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Falha Crítica 196 – Oscar 2017!!!

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Sim!!! Mais um ano que chega, mais um Oscar que vem, e nossos peritos em cinema Ricardo e Basso se juntam pra falar desse que foi um show bem peculiar, com falhas criticas ao vivo e no telão com tudo que tem(ou não) direito, então, juntem-se aos nossos pimpolhos e confiram!!!!!

 

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5 quadrinhos sobre o Wolverine

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Estou comprando a coleção da Salvat (tanto a capa-preta como a capa-vermelha), mas não posso dizer que estou colecionando. Seleciono aquelas edições que mais gosto e se após a leitura se o enrendo não me agradou repasso. Porém, com a aproximação do filme Logan, decidi fazer a leitura de algumas edições que traziam o carcaju como tema. Abaixo você lerá minhas impressões, não como uma resenha, mais como uma indicação de porquê lê-las.

Eu, Wolverine

Com roteiro de Chris Claremont e arte de Frank Miller e Paul Smith, Wolverine acaba envolvido numa trama com o clã Yashida e uma das grandes paixões da vida de Logan, Mariko. O quadrinho é interessante e mostra o homem por traz da máscara. Vemos um Logan vulnerável e desorientado quanto as questões do coração. Além de uma trama de traições e assassinato envolvendo a máfia japonesa.

Fica clara a influência da HQ na adaptação Wolverine: Imortal. O arco principal é sugado do trabalho de Claremont, no entanto a essência acaba se perdendo através de subterfúgios para justificarmos a perda do adamantium no ato final do filme o que faz com que eu deteste ainda mais o que foi feito com o personagem nas telonas.

Ah! E uma última informação, é neste quadrinho que pela primeira fez aparece a famosa frase: “Eu sou Wolverine. Sou melhor no que faço, mas o que eu faço melhor não é nada agradável“.

Wolverine: Arma-X

Roteiro e arte de Barry Windsor-Smith. As garras de adamantium sem dúvida são um dos maiores apelos visuais de Wolverine, mas como ele as ganhou? Temos neste edição a resposta. Não só ficamos a par do terrível experimento ao qual ele foi submetido como vemos a desumanização do Logan para o nascimento do Wolverine.

O quadrinho é interessante em sua composição narrativa (há uma organização bem particular dos balões e sua ordem de leitura) e na forma como Windsor-Smith escolheu nos mostrar (já que ele também é o desenhista) o experimento em si. Dor, sofrimento e muito sangue nos acompanham ao longo das páginas que têm um dos finais mais espetaculares das HQ que li do carcaju.

Uma curiosidade: no momento estou lendo o romance Arma X que saiu aqui no Brasil pela editora Novo Século (como já tinha lido e gostado bastante da romantização de Guerra Civil; leia a resenha clicando aqui), fui cheio de expectativas para ler o livro. Estou a 30% e posso dizer que até agora tem sido uma leitura bem morosa. Assim que sair a resenha deixarei linkada aqui.

Wolverine: origem

Roteiro de Paul Jenkins e arte de Andy Kubert. Confesso que durante muito tempo amarguei uma raiva desta HQ. Na época de seu lançamento, havia todo um hype sobre ela afirmando que seria o quadrinho mais importante para o personagem depois de Arma-X. Não tinha lido Arma-X na época, contudo a expectativa de saber mais sobre o passado do Wolverine que fora me reapresentado através dos filmes dos X-Men fez com que eu comprasse as edições na banca mês a mês.

À medida que se aproximava do final (foram 4 edições), percebi que a história estava muito longe de chegarmos ao Logan como o conhecemos hoje. Mas, anos depois, ao relê-la, percebi que a proposta era contar sobre a infância e como Logan passou a se dar conta de seus poderes. Descobrimos que o animal que vive dentro dele não precisava de ossos de adamantium para nascer.

Se você, como eu, teve a infelicidade de assistir ao filme que recebe o mesmo título, saiba que na versão para o cinema eles copilaram tanto trechos desta HQ como de Arma-X e conseguiram fazer aquela “obra-prima” para ser esquecida. O material fonte é muito superior.

Wolverine: o velho Logan

Não vou me deter muito, pois fiz uma resenha recentemente sobre este quadrinho que você pode ser clicando aqui. No entanto, vale muito a pena ler. A arte de Steve McNiven é de tirar o fôlego e o mundo criado por Mark Millar é bastante rico, mesmo que ele explore pouco a possibilidades criadas.

Wolverine (edição capa-vermelha da Salvat)

O encadernado traz duas histórias. A primeira: “Entra em cena… o Wolverine”. Mostra a primeira aparição do carcaju enfrentando ninguém mais ninguém menos que o incrível Hulk. Além de vermos a concepção inicial para o personagem e no que ele veio a se tornar, já é possível vislumbrar algumas informações que seriam exploradas em quadrinhos futuros como os ossos de adamantium e o “projeto Arma-X”.

A segunda: “Procura-se Mística” precisa de um backgroud para ser degustada. A história se passa após os eventos do que ficou conhecido como Dia M no universo Marvel. Recomendo a leitura de Disnastia M e Dinastia M: o herdeiro para melhor apreciar os eventos ocorridos aqui.

