrível!“, contou.

Você vai ter coragem de enfrentar A Coisa nos cinemas?

 

 

CabulosoCast #205 – Recomendações 4

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Olá Cabulosos e Cabulosas! Neste episódio, indicamos livros e mangás para o seu deleite. Participaram do programa: eu (Lucien o Bibliotecário), Priscilla Rúbia, Domenica Mendes , o convidado Marcelo Zaniolo e o padrinho Thiago Moskito. Um bom episódio para vocês!

Atenção!

Para ouvir basta apertar o botão PLAY abaixo ou clique em DOWNLOAD (clique com o botão direito do mouse no link e escolha a opção Salvar Destino Como para salvar o episódio no seu pc). Obrigado por ouvir o CabulosoCast!

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Citados durante o programa

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CG Especial GoTS7E2 – Stormborn

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Continuando a saga em discutir os episódio da série de TV Game of Thrones, Basso, Domenica Mendes do Leitor Cabuloso, Natália do Player Select e Oliver Perez do Grande Coisa se reúnem pra comentar o episódio 2 – STORMBORN.

Não se esqueçam que este podcast é destinado pra quem já assistiu o episódio, porque está recheado de SPOILERS!

Deixem nos comentário o que vcs acharam do episódio.

Assista ao primeiro trailer de Jogador nº 1

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A Comic Con se tornou referência no quesito de lançamentos de trailers de filmes e séries que estamos aguardando com ansiedade e nesse ano não foi diferente. Em meio a trailers como Thor, Liga da Justiça e Stranger Things, a Warner nos surpreendeu com o trailer de Ready Player One, ou Jogador nº 1 como chamamos por aqui.

A trama se passa em 2044, um futuro distópico onde a sociedade se refugia dos problemas na realidade virtual chamada Oasis. Quando o criador da realidade virtual morre, ele deixa um easter egg dentro da sua criação e quem o encontrar herda sua fortuna, além do próprio Oasis. Wade, interpretado por Tye Sheridan, é um dos vários jogadores que corre atrás desse prêmio.

A adaptação na direção de Steven Spielberg estava marcada para estreia no fim deste ano, mas foi adiada para 2018, ainda sem data definida.

Falha Crítica 214 – 4×3=12 Indicações Da Netflix!!!

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Bem vindos ouvintes!!! Hoje nossos amigos Edu, Basso e Rick revivem essa serie de indicações que vocês tanto amam, e hoje eles indicam 4 programas(filmes, series e por ai vai) da Netflix pra vocês se divertirem naquele momento que você não tem nenhuma idea de como preencher suas horas ociosas no final da tarde, então, peguem seus fones e divirtam-se!!!

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O Fantástico Cotidiano – 1- Questão de ponto de vista!

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Agradecimento especial à compreensão de Domenica e Lucien … vocês não existem! #EXISTEMSIM! Que bom né??? Sou muito feliz e muito grata por ter você dois e todos os cabulosos na minha vida!

Muita gente já veio conversar comigo à respeito do que é Literatura Fantástica. Se esse ou aquele livro seriam classificados como fantástico ou não.

Mediante tal evento, resolvo eu dar uma pausa no amor (pausa, porque o amor não tira férias, mas pausa pode) e tentar responder algumas perguntas à respeito do tema…literatura-fantastica_feat-1920x1080

Mas aí, surge então a pergunta… O que é o fantástico?

Tem-se, atualmente uma tendência fortíssima de considerar fantástico tudo que é “fora do real” ou que não existe, mas que por algum motivo passa a existir para justificar alguma coisa.

É muito fácil e automático pensar em Fantástico e imaginar dragões, mundos fictícios, coisas que não existem… ou TUDO que não existe mas pode existir, né?

Pfada47or exemplo: o que seriam das crianças sem as fadinhas do dente? O que seriam das florestas sem os unicórnios? O que seriam das crianças sapecas sem os gnomos?

O que torna o fantástico realmente fantástico, segundo TODOROV, (um dos maiores teóricos desse ramo senão o maior) é que a essência desse gênero consiste na irrupção, em nosso mundo, de um acontecimento que não pode ser explicado pelas leis racionais.

