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Yearly Archives: 2017

FC Invasão Anime S01E10 – Fullmetal Alchemist Brotherhood!!!

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Estamos invadindo o FC pro ultima invasão anime desse ano!!! Sim, esse é o ultimo episódio dessa temporada! E como prometido, Edu e Rick, recebem o Basso e o Yuki pra falar desse que é um dos melhores animes já feitos, Fullmetal Alchemist: Brotherhood!!! Sim, então preparem o coração pra falar desse anime!!! Aproveitem!!!

Confiram o Trabalho do Yuki AQUI

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CabulosoCast #208 – Arquivo Confidencial CabulosoCast & Lucien O Bibliotecário

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Olá Cabulosos e Cabulosas! Neste episódio especial, Domenica Mendes, Priscilla Rúbia e Lucas Ferraz se reúnem para fazer o Arquivo Confidencial do Cabulosocast e do nosso mestre Lucien O Bibliotecário! Tudo aquilo que você sempre quis saber sobre o seu podcast de literatura favorito, do começo ao fim, novos projetos e muito mais! Prepare os lencinhos, respire fundo e abra seu coração! A homenagem ao eterno CabulosoCast está prestes a começar!

Atenção!

Para ouvir basta apertar o botão PLAY abaixo ou clique em DOWNLOAD (clique com o botão direito do mouse no link e escolha a opção Salvar Destino Como para salvar o episódio no seu pc). Obrigado por ouvir o CabulosoCast!

Quer baixar o episódio em arquivo rar?

Para baixar a versão em zipada clique aqui, em seguida cole o link de download e clique na opção convert file.

Citados durante o programa

Acompanhe o Lucien em seu novo projeto

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Sobre o episódio

Edição do episódio: Domenica Mendes
Edição dos depoimentos:
Lucas Ferraz
Vitrine: Priscilla Rúbia

Trilha Sonora

  • Feelin Good de Kevin MacLeod está licenciada sob uma licença Creative Commons Attribution (https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/)
    Origem: http://incompetech.com/music/royalty-free/index.html?isrc=USUAN1100475
    Artista: http://incompetech.com/
  • March On – Silent Partner
  • The Gunfight – Everet Almond
  • Chasin’ It de Audionautix está licenciada sob uma licença Creative Commons Attribution (https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/)
    Artista: http://audionautix.com/
  • Watch it Glow – Silent Partner
  • Highlight Reel de Kevin MacLeod está licenciada sob uma licença Creative Commons Attribution (https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/)
    Origem: http://incompetech.com/music/royalty-free/index.html?isrc=USUAN1100205
    Artista: http://incompetech.com/
  • Bounce Ball de Twin Musicom está licenciada sob uma licença Creative Commons Attribution (https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/)
    Origem: http://www.twinmusicom.org/song/255/bounce-ball
    Artista: http://www.twinmusicom.org
  • Morning Stroll – Josh Kirsch, Media Right Productions
  • Secrets Secrets – Silent Partnet

 

 

Covil de Livros 92 – Ninguém Nasce Herói

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Bem-vindos, amigos, ao Covil de Livros! Hoje Santa Muerta vive através dos revolucionários Basso. Edu, Lucien “O Videotecário” e Bruno “O Frango” e traz a palavra do homão da porra Eric Novello em seu novo livro NINGUÉM NASCE HERÓI!

O novo livro do Eric é uma distopia ou uma projeção de um futuro próximo? Até onde você iria para defender seus amigos e combater o Estado? E como defender seus amigos quando você mesmo tem que combater sua mente para ela não te enganar?

 

Citados no programa:

 

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Realidades Cabulosas – Ano 1

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Faça o download em seu formato preferido após compartilhar em suas redes sociais:



Você também pode comprar a antologia Realidades Cabulosas – Ano 1 em formato impresso, a preço de custo, pelo Clube de Autores: Realidades Cabulosas – Ano 1 no Clube de Autores

Dezenove contos, dos mais diversos gêneros — fantasia, ficção científica, realista, surreal, policial, terror —, de autores experientes e também de novatos, publicados em 2017 no site Leitor Cabuloso ou inéditos, mas todos com uma coisa em comum: trazem a você, leitor, realidades verdadeiramente cabulosas.