Mística que até então fazia parte dos X-men traí seus aliados e cabe a Wolverine caçá-la e trazê-la de volta. A história não traz grandes reviravoltas, porém o texto consegue nos colocar na pele do Logan nos fazendo compreender como é conviver com o seu fator de cura e o esqueleto de adamantium. Talvez tenha sido uma das leituras que mais nos coloca dentro da cabeça do Wolverine.

Espero que tenham gostado. Não se esqueçam de colocar abaixo suas impressões sobre as HQs citadas e indicar outras.

Campanha #OPodcastÉDelas – Fermata Podcast #18: Mulheres na História da Música

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Vocês podem ter estranhado aparecer um outra vitrine de um outro podcast aqui no Covil, mas não se assustem! Nós, em parceria com o Leitor Cabuloso, estamos organizando a campanha #OPodcastÉDelas, portanto durante todo o mês de março iremos publicar aqui os podcasts que estão participando conosco desta empreitada.

Hoje trazemos uma das atrações do site CULTURA NERD & GEEK,  o FERMATA PODCAST, um programa quinzenal que trata especificamente de música. Para escutar o programa especial que eles fizeram para a campanha do #OPodcastÉDelas, clique no link abaixo:

 

OUVIR Fermata Podcast #18: Mulheres na História da Música

 

Hoje o nosso Fermata é delas!
Juntou Thai Souza hosteando com convidadas especiais: Ira Croft e Juliana Ponzilacqua do Podcast Ponto G e com o Léo Oliveira para servir café pra elas.
Todo esse bate papo mostra o quão importante é a mulher no mundo da música e nossas convidadas abriram alas para os melhores exemplos como: Chiquinha Gonzaga, Elis Regina, Nina Simone e entre tantas outras divas no mundo musical.
Fico curioso? Vem ouvir! 💙

Nesse episódio nos unimos a campanha #OPodcastÉDelas para falar sobre o papel das mulheres na história da música e como que ela foi se posicionando para chegar onde estamos hoje, além de comentar algumas das principais mulheres que marcaram a história da música.

O velho Logan

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O velho Logan é uma HQ ambientada num universo distópico, escrita pelo Mark Millar e desenhada por Steve McNiven (mais um trabalho da dupla que escreveu o arco inicial de Guerra Civil, já resenhado no Leitor Cabuloso; leia clicando aqui) sendo publicada originalmente em Wolverine #66-72, terminando em Wolverine Giant-Size Old Man Logan em setembro 2009, lançado no Brasil em 2014 pela editora Salvat (edição capa-preta).

O quadrinho conta a história de um Logan (pai de família), que aposentou suas garras,
vivendo num mundo onde não existem mais super-heróis, até o dia em que um antigo aliado surge para lhe propor um serviço do qual ele se vê obrigado a aceitar.

O arco narrativo é dividido em três atos bem marcados. No primeiro ato, somos apresentados ao Logan, sua família e a condição precária em que ele vive e o que o faz aceitar o “trampo” proposto; no segundo ato, somos apresentados ao universo de “O velho Logan”, a escolha narrativa, para mim, foi excelente. No melhor estilo “on the road”, vamos cruzar literalmente os Estados Unidos junto com Logan, seu contratante e um veículo muito peculiar; no terceiro e último ato, Logan retorna para casa e enfrenta um antigo inimigo/amigo.

A arte de McNiven é um deleite, tanto é que as imagens escolhidas para compor este post são meras exemplificações (e cuidadosamente selecionadas para não estragar sua experiência). Mesmo que você não curta o enredo não tenho dúvidas de que as representações imagéticas deste mundo irão lhe impactar.

Outro ponto de destaque é que o próprio universo do velho Logan é muito maior do que as suas 240 páginas deixam transparecer. Somada ao apelo visual de McNiven faz com que o leitor viaje junto através das capitais americanas. Millar nos mostra o mundo como está, mas não traz explicações detalhadas de como o que grande levante dos vilões aconteceu. Recebemos migalhas durante a HQ toda e isso é outro ponto positivo.

Alerta de spoiler

Mas nem tudo são flores…

Os dois primeiros arcos são muito bem feitos. Cumprem a sua função narrativa. Nos apresentam este Logan e seu mundo, no entanto o terceiro arco é o mais fraco e, para mim, até contraditório mediante a construção inicial do destruído Logan.

Devido ao fato de ter matado todos os X-Men, Logan jurou nunca mais usar suas garras, contudo após o assassinato de sua família pelos membros da gangue Hulk, motivam-no a ressucitar o Wolverine e promover uma chacina da própria gangue. Eis que somos levados até o matriarca da família, Bruce Banner, que revela seu plano de atiçar a ira de Logan, pois aquele estava entediado. O combate, sem muita emoção e com final bastante previsível, faz com que Wolverine mate Hulk e descida montar seu próprio grupo para por o mundo nos eixos.