Ou seja, o fantástico existe para nos explicar o que nos falta à realidade.

Depois de certo tempo, percebi que na verdade convivemos com o fantástico o tempo todo, só não damos a devida atenção a ele. O fantástico está presente em cada movimento do nosso dia a dia: pequenos gestos, crenças, atos, olhares, formas, cores, btumblr_nuzoraFFKu1s4nnijo1_500rilhos…. Coisas realmente inexplicáveis acontecem!

Existem muitos fatores para que algo se torne fantástico (e isso pode ser um pouco subjetivo, visto que o que é fantástico para um pode não ser para outro – sim existe uma briga medonha aqui para que se defina isso entre os teóricos) ou para que seja caracterizado como tal pela literatura:  acontecimentos mágicos, seres sobrenaturais e com poderes, viagens no tempo, pó de pirlimpimpim ou de flu são os mais evidentes.

São esses elementos Mágicos que fazem com que tenhamos que admitir, segundo Todorov, que se façam novas leis para a natureza criada pelas quais o fenômeno do FANTÁSTICO possa ser explicado. Essa é (acredito eu) a principal característica do gênero.

Aí, me volto à pergunta lá do início do texto… Mas então o que é Fantástico?

Me vem a resposta de mais de 30 anos de livros + faculdade de Letras + pós de Literatura + disciplinas aleatórias….:

Tudo

Referências:

As dimensões do Fantástico – José Paulo Paes

Introdução à literatura Fantástica – Tzvetan Todorov

Uma Leitura do Fantástico: A invenção de Morel (A.B. Casares) e o Processo (F. Kafka). Revista Letras, 53, Curitiba, p. 109-123. Junho 2000 – Karin Volobuef

 

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CG Especial GoTS7E1 – Dragonstone

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Sim, gostamos muito de GoT e não vamos esperar até o fim da temporada pra gravar um podcast, então toma aí o primeiro especial comentando o primeiro episódio da nova temporada! Com a participação do Basso, da Domenica Mendes do Leitor Cabuloso, do AJ Oliveira dos 12 Trabalhos e da Marcela (lá do twitter mesmo)!

O programa não tem edição, não tem trilha, mas pra compensar tem muitos SPOILERS!!!

Novo trailer legendado de Blade Runner 2049

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A tão esperada sequência de Blade Runner (1982) ganhou mais um trailer oficial e já legendado. Blade Runner 2049 conta com Ryan Gosling, Harrison FordRobin Wright no elenco.

A história se passa muitos anos após os acontecimentos do primeiro filme e o foco está no policial K (Gosling) que descobre alguns segredos sobre o passado e vai em busca do paradeiro de Rick Deckard (Ford), antigo Blade Runner que está desaparecido há três décadas.

Ridley Scott, o diretor do clássico, participa como produtor executivo e a direção fica por conta de  Denis Villeneuve, que contou que Scott sugeriu unir ficção científica e a arte de filme noir para trazer uma nova visão da condição humana. O longa é uma continuação do primeiro.

Blade Runner foi baseado na obra  “O Caçador de Androides” de Phillip K. Dick, um clássico da literatura de ficção científica.

Leia a coluna A atualidade política da ficção científica de Philip K. Dick

O filme estreia em 05 de outubro de 2017.

 

Saiu o novo trailer legendado de #ATorreNegra #TeamRoland ?

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A Sony Pictures liberou o novo trailer legendado de #ATorreNegra, primeiro filme adaptação da saga de mesmo nome do mestre das escritas Stephen King.

O trailer traz cenas inéditas e apresenta um pouco mais do mundo de Roland, o Último Pistoleiro e de seu inimigo, O Homem de Preto. Roland aparece como um possível protetor da Torre Negra responsável pela manutenção de todos os universos, enquanto o Homem de Preto aparece com o objetivo de destruir o mundo do Pistoleiro e o mundo de Jake, o adolescente da Terra que acompanha o herói em sua história.

Segundo o diretor do longa, Nikolaj Arcel, o filme continua a saga após o término dos livros. Podemos concluir, pelas imagens já lançadas nos trailers que o filme busca, assim, trazer conteúdo original ao mesmo tempo que tem o compromisso de nos apresentar o universo criado por King. Dessa forma, o filme acabará agradando todos os públicos.

Ouça o CabulosoCast #150 sobre A Torre Negra

Leia a resenha de “O Pistoleiro – A Torre Negra volume I” de Stephen King

 

Confira o trailer:

 

 

O filme tem data de lançamento agendada para o dia 24 de agosto de 2017 no Brasil. #ATorreNegra 

Falha Crítica 213 – Cabeça de Teia

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Bem vindos jovens vingadores!!!! Hoje nossos amigões da vizinhança Edu, Basso e Rick se juntam pra falar do novo filme do nosso cabeça de teia favorito, então preparem-se pra ouvir tudo desse que talvez seja um dos mais aguardados filmes do universo Marvel, então preparem o atirador de teia, pra ouvir as opiniões e achismos dos nossos queridos amigos!!!

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Sobre o direito inexorável de exercer nossas escolhas

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Vivemos um mundo formado por bolhas de opinião.

Ponto.

Embora não seja uma realidade realmente recente – a sociedade ser moldada por opiniões barulhentas, não raramente extremistas é um fato desde os primórdios da civilização, do contrário não teríamos relatos de gente sendo queimada em fogueiras (este é um fato na realidade bem chato e, principalmente, intensificado pela web). O advento da possibilidade de curtir/apoiar/patrocinar/divulgar/compartilhar/dar joinha na opinião alheia de maneira barata e massiva fez com que pessoas que, mesmo sendo completamente diferentes e tendo ideologias completamente opostas se agrupassem em torno de UMA única ideia, quase como se formassem um clã. Não é rara essa única ideia ser o exemplo mais agressivo e abusivo de opinião que existe por aí – temos um nome para isso, inclusive! Chama-se discurso de ódio. E o que deixa a coisa complicada mesmo é que esse povo faz barulho.

Tipo, muito. Mesmo. E no fim das contas, uma torrente de ódio é cuspida rede afora por algumas coisas sem a menor lógica. Querem um exemplo?

Olha gente, essa é a Juliana. A Ju gosta de Mocotó. Tipo, nossa, gostar não é bem a palavra certa pra definir a coisa. A Ju AMA Mocotó. Ela IDOLATRA esse negócio que alguns gostam muito, outros um pouco e tantos outros acham a coisa mais asquerosa que já provaram em sua vida. Porque, veja bem, mocotó não é para todos. Há quem diga, inclusive que mocotó não deveria ser para ninguém porque, afinal, quem diabos ia querer um troço que – dizem as más línguas – é de puro mal gosto, não tem o menor requinte, não acrescenta nada a vida e se bobear faz até mal ao cérebro. Mas pra Ju isso não faz a menor diferença. É uma vida baseada em mocotó. É mocotó no café da manhã. No almoço. No jantar. Na internet. Na biblioteca. As vezes até mistura o mocotó com umas coisas nada a ver com o negócio. Mocotó pra dar e vender, e se dependesse da Ju, ela nem dormia, só pra continuar consumindo o tal do mocotó.

No entanto, por mais que esta atitude não seja considerada a mais satisfatória pelos gourmands mundo afora, a real é que, bem, quem está degustado a porcariERN, quer dizer, o bendito mocotó é a Juliana. Quer dizer que, a não ser que a Juliana venha ENFIAR o mocotó pela sua goela abaixo (literalmente), não tem absolutamente nada de errado nela gostar disso, certo? Ora bolas, nem faz sentido os puristas da degustação crucificarem o coitado do mocotó. Você nunca vai ver um mocotó concorrendo, por exemplo, com um produto top de linha e super refinado – A não ser que seja um (pffft) Mocotó BOM PRA C**** – porque simplesmente são coisas diferentes, entende? Então a Ju tem todo o direito de consumir o mocotó dela, beber, comer com o mocotó, dizer o quanto gosta e admira quem fez, como aquele mocotó representa a vida dela e etc. Porque a verdade é que o bendito do mocotó não está machucando, incomodando ou atrapalhando NINGUÉM!