Como é um mundo de super-heróis sabemos que essa saga do Logan seria usada para compor uma nova série da Marvel e esta necessidade de fazer disto uma série e impor como grande clímax o momento em que o vemos sacar suas garras só para termos o Wolverine de volta deveria sem épico, mas não foi, pelo menos não para mim. Imaginemos todo o histórico do Logan, todas as tragédias, todos os amores perdidos, todo o seu drama pessoal com o projeto Arma X, culminando na chacina involuntária do grupo dos X-Men (veja bem, ele matou todos do instituto Xavier, inclusive Jubileu), para, na primeira contradição abrir mão do seu juramento? Não estou a dizer que o assassinato de sua esposa e filhos foi pouco, mas que não há uma gradação da fúria. Não há construção de uma fera enjaulada.

Existem cenas que mostram que Logan está se segurando. Há até um momento na HQ que o Gavião arqueiro está para ser morto por uma gangue de “motoqueiros fantasmas” e nosso protagonista nem cogita usar as garras para salvar o amigo. É tudo muito súbito, de repente. Fora que a morte da família dele é um recurso narrativo fácil para termos uma continuação, afinal de contas se ele voltasse para a sua casa depois da missão cumprida e voltasse a viver com sua família que graça teria. Criei uma expectativa de ver um Logan em paz com o Wolverine e essa foi a minha grande decepção este desfecho.

Sobre o embate final vejo diversas contradições. Bruce Banner enlouquecer e criar uma família com sua prima (a mulher Hulk) tudo bem, faz sentido diante da história do personagem, em vários momentos já me fiz a pegunta de que como Banner não enlouquecia. No entanto, a cena do Hulk comendo Logan (sério mesmo que um esqueleto de adamantium é facilmente quebrável com os dentes do Hulk?) e a própria morte do Hulk, sabendo que este tem um fator de cura tão (ou senão até mais) poderoso que o do próprio Wolverine criaram um final conveniente demais.

Por isso dou nota:

O Velho Logan é uma história fabulosa que traz elementos de grandes clássicos do cinema como Mad Max, A Estrada e o Livro de Eli. Mostra um Logan quebrado de uma forma que poucas vezes já vimos e lutando constantemente contra seu lado animalesco, já que este fora responsável pela grande, e talvez maior, tragédia da sua vida. A edição da Salvat ainda traz vários extras com informações do personagem além de entrevistas com os artistas. E agora que temos a chance de colecionar Lobo Solitário (também já resenhado no site; leia clicando aqui) vai encontrar um easter egg para os fãs deste mangá.

É uma leitura obrigatória para quem é fãs do carcaju.

Lançamento da campanha #OPodcastÉDelas | Março 2017

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Está no ar a nova campanha coletiva da podosfera brasileira!
Durante todo o mês de março de 2017, acontece a campanha #OPodcastÉDelas, que tem como objetivo gerar maior visibilidade e espaço para as mulheres na mídia.
Os episódios especiais trarão assuntos voltados para o empoderamento feminino e darão espaço para as mulheres falarem. Somos 32 participantes oficiais envolvidos no projeto, entre podcasts, blogueiros e canais do YouTube.
De literatura a cinema, esportes a viagens, cultura pop a estilo de vida, os programas trazem conteúdos especializados em suas temáticas para todos os ouvintes. Basta encontrar os temas que você gosta usando a hashtag oficial e ouvir!

Confira os participantes do projeto

1 – Covil de Livros
2 – CabulosoCast*
3 – Grande Coisa
4 – Cultural Not
5 – AlgumaCoisaCast
6 – LeituraCast
7 – VaraCast
8 – Podcast O Que Assistir
9 – NPCast
10 – Alias Aliança
11 – Fermata Podcast
12 – PQPCast
13 – Caixa de Histórias
14 – Sphera Geek
15 – Mitografias
16 – Prosa Teológica
17 – Feito por Elas
18 – TPM Cast
19 – LocusPsiCast
20 – CoachCast Brasil
21 – Podcast Los Chicos
22 – Natrilha
23 – AnimeSphere
24 – Setor 2814
25 – Despachados
26 – Mamilos
27 – Podtudonocast
28 – PlataformaGeek
29 – WattCast

Bloggers Confirmados

1 – Blog do Rahmati

Canais Confirmados

1 – Pausa para um Café
2 – Larissa Siriani

Ilustração: Cecília Reis
Organização: Domenica Mendes (Leitor Cabuloso) e Basso (Covil Geek)

A gente se encontra no seu feed. #OPodcastÉDelas

Campanha #OPodcastÉDelas

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Olá pessoas! Quero contar para vocês algo que estamos preparando faz tempo, desde que acabou nossa brincadeira do #meupodcastersecreto. MASSSSSS, para ficar sabendo do que se trata, assiste esse vídeo aqui que explica tudo:,

 

[youtube id=”uVr9Jpvta9g” width=”600″ height=”350″]

 

Pra você não perder nada, acompanhe a hashtag #OPodcastÉDelas e os programas participantes da campanha:

1 – Covil de Livros
2 – CabulosoCast*
3 – Grande Coisa
4 – Cultural Not
5 – AlgumaCoisaCast
6 – LeituraCast
7 – VaraCast
8 – Podcast O Que Assistir
9 – NPCast
10 – Alias Aliança
11 – Fermata Podcast
12 – PQPCast
13 – Caixa de Histórias
14 – Sphera Geek
15 – Mitografias
16 – Prosa Teológica
17 – Feito por Elas
18 – TPM Cast
19 – LocusPsiCast
20 – CoachCast Brasil
21 – Podcast Los Chicos
22 – Natrilha
23 – AnimeSphere
24 – Setor 2814
25 – Despachados
26 – Mamilos
27 – Podtudonocast
28 – PlataformaGeek
29 – WattCast