De acordo? É um ponto de vista válido? Sério? Ufa, ainda bem!

Agora troque a palavra “mocotó” por “livro de youtuber”.

É isso aí!Vou dar até um segundo pra você se recompor.

Tenha certeza: você já praticou preconceito alguma vez na vida. E como leitor, o preconceito literário sem dúvida deve ter te feito de vítima. É normal, a gente começa assim mesmo. Mas não precisa terminar desse jeito. O fato é que – longe de mim defender que qualquer leitura já vale. Senão vou ter que abrir para o papo que a Bíblia já é um livro com histórias o suficiente para se guiar na vida. – no fim das contas se trata de um gosto pessoal. É um tipo de literatura que tem um tipo de clientela, muito bem mirada e cooptada. Não há porque sentir raiva, indignação ou nojo de um livro de Youtuber apenas porque é um livro de youtuber, e muito menos de um leitor de um youtuber apenas porque ele consome este tipo de leitura. Ninguém aqui está roubando cliente de ninguém, e tenha certeza que os livros de youtubers não são alternativas viáveis para um Pullitzer ou um Prêmio Hugo. E, embora nem todo o livro estimule a leitura, ainda se trata de um bom estímulo à rotina de ler.

Lógico, vez por outra vamos nos deparar com coisas realmente bizarras e asquerosas vindo de alguns autores – e nesta leva de pseudo-celebridades internéticas estamos bem servidos viu? – e, quando encarando coisas que NÃO DEVEM ser elevadas ou valorizadas (como racismo, machismo e cultura de estupro e tantas outras coisas) temos que ser conscientes ao combater aquele pensamento. Não porque quem escreveu se comporta que nem um retardado na frente de uma câmera via streaming (vamos falar a verdade, deve ter até mesmo algum que você goste) mas porque esta pessoa está colocando como positiva uma atitude execrável. Não podemos falar “Fulano do canal x fez um livro merda porque youtuber não sabe escrever”. Não, o caso aqui é outro. O caso aqui é que o “Autor fulano, em seu livro, defende a atitude x, e isso é errado!”. Caso se trate de um debate, a abordagem é tão importante quando o conteúdo da mensagem. Do contrário, vira (mesmo que aparentemente) apenas ódio gratuito despejado.

Lembrem-se, caros leitores, que muitos autores considerados mestres de seus tempos e estilos também fizeram o mesmo, mesmo sem nunca ter publicado um vídeo sequer na internet. Monteiro Lobato foi um racista de marca maior, assim como Lovecraft, e você não vê nenhum vídeo deles xingando muito na rede. Misoginia já passou pela caneta de grandes escritores dos anos 80 pra trás. Mesmo hoje você vai encontrar gente que escreve ótimas histórias mas que mantém desvios de conduta – e moral – em primazia.

Ser youtuber, jornalista, cozinheiro ou lenhador não definem a qualidade final do que você vai escrever, muito menos do que vá falar. Portanto, como direito constituído, temos que respeitar o que cada pessoa deseja ler, não importa o quando achemos bobo ou inútil. Nosso pensamento crítico é melhor servido combatendo os pensamentos realmente nocivos que podem existir dentro do livro ao invés de simplesmente criticar uma classe crescente de autores por ser quem são – novos famosos aproveitando sua vitrine para falar algo para seu público. Isso, afinal, não é nem algo novo: Autobiografias se tratam exatamente disso.

Defendo, sem dúvida, que sejamos responsável com a cultura e conhecimento que absorvemos. Mas também não podemos colocar nossas predileções em pedestais. O que te entretêm pode não entreter o vizinho. Esta cruzada literária, portanto, deveria estar ocorrendo de outra maneira mais positiva.

Se é que existe alguma, neste caso.

Covil de Livros 82 – O Terceiro Deus (parte 1)

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Bem-vindos, amigos, ao Covil de Livros! E é com uma imensa honra e muita satisfação que trazemos a continuação de nossa saga pela TRILOGIA TORMENTA! E nessa jornada continuamos com Basso, Edu e Ezequias Campos (a clériga de Keen Camila não pode comparecer dessa vez) desbravando o mundo de Arton em busca do vilão Crânio Negro no terceiro volume do romance de Leonel “FUCKING” Caldela: O TERCEIRO DEUS.