Bloggers Confirmados

1 – Blog do Rahmati

Canais Confirmados

1 – Pausa para um Café
2 – Larissa Siriani

 

Ilustração: Cecília Reis Organização: Domenica Mendes (Leitor Cabuloso) e Basso (Covil Geek)

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CabulososCast #199 – Jurassic Park

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Olá Cabulosos e Cabulosas! Neste capítulo, falamos sobre um daqueles livros eternizado no cinema: Jurassic Park (Parque dos Dinossauros) de Michael Crichton. Além da discutirmos sobre as diferentes mídias (livro versus filme), exploramos vários outros aspectos da obra como estilo do autor e a própria edição da Aleph. Participaram deste episódio: eu (Lucien o Bibliotecário), Anna Schermak, a madrinha, Ana Cláudia Loyo, e Seiji Mjm.

Atenção!

Para ouvir basta apertar o botão PLAY abaixo ou clique em DOWNLOAD (clique com o botão direito do mouse no link e escolha a opção Salvar Destino Como para salvar o episódio no seu pc). Obrigado por ouvir o CabulosoCast!

Quer baixar o episódio em arquivo rar?

Para baixar a versão em zipada clique aqui, em seguida cole o link de download e clique na opção convert file.

Citados durante o programa

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Falha Crítica 195 – Expectativas 2017!!!

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Sim!!! Voltamos!!! As férias acabaram e nossos pimpolhos Edu, Bassoloide, Ricardo e Harris voltaram pra falar pra vocês TUDO que eles esperam pra esse ano novo que esta por vir(vamos lá, ano novo mesmo só depois do carnaval) então, divirtam-se com nossos meninos nos filmes, series e games que eles mais aguardam pra esse ano que promete! Coloquem os fones e DIVIRTAM-SE!!!

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CabulosoCast #198 – 1984

Descrição da vitrine: Fotomontagem onde ao fundo está um homem de perfil vestido com roupa social, olhando para o lado. Não se vê seu rosto. Sobre seu rosto está escrito "Big Brtoher is watching you". Embaixo tem o símbolo do Leitor Cabuloso e está escrito "198 - 1984"

Olá Cabulosos e Cabulosas! Neste capítulo, falaremos sobre a obra escrita por George Orwell: 1984, mas não apenas sobre o livro. O debate caminhou para uma série de reflexões sobre a atualidade: Somos vigilantes de nós mesmos? As redes sociais e suas bolhas, como fugir delas? As distopias juvenis são degraus para clássicas distopias? Além de comentarmos cenas marcantes e revelarmos como chegamos a obra. Participaram deste episódio: eu (Lucien o Bibliotecário), Domenica Mendes, Lucas Ferraz e os convidados Arita Souza e Paulo Carvalho.

Spoilers a partir de 1h e 05 minutos

Atenção!

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Covil de Livros 74 – Neon Azul

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Bem-vindos, amigos, ao Covil de Livros! E relaxem na cadeira ouvindo um Blues enquanto trazem um copo de whisky para Basso, Edu, Lucien O Bibliotecário e Igor Rodrigues, nossos boêmios que estão sentados numa mesa em um certo bar (ou restaurante, piano bar ou casa boate de strip-tease) para conversar sobre o NEON AZUL! Um livro de contos escrito por Eric Novelo e que narra diversas histórias de um ambiente fantástico urbano!

Embarque com nosso amigos nesse ambiente sobrenatural das histórias em torno do Neon Azul e descubra coisas como: existe um fantasma tocando piano no bar? Quem é o HOMEM que pode resolver todos os seus problemas?

E o mais importante: o Eric é ou não é um “Homão da Porra”? Eis uma foto pra ajudá-los a dizer que sim:

 

Citados neste programa:

 

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Ou mande um e-mail para COVILDELIVROS@COVILGEEK.COM.BR

 

CabulosoCast #197 – Fanfics

Olá Cabulosos e Cabulosas! Neste capítulo, sobre fanfics, passamos da conceituação a escrita. Que fanfics nos marcaram e quais detestamos. E afinal, ainda se escreve fanfics hoje em dia? Onde podemos encontrá-las atualmente, em plataformas como Wattpad? Participaram deste episódio: eu (Lucien o Bibliotecário), Maíra Porto Ribeiro, Lhaisa Andria e Paula Vendramini.

Atenção!

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Lobo Solitário – Kazou Koike e Goseki Kojima

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Lobo Solitário é uma série de mangá em 28 volumes, escrita por Kazou Koike e desenhada por Goseki Kojima, publicada originalmente entre 1970 e 1976. Considerada um expoente do mangá e talvez a obra mais importante do subgênero Seinen, que são histórias voltadas para o público adulto. Tendo sida pulicada no Brasil por diversas vezes, retornou as bancas no fim 2016 com periodicidade bimestral.

Itto Ogame é um ronin, um samurai sem mestre, que caminha pelo japão cumprindo contratos de assassinato, tendo como companhia seu filho Daigoro de apenas 3 anos. Com essa premissa simples, Lobo Solitário consegue levar o leitor através de uma viagem histórica pelo japão feudal e sua cultura.

Assim como em Ghost in the Shell, Lobo Solitário é dividido em capítulos que são histórias fechadas. Cada capítulo mostra Ogame cumprindo um contrato de assassinato, mas também existe uma trama maior que engloba toda a série, que no caso é a vingança contra a família Yagyu, mas não vou falar muito sobre isso, para não dar spoiler. O que é importante de falar é sobre os dois protagonistas e a relação entre eles.

Ao final do primeiro capítulo, você pode imaginar que Itto Ogame é um homem cruel que expõe seu filho a violência e perigo, e talvez essa ideia possa até ser reforçada nos capítulos seguintes, quando ele usa a criança como isca para atrair suas vítimas. Mas a medida que as histórias avançam, podemos ver que existe muito mais do que isso. Daigoro não é mais do que um bebê, mas o pai o trata como um samurai e diversas vezes a criança chega a ajudá-lo em batalha. Para Itto, ele salvou a vida do filho e o carrega pelo caminho do assassino porque acredita que a criança não teria nenhum outro destino além daquele. Entenda o que eu estou falando no emocionante último capítulo do primeiro volume.

Com a ideia de que o protagonista é um herói assassino, é muito fácil de imaginar que Itto Ogame é uma especie de Justiceiro, ou de Dexter do japão feudal, e que ele vai levar a justiça contra criminosos e foras da lei e ele pode até fazer isso mesmo, se alguém o pagar. Mas a verdade é que a espada do Lobo Solitário não é movida pela justiça, então eventualmente ele irá tirar a vida de pessoas inocentes e o fará sem remorso.O mangá explora histórias de outra época e cultura, onde não existe a dicotomia de bem e mal a que estamos acostumados.

Com relação ao volume que está nas bancas, trazido pela Editora Panini, eu posso facilmente dizer que essa é a edição mais luxuosa que Lobo Solitária já teve no Brasil. A publicação segue o padrão que vemos em Berserk e One-Punch Man. Papel de boa qualidade, mais durável do que o papel jornal usado na última vez, capa com orelhas e trazendo tanto as ilustrações originais japonesas quanto as novas feitas pela editora americana Dark Horse.

Agora, vamos dar algumas explicações para quem não sabe o que esperar de Lobo Solitário e você não ser pego de surpresa.

Ah, então é um mangá de samurai. Tá de boas, eu li Rurouni Kenshin e adorei, vou gostar desse também. Não poderia ser uma comparação mais distante. Lobo Solitário não é um shonen, aqui o protagonista não está em uma busca de superação, enfrentando inimigos cada vez mais poderosos e sofrendo derrotas ocasionais que o levarão a treinar e superar seus limites. Itto Ogame já começa a história como um mestre espadachim, bastante superior a todos os inimigos que encontra, e precisa ser assim, pois em um duelo real o perdedor não sobrevive para lutar outro dia.

Ah, então é um mangá cheio de violência e ação. Tá tranquilo, eu leio Berserk. Além de não ter tanto gore, Lobo Solitário não possui aquilo que eu chamo de Fator Wolverine, um super poder de cura, um corpo ciborgue, uma fadinha com pó magico, ou uma médica de habilidade miraculosa. Normalmente esse elemento é usado para dar uma desculpa para que o protagonista consiga sair de lutas incrivelmente sagrantes, com ferimentos que matariam facilmente qualquer ser humano, e o jogue rapidamente em outra batalha, novinho em folha, ou até mais forte do que antes.  As cenas de ação aqui são rápidas e as lutas costumam ser definidas com um único golpe.

Eu li apenas o primeiro volume de Lobo Solitário, mas já consigo ver o porque dessa série ser tão aclamada. E tenho a garantia de todos os leitores que a acompanharam antes de mim de que ela vai manter o nível de qualidade até o final. Não é a toa que todo mundo que já leu Lobo Solitário ama essa história, e eu nunca ouvi ninguém levantar um defeito nela, sequer.

Nota:

Nome: Lobo Solitário, Kozure Ookami, Lone Wolf & Cub, Lone Wolf and Cub,子連れ狼
Valor: R$ 18,90 (Finalizado com 28 volumes)
Páginas: 288
Publicado (no Japão): 1970 ~ 1976
Autor: Kazuo Koike (roteiro), Goseki Kojima (arte)
Myanimelist
Skoob
Sinopse: Considerada por muitos críticos como a obra máxima dos mangás – os quadrinhos japoneses –, tornou-se referência mundial para as artes visuais como o cinema, por sua beleza plástica simples e cruel, e narrativa paradoxalmente dinâmica e dramática – característica ímpar da cultura japonesa. Também é tida como notório retrato fidedigno da época de ouro dos samurais, o apogeu da Era do Shogunato, também conhecida como Período Edo (1603–1868).

Este é o caminho sangrento de Itto Ogami e seu filho Daigoro, em busca de vingança contra a poderosa e influente família Yagyu, braço direito do Shogun, que orquestrou das sombras a ruína do clã Ogami.