Devido a pedidos nos podcasts anteriores para detalharmos mais as cenas épicas dessa trilogia, o programa ficou um pouco maior e foi dividido em duas partes, da mesma forma que o livro. Neste episódio vocês tem um pouco mais do “veio chato” do Ezequias reclamando de coisas como a terra dos anões e a educação peculiar que Darien passou; nossos heróis enfrentaram dragões, desafiaram a lei, treinaram com os cavaleiros do corvo e invadiram um reino dos Deuses. Escute e participe dessa aventura!

Se não ouviu os podcasts anteriores, corre ouvir antes desse: CL62 – O Inimigo do MundoCL 73- O Crânio e o Corvo

E não esqueçam de conferir o projeto O PODCAST É DELAS

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Falha Crítica 212 – Netflix Tipo Pombo

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Hoje nosso amigo Basso dispensou os integrantes oficiais do Falha Crítica e convidou Domenica Mendes, Priscila Rúbia,  Mário Márcio e Beatriz Santos para abordar um outro lado da nossa querida Netflix. Vocês sabem que adoramos esse serviço da internet, mas mesmo as melhores coisas tem o seu lado não muito bonito, não muito agradável… então nossos podcasters se reuniram para falar dos filmes/series/especiais da Netflix que são “tipo pombo”, isto é, que eles “não gostam muito não”!

Ouçam, concordem e se divirtam!

Cor Viva

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As paredes do meu quarto já não têm a mesma cor, e tudo o que restou foi uma mancha do café fresco que você derrubou, ao se assustar com a borboleta roxa que havia entrado pela janela. A luz, em toda a sua incandescência, parece esmorecer a cada segundo que passa, assim como minha alma. O seu riso curvilíneo e a sua risada assombram a minha imaginação, e já não consigo mais pensar noutra coisa. Tento me afastar de tudo o que me remete a ti, mas não consigo esquecer de cada segundo que passamos juntas, de cada momento que tivemos enquanto foi possível termos. A brisa noturna me acalanta quando o seu abraço me faz falta. Fecho os olhos e imagino o calor do seu corpo junto ao meu… e volto a me sentir protegida e acolhida. Seus abraços… Lembro-me de quando você escreveu aquele poema para mim e me entregou, lembro-me de como me senti ao tocar o papel, no qual a sua letra se encontrava desenhada, tão bem articulada, e em seguida, no ápice da felicidade, joguei-me nos seus braços e, em troca, recebi o mais terno abraço. Suas mãos me envolveram, foi como se tivéssemos virado uma só, duas almas habitando o mesmo corpo.

Levanto. Faz alguns dias que me viro nestes lençóis e derramo essas lágrimas amargas que me queimam de dentro para fora, esvaziando-me de qualquer esperança. Vou até a cozinha. Como. Bebo. Em seguida, escovo os dentes. Olho para o relógio, são três da tarde. Foi nesse horário que marcamos o nosso primeiro encontro. Sinto uma lágrima escorrer, mas rapidamente a seco. Eu preciso viver, não posso mais continuar assim. Corro até o quarto e abro a janela; faz um dia tão lindo lá fora! Fecho os olhos e respiro fundo para sentir o frescor da tarde. Ouço pássaros cantando, pessoas rindo, algum bebê chorando, um cachorro latindo. A vida, ela existe de fato! Eu preciso seguir em frente com os meus planos, e, por mais que todos pareçam insanos, eles precisam ser postos em prática; eu preciso viver tudo aquilo que planejei viver… Mesmo que seja sem ti. Vou até minha estante de filmes, passo o dedo por todos até chegar naquele… aquele que assistimos juntas tantas vezes, e que em todas choramos sem parar. Pego-o, abro e depois fecho a embalagem de novo e o coloco no lugar. Não há lágrimas, e isso já é um avanço. Dirijo-me até o filme da ponta da estante, esse eu nunca vi, e sei bem o porquê. Você nunca gostou de vampiros, e eu sempre respeitei isso. Por algum motivo, você sempre teve medo desses seres inexistentes, e por isso nunca quis ver esse filme. Mas eu quero vê-lo. Eu quero.