“Lobo Solitário” foi publicado pela primeira vez no Japão em 1970, sendo concluído em 1976. Esta edição é baseada em sua série original, com capas do mestre Goseki Kojima e de outros grandes ilustradores do mundo todo, que prestaram suas homenagens ao mangá.

Lançamentos de janeiro

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Não teve tempo de ir na livraria e não sabe o que tem de novo no mercado literário brasileiro? A gente te ajuda a sacar os principais lançamentos do mês de janeiro.

 

LeYa

Wild Cards 6 e 7 – George R.R. Martin

Mulheres Perigosas – George R.R. Martin

O Enigma de Blackthorn (Christopher Rowe #1) – Kevin Sands

 

Rocco

A Viagem De Rousseau – Caulos

Tom Jones – Henry Fielding (adaptado por Clarisse Lispector)

Fic: Por Que A Fanfiction Está Dominando O Mundo – Anne Jamison

Diário De Um Corpo – Daniel Pennac

Dicas da Imensidão – Margaret Atwood

 

Intrínseca

A longa caminhada de Billy Lynn #1 – Ben Fountain

Cinquenta Tons Mais Escuros – E.L. James

Meu menino vadio: Histórias de um garoto autista e seu pai estranho – Luiz Fernando Vianna

Regras simples: Como viver tranquilo e organizado em um mundo cada vez mais complexo – Donald Sull e Kathleen M. Eisenhardt

A batalha de WondLa (WondLa #3) – Tony DiTerlizzi

Buracos negros – Stephen Hawking

Como combater a fúria de um dragão (Como treinar o seu dragão #12) – Cressida Cowell

O Livro dos Baltimore – Joël Dicker

Ninfeias Negras – Michel Bussi

Crave a Marca – Veronica Roth

 

Galera Record

The Walking Dead: Busca e Destruição (#07) – Jay Bonansinga

Diários do Vampiro: O Despertar – L. J. Smith

A Festa dos Sonhos (Era Outra Vez #4) – Sarah Mlynowski

 

HarperCollins Brasil

Estrelas Além do Tempo – Margot Lee Shetterly

Gelo e Fogo (Neve e Cinzas #2) – Sara Raasch

 

Sextante

O que eu sei de verdade – Oprah Winfrey

Diário de um bárbaro covarde #1: Bárbaros versus goblins – Two Little Cowboys

Diário de um zumbi do Minecraft #9: Infeliz aniversário – Zack Zombie

 

Arqueiro

O Resgate no Mar: Parte 2 (Outlander #3) – Diana Gabaldon

Uma Carta de Amor – Nicholas Sparks

O Clube de Leitura de Jane Austen – Karen Joy Fowler

O Caminho Para Casa – Kristin Hannah

Meio Mundo (Mar Despedaçado #2) – Joe Abercrombie

 

Novo Conceito

Desintegrados (Fragmentados #2) – Neal Shusterman

Sussurros do País das Maravilhas (Splintered #1.5, 3.5): Três contos de momentos mágicos e inequescíveis – A. G. Howard

 

Nova Fronteira

Corpo de baile – Box: Manuelzão e Miguilim / No Urubuquaquá, no Pinhém / Noites do sertão – João Guimarães Rosa

Último Turno – Stephen King

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Último Turno é o último livro da trilogia Bill Hodges que começa com Mr. Mercedes. Apesar de ser uma trilogia, os livros podem ser lidos separadamente, pois cada um conta com Bill Hodges, o policial aposentado resolvendo um caso. Claro que quem não leu Mr. Mercedes vai acabar recebendo spoiler do que acontece no livro já que o vilão está presente nos três livros da série.  Portanto, se você tem interesse de ler a trilogia, aviso que essa resenha contém spoilers dos dois livros anteriores.

Em Achados e Perdidos, o segundo e na minha opinião o melhor livro da trilogia, Stephen King nos mostra mais uma vez o poder da literatura e Brady Hartsfield, o Mr. Mercedes é praticamente esquecido. Hodges faz algumas visitas a ele na clínica onde está internado, porém Brady continua o vegetal que a pancada de Holly causou. Só que alguns relatos sobre coisas se mexendo sozinhas no quarto de Brady e o final do livro em si, nos dá uma dica do que se trata o Último Turno.

Sim, Brady volta a ser o vilão no final da trilogia. Tudo começa com Hodges recebendo uma ligação do antigo parceiro Pete que não pode ser ignorada. A mensagem é clara: uma das vítimas do Massacre do City Center cometeu suicídio.

Ao começar as investigações, as coisas ficam mais claras e os indícios mudam o jogo. Não foi um suicídio, já que a vítima era tetraplégica, mas acontece que a mãe a matou e depois se matou na banheira. Podemos imaginar que o peso de cuidar da filha tenha sido demais e é o que os policiais pensam. Mas não para por aí!

Holly encontra na cena do crime uma espécie de tablet com jogos: um Zappit. Não seria nada demais se esse mesmo objeto não fosse encontrado com outras vítimas do massacre que cometeram suicídio ou quase chegaram a isso. Parece que a tela de demonstração de um dos jogos, o Pescaria, causa alguma coisa em quem a observa por muito tempo…

Uma coisa leva a outra e com o tempo, Hodges acaba descobrindo que Brady não está mais dormindo e que continua matando mesmo estando preso no hospital.