O filme começa e eu me encolho na cama. Agarro o travesseiro, sinto a adrenalina correr por minhas veias assim que a primeira batalha começa logo nos primeiros minutos. Torço, me agito, grito, me encolho de medo. Os minutos passam, o filme corre, e eu me esqueço de ti. Pelo menos durante algum tempo, eu me esqueço. Então o telefone toca e eu corro para atender. É a sua mãe.

— Você precisa vir buscar uma coisa que ela deixou para você.

— Eu não posso…

— Por favor, você precisa. Ela adorava isso mais do que tudo no mundo, e me pediu para te dar.

— Quando posso ir?

— Quando quiser, querida.

Despeço-me, desligo o telefone. Olho para a televisão, mas não tenho coragem de tirar o filme da pausa. O que será que você queria tanto me dar? Por quê? Eu nunca soube de nada que você gostasse tanto assim, porque, afinal, você quase nunca estava em sua casa. Nós praticamente morávamos juntas… Ah, o aconchego deste lar enquanto você esteve aqui… E agora tudo parece tão oblíquo… As cores das paredes se misturaram e  tudo está cinza; a única cor que restou foi o marrom do café que você derrubou na parede. A noite do café! Nessa noite você me disse que acreditava no poder das cores, e que a borboleta roxa que estava no nosso quarto era sinal de que algo muito espiritual estava por vir. Você fez uma análise completa, mas é só dessa parte que me lembro… Acho que você, esteja onde estiver, entende o motivo.

Dia três de outubro, dez da noite. Sua mãe me ligou desesperada. Pelo que entendi, você estava no hospital, morrendo. Perguntei qual hospital era, peguei minhas coisas e saí correndo. Peguei o carro, dirigi, cheguei ao hospital. Minha voz não saía, minha garganta estava seca, o ar parecia estar pesado. Eu não conseguia pensar, eu só queria você. Eu só queria você viva. Corri para o primeiro médico que encontrei, comecei a gritar por ti e logo sua mãe me viu. Ela veio, me acalmou, me sentou numa cadeira, me deu água e me disse:

— Ela morreu.

Senti meus pés ficarem frios, minha cabeça começou a rodar e um desespero se apossou de mim. Olhei para os lados, as vozes das pessoas me irritavam, todos ali pareciam vultos. Os cabelos, as cores vibrantes, tudo me causava tontura. Ânsia de vômito, gritos. Eu consegui gritar, e eu gritava o seu nome. Sua mãe chorava desesperada ao meu lado e eu estava incontrolável. Como aquilo era possível?! Há menos de vinte e quatro horas você estava comigo, feliz, rindo do café que havia derrubado, explicando sobre a cor da borboleta, contando sobre os seus planos para o futuro junto de mim. Não, aquilo tinha de ser mentira! O seu sorriso, o seu beijo, a sua voz quando nos despedimos…

— Mal posso esperar para realizarmos todos os nossos sonhos juntas — você me disse com um sorriso no rosto, antes de sair pela última vez de minha casa e nunca mais voltar.

Eu queria ter levado aquele tiro, eu queria ter estado no seu lugar, eu queria! Eu queria ter permitido que você escrevesse as suas páginas inacabáveis de felicidade, repletas de histórias para contar. Eu queria ter permitido que o brilho do seu sorriso nunca se apagasse, que os seus olhos amendoados continuassem a ficar esverdeados quando o sol batesse em seu rosto ao acordar. Queria que a vida não tivesse sido tão injusta contigo.

Dia três de novembro, cinco da tarde. Vou buscar a tal coisa que você deixou para mim. Sua mãe, ao me atender, sorri com timidez e fecha os olhos, numa expressão de alívio.

— Entre, querida — ela me convida carinhosamente com sua voz serena.

Entro e me sento no sofá. Ao meu lado está uma foto sua, de quando era criança. Você está sorrindo, com um grande pedaço de bolo de chocolate na mão. Seu rosto e roupa estão lambuzados de chocolate. Pego o porta-retrato e fico olhando para a foto. Não consigo imaginar uma criança mais feliz do que você no momento daquela foto, toda lambuzada de chocolate.