A trilogia Bill Hodges é uma trilogia policial, tendo como personagem principal um policial aposentado que, no primeiro livro, é assombrado por um caso que não conseguiu solucionar e posteriormente abre sua própria agência de investigação, a Achados e Perdidos. Porém, quem pensou que Stephen King não usaria o sobrenatural e ficaria somente no horror que o ser humano em si consegue criar, errou. Em o Último Turno o poder telecinético está de volta, só que em um nível bem maior do que vemos em Carrie, o primeiro livro do autor. Não que precisasse, mas o Último Turno mostra o quanto King evoluiu desde a famosa adolescente coberta de sangue de porco matando geral.

Além de ter que vencer Brady mais uma vez, Hodges terá que lutar contra um problemão pessoal que nos deixa com o coração partido. Stephen King costuma ter a fama de fazer um bom livro, mas acabar errando no final, mas isso não acontece com a trilogia Bill Hodges, que acaba bem, não totalmente feliz, mas bem.

Se você gosta de livros policiais e Stephen King a trilogia é perfeita pra você. Se você gosta só de um deles (como eu, que não é muito fã de livros policiais) a trilogia te consquista, porque uma coisa que todos devemos concordar é que Stephen King nos conquista com seus personagens, seja ele o mocinho ou o vilão.

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Nome:
 Último Turno (Trilogia Bill Hodges #3)
Autor: Stephen King
Edição: 1ª
Editora: Suma de Letras
Ano: 2016
Páginas: 384
Sinopse: Brady Hartsfield, o diabólico Assassino do Mercedes, está há cinco anos em estado vegetativo em uma clínica de traumatismo cerebral. Segundo os médicos, qualquer coisa perto de uma recuperação completa é im10provável. Mas sob o olhar fixo e a imobilidade, Brady está acordado, e possui agora poderes capazes de criar o caos sem que sequer precise deixar a cama de hospital. O detetive aposentado Bill Hodges agora trabalha em uma agência de investigação com Holly Gibney, a mulher que desferiu o golpe em Brady. Quando os dois são chamados a uma cena de suicídio que tem ligação com o Massacre do Mercedes, logo se veem envolvidos no que pode ser seu caso mais perigoso até então. Brady está de volta e, desta vez, não planeja se vingar apenas de seus inimigos, mas atingir toda uma cidade.

Em Último turno, Stephen King leva a trilogia a uma conclusão sublime e aterrorizante, combinando a narrativa policial de Mr. Mercedes e Achados e perdidos com o suspense sobrenatural que é sua marca registrada.

The Ghost in the Shell – Shirow Masamune

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The Ghost in the Shell
é um mangá de ficção científica do subgênero ciberpunk, escrito e desenhado por Shirow Masamune, lançado originalmente no japão entre 1989 e 1990. Publicado no Brasil, pela primeira vez na integra pela editora JBC no final de 2016.

Em um futuro próximo, o misterioso Daisuke Aramaki (conhecido como Cara de Macaco) funda uma tropa de elite de segurança pública do Japão, a Seção 9, cujo principal objetivo é investigar crimes ligados a tecnologia. Nesse esquadrão, quase todos os membros são ciborgues, pessoas que tiveram partes de seus corpos subsistidas por implantes cibernéticos que lhe conferem capacidades sobre-humanas. Com destaque para a líder de campo, Motoko Kusanagi. A “Major”, como ela é chamada, possui o corpo inteiramente robótico, tendo apenas mantido seu cérebro humano. O mangá tem 12 capítulos, reunidos nesse único volume pela JBC.

Cada um dos capítulos mostra uma missão da Seção 9. Estas são focadas em política, espionagem e contra-terrorismo. Variando os personagens que compõem a equipe, com exceção de Aramaki e Kusanagi que são constantes. Apesar de serem histórias independentes, existe um fio condutor que relaciona todas elas, que é o vilão Mestre dos Fantoches. Devido a essa dinâmica de histórias independentes, os capítulos variam bastante de tom, como uma serie de TV procedural, tendo algumas mais centradas em investigação, enquanto outras na ação.

Mesmo com todos esses elementos de espionagem e ação, o que chama a atenção em The Ghost in the Shell e o destaca de outras produções similares, além do pioneirismo do tema, é a filosofia por trás de cada história. Massamune criou um mundo em que a tecnologia está tão, literalmente, entranhada na vida humana que gerou mudanças irreversíveis na sociedade. Abordando questionamentos como, até que ponto humano pode se unir a maquina e ainda se considerar humano? Ou, em um mundo em que seu cérebro pode ser hackeado, ainda existe livre arbítrio? Será que as decisões que você tomou na sua vida foram realmente suas, ou foram implantadas por um agente externo? Isso é Ghost in the Shell e não é a toa que ele influenciou tantas produções que vieram depois, sendo a mais famosa delas Matrix.