— Tome, é isto aqui — diz sua mãe, estendendo-me uma caixa marrom, o que me faz levar um susto.

Largo a sua foto ao meu lado e pego a caixa. Observo-a por infindáveis minutos, tentando imaginar o que estaria esperando por mim. O que você tanto gostava que fez questão de me dar, amor?

— É… eu esqueci de te contar… ela tinha acabado de comprar isto — diz sua mãe, alguns minutos depois.

— Mas a senhora não havia me dito que ela adorava isso que está aqui dentro mais do que tudo? — pergunto, confusa.

— Sim, ela adorava, sim. Nunca a vi tão feliz com alguma coisa quanto quando ela comprou isto. Abra. Era para você; ela me fez jurar que te entregaria.

Abri a caixa e não acreditei no que vi. Era um pingente de borboleta roxa. Ela tinha comprado aquele pingente, e aquilo representava tanta coisa para mim! Ela sabia que eu sempre me lembraria dela, e sabia que aquilo eternizaria tudo entre nós. Aquele momento com a borboleta nos fez sentir algo diferente, como se tudo tivesse mudado. Um ar místico se apossou de nós, e ela sabia que precisava eternizar o nosso amor com aquela borboleta. Ela sabia, e eu também.

Não vou dizer que aquele pingente fez a minha saudade diminuir, mas digo que me fez perceber que Celina não gostaria de me ver sofrer. Ela sempre quis me ver sorrir… Ela dizia:

— Marcela, você tem que ser feliz, sabe.

Eu serei feliz, eu viverei, eu realizarei todos os meus sonhos. Eu viverei tudo aquilo que havíamos planejado.

Eu viverei, e o nosso amor ficará eternizado. Ele ficará desenhado nas estrelas, na luz do luar, no raiar do sol, nas asas de cada borboleta roxa. Nosso amor sempre será único. Para todo o sempre.

 


Adriana Rodrigues: Lésbica, feminista e aprendiz de escritora.

Ninguém Nasce Herói | Eric Novello

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“Quebrando um velho hábito, me permito ter esperança. É justamente a esperança de que não estamos sós que vai nos levar à vitória. O resultado de nossa coragem é uma mensagem que vai sobreviver ao tempo e ao que existe do outro lado do rio.”

“Ninguém Nasce Herói” é o novo livro do Eric Novello, autor de obras como “Neon Azul” e “Exorcismos, Amores e uma Dose de Blues”. Mas, se as obras anteriores do autor eram marcadas pela fantasia, em menor ou maior grau, em “Ninguém Nasce Herói” Novello se aventura por um universo distópico Young Adult que se passa em uma sombria cidade de São Paulo, em um Brasil que vive sob um regime ditatorial.

Nesse outro Brasil, o presidente, chamado de o Escolhido, conduz um governo caracterizado pelo autoritarismo e pelo fundamentalismo religioso. O Escolhido chegou à presidência aos poucos, começando como um deputado menor e calgando seu progresso a despeito daqueles que diziam que, com aquelas ideias, ele logo desaparecia.

Não só ele não desapareceu como seu regime e sua milícia, a Guarda Branca, se tornaram um pesadelo e uma ameaça constante na vida de muita gente, em especial das minorias raciais, religiosas e sexuais. E é ai que entra nosso protagonista, Chuvisco, e sua turma de amigos, através dos quais acompanhamos o desenrolar dos acontecimentos da história.

Chuvisco, Amanda, Cael, Gabi e Pedro

Chuvisco tem catarses criativas. Nesses momentos sua imaginação voa tão longe que ele vê e interage com elementos fantásticos como se estivessem no mundo real. Quando vê um rapaz sendo agredido por membros da Guarda Branca, sem ter como se defender, ele mergulha na catarse e faz o que pode para salvá-lo. A partir daí seus amigos precisam ajudá-lo para que não seja vítima de represálias.