Vamos dar um pouco de destaque a qualidade dessa edição da JBC. Além do cuidado de ter trazido a obra completa em um só volume, o acabamento está de uma qualidade bastante superior ao das outras publicações da editora. Com destaque para o tamanho, bem maior que os mangás tradicional, as páginas coloridas e a sobrecapa mostram o capricho que foi dedicado a esse material, e que eu espero que se repita em outros materiais no futuro (coff, Evangelion, coff, coff). Uma dica, deixem de lado os textos adicionais explicativos do autor, que ficam nas margens dos quadrinhos, pois eles podem atrapalhar o fluxo da história. É melhor deixá-los para uma segunda leitura.

Apesar de ser um lançamento, praticamente todo fã de anime/mangá já teve algum contato com The Ghost in the Shell, por se tratar de um clássico da cultura pop, e possuir uma famosíssima adaptação em longa metragem da década de noventa. Sabendo disso, é bom fazer um disclaimer. Existem muitas diferenças entre o mangá e suas adaptações, a principal delas é a protagonista. Aqui, a Major é retratada como uma bom-vivam, bem-humorada e tem uma aparência mais juvenil. Ao contrario da versão séria e introspectiva que vemos nas animações. Outra questão é o peso da época. Por se tratar de um Mangá de 1098, ele é carregado de marcas desse período, como o design dos personagens e a sexualização das personagens femininas. Mantenha isso em mente quando vir algumas enfermeiras usando cinta-liga.

Outra questão que eu vejo, e que não posso deixar de comparar com as adaptações, é a pressa de algumas histórias, que ao ler você sente que elas poderiam ser melhor desenvolvidas se fossem mais longas. Essa é provavelmente uma marca da época em que a série saía dentro da revista Young Magazine e que possuía uma limitação de páginas. Enquanto que nos filmes e series de TV, essas histórias possuem muito mais tempo para serem exploradas e aprofundadas.

São por esses e outros motivo que eu considero que as adaptações, principalmente a série Stand Alone Complex, superiores ao mangá. Mas não, não vou tirar pontos por isso, principalmente porque elas tiveram quase trinta anos para refinar tudo o que havia de bom no original.

Nota:

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Nome:
 Koukaku Kidoutai: The Ghost in the Shell, The Ghost in the Shell, 攻殻機動隊 THE GHOST IN THE SHELL
Valor: R$ 64,90 (volume único)
Páginas: 352
Distribuição: Nacional (Somente em livrarias)
Publicado (no Japão): 1989 ~ 1991
Autor: Shirow Masamune
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Sinopse: Influenciado por obras “cyberpunk” do final dos anos 1980 como Akira e por filmes como Blade Runner – O Caçador de Androides, o cenário escolhido por Shirow para The Ghost in the Shell foi o futuro distópico de 2029, onde a alta tecnologia se mistura a uma sociedade decadente e desigual.
É nesse mundo à beira do colapso que a Major Motoko Kusanagi encabeça a Seção 9 da Segurança Pública. Motoko é uma ciborgue altamente treinada incumbida de desmantelar uma série de crimes cibernéticos realizados por um hacker conhecido como o Mestre dos Fantoches.
Em meio à caça ao criminoso virtual, Masamune Shirow insere na trama questionamentos existencialistas, ponderando até mesmo se alguém provido meramente de Inteligência Artificial é, de fato, um ser vivo. E foi exatamente essa mistura de ficção científica, ação e temas filosóficos que fizeram do mangá The Ghost in the Shell uma leitura obrigatória.

Editorial #1

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A ideia de trabalhar melhor os contos publicados no Leitor Cabuloso é antiga, mas só conseguimos a colocar em prática esse ano, e isso só porque eu, Lucas Ferraz, pude contar com a valiosa ajuda do meu amigo Rodrigo Rahmati, na seleção, revisão e edição do material que recebemos.

Em janeiro tivemos a chance de trabalhar com 4 autores e postar contos de estilos diferentes mas todos igualmente fantásticos. Tivemos fantasia, ficção científica e até mesmo um conto de zumbis com pegada humorística! Nossa expectativa é de que possamos continuar a postar contos de qualidade no site e no fim do ano, organizar um ebook com o melhor desse material. Para isso precisamos que vocês continuem enviando seus contos, nossa seleção está sempre aberta!

Abaixo os contos publicados em janeiro, e se você não os leu ainda, deveria fazer isso agora! Quanto aos contos novos, nossa expectativa é voltar a postá-los no site semana que vem.

Onironauta, de J.M. Beraldo: Inauguramos os contos com essa obra de J.M. Beraldo, escritor e vencedor do Prêmio Argos 2016.

Eva & Morte, de Joe de Lima: Esse conto de Joe de Lima conta a história da menina Eva e sua relação com a morte, que é mais profunda do que parece.

Ziggy Stardust, de Magdiel Araujo: O aconteceria se um bem humorado zumbi perdesse suas memórias mas conservasse sua inteligência? Esse conto revela tudo.

Memento mori com Fernet, de Michel Peres: Um conto de ficção científica fascinante, com tecnologias bizarras e robôs desmemoriados. Altamente recomendado.

Por enquanto é isso pessoal, aproveitem a leitura, comentem nos contos e espalhem por aí, além, é claro, de nos submeter suas próprias obras, observando sempre nossas Regras de Submissão. Quem sabe você pode estar na lista do próximo editorial!