No meio disso tudo, ele descobre um grupo chamado Santa Muerte, que expõe na internet os atos de violência e intolerância dos grupos de apoiadores do governo. Por mais que ele se interesse, não é fácil entrar em contato com os membros do secreto grupo de vigilantes. Mas isso não quer dizer que Chuvisco não vá tentar.

Para complicar mais as coisas, Gabi traz ao grupo um namorado, Dudu, com quem Chuvisco tem um passado mal resolvido, o que começa a gerar tensões e atritos entre os amigos. Mesmo com todos esses obstáculos no caminho, eles precisam permanecer unidos se quiserem sobreviver à tirania do Escolhido.

Análise Crítica

“A semente da Guarda Branca foi plantada ainda no período democrático, formada por “cidadãos de bem cansados da violência no país”. Era seu direito se defender se o Estado falhava nessa missão, disse uma jornalista, incentivando os justiceiros.”

“Ninguém Nasce Herói” é um livro que venho esperando desde que ouvi falar sobre ele pela primeira vez. Eric Novello é um dos meus autores nacionais favoritos, tanto pela sua ótima prosa quanto pela capacidade que tem de tratar de temas sensíveis em suas obras com uma naturalidade e habilidade incríveis.

Em “Ninguém Nasce Herói” não é diferente. A sua prosa é de leitura gostosa e instigante. A narração em primeira pessoa me agradou muito, principalmente por Chuvisco ser um personagem muito rico e complexo, através do qual se torna muito interessante conhecer o mundo e a acompanhar história que está se desenrolando.

A trama de “Ninguém Nasce Herói” me parece mais direta do que aconteceu em “Amores, Exorcismos e uma Dose de Blues”, no sentido de ser menos intrincada e ter menos reviravoltas, mas sem deixar de reservar ao leitor boas surpresas pelo caminho. Esse livro me pareceu mais focado nos personagens, em aprofundar seus conflitos e personalidades, e colocar a história em andamento a partir disso, o que sempre costuma me agradar bastante.

A obra também reflete muito do nosso mundo. Chega a ser assustador em alguns momentos, o quanto algumas situações extremas que apresenta não parecem tão distantes da nossa realidade polarizada e do clima de ódio crescente a cada dia. O livro é como um vislumbre de para onde podemos ir enquanto sociedade, assim com um alerta de que ainda dá tempo de impedir que isso aconteça.

“Ninguém Nasce Herói” não é a continuação do seu bestseller favorito, nem o próximo volume daquela série épica inacabada; talvez não seja o livro que estávamos esperando, mas é, definitivamente, o livro de que precisávamos.

Nota

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Nome:
 Ninguém Nasce Herói
Autor: Eric Novello
Edição: 1ª
Editora: Seguinte
Ano: 2017
Páginas: 384
Sinopse: Num futuro em que o Brasil é liderado por um fundamentalista religioso, o Escolhido, o simples ato de distribuir livros na rua é visto como rebeldia. Esse foi o jeito que Chuvisco encontrou para resistir e tentar mudar a sua realidade, um pouquinho que seja: ele e os amigos entregam exemplares proibidos pelo governo a quem passa pela praça Roosevelt, no centro de São Paulo, sempre atentos para o caso de algum policial aparecer. Outro perigo que precisam enfrentar enquanto tentam viver sua juventude são as milícias urbanas, como a Guarda Branca: seus integrantes perseguem diversas minorias, incentivados pelo governo. É esse grupo que Chuvisco encontra espancando um garoto nos arredores da rua Augusta. A situação obriga o jovem a agir como um verdadeiro super-herói para tentar ajudá-lo – e esse é só o começo. Aos poucos, Chuvisco percebe que terá de fazer mais do que apenas distribuir livros se quiser mudar seu futuro e o do país.

FC Invasão Anime S01E04 Bakuman!!!

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Preparem-se pois hoje o Falha Critica vai ser mais uma vez invadido!!! E dessa vez Edu, Ricardo E A.J. Oliveira se reúnem pra falar sobre Bakuman, esse anime que vem pra redimir Death Note(aquele anime inteligente pra criança burra, sabe?) SIM!!! Daquelas duas cabecinhas pode sair algo muito bom!!! Então preparem-se para mais esse podcast e divirtam-se!!!

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