Autores: Adriana Rodrigues; Bruno Martins Soares; Daniel dos Santos Soares; Evelyn E. Postali; Fábio Fernandes; J. M. Beraldo; João Paulo Effting; Joe de Lima; Lucas Rafael Ferraz; Luís H. Beber; Luis Henrique da Cunha; Magdiel Araujo; Matheus Salfir; Michel Peres; Priscilla Matsumoto; Priscilla Rúbia; Rafael Peregrino; Rodrigo Rahmati; Sonia R. R. Rodrigues.

Perdidos na Estante #013 – O Nevoeiro – A Série

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Olá leitores, seriadores e cinéfilos! Nesse episódio, Domenica Mendes, Priscilla Rúbia e Lucas Ferraz convidam Angélica Hellish do MasmorraCast para unir forças e tentar sobreviver a um dos maiores temores do universo: a série “O Nevoeiro” da Netflix, adaptação do conto de mesmo nome de Stephen King. Sobre o que a série fala? Quais são os personagens principais? Alguma coisa deu certo? O que achamos sobre o conto original? Tudo isso e mais a tão esperada biografia do King, neste episódio do Perdidos na Estante!

SPOILERS: ESSE EPISÓDIO CONTÉM SPOILERS (mas você vai sobreviver a eles…)

Atenção!

Para ouvir basta apertar o botão PLAY acima ou clique em BAIXAR.

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Agradecimentos:

À Angélica Hellish, diva do terror e dos podcasts por sua participação incrível neste episódio e ao Sr. Basso do Covil de Livros por ter gentilmente editado este episódio, nos fazendo sair de o nevoeiro do atraso do podcast. ;P

Falha Crítica 226 – Nós amamos Star Wars episódio 8 e vamos defende-lo

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Bem vindos membros da resistência!!! Hoje, o mestres Jedi Edu e Ricardo se juntam ao lorde Sith Darth Basso, pra falar do episodio 8 Os Últimos Jedis e rebater todas as criticas mais populares da internet e defender esse que talvez seja o melhor filme da saga e definitivamente o filme do ano!!! então, coloquem os fones de ouvido, saltem nas suas x-wings e explodam muitas coisas ouvindo esse podcast!!!

 

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Noites Negras de Natal e Outras Histórias – Karen Alvares & Melissa de Sá

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Se você é fã de terror e gosta de estórias de Natal, a obra “Noites Negras de Natal e outras histórias” foi feita para você!

O livro possui quatro contos nacionais escritos por Karen Alvares e Melissa de Sá que proporcionam uma leitura rápida e agradável, ideal para quem quer se divertir nesta época de fim de ano, mas não dispensa aquela boa dose de medo que só o bom terror pode proporcionar. Dos quatro contos, dois têm temática natalina e farão você repensar sobre o que vai ou não vai comer na ceia e quais decorações de natal você vai por na sala da sua casa. Preparado?

As nossas noites negras de natal (tomara que não) e aquelas outras histórias que gostamos de ouvir

O primeiro conto do livro é “O Último Panetone de Natal“. Neste conto, Karen Alvares narra a estória de Rafaela e Pablo, um casal que está em uma viagem e que por um problema acabam procurando estadia em uma pousada que fica no meio do nada. Lá eles encontram uma cama para dormir e uma refeição. O problema é que a gente sabe muito bem o que acontece quando algo dá errado em uma viagem e se encontra uma pousada com comida quentinha e cama agradável… Este conto recria o ambiente clássico que os fãs de terror tanto gostam. Os elementos estão todos lá e é divertido acompanhar a estória de Rafaela e Pablo. O final…. é de arrepiar. Quem ler vai querer comer o panetone de Natal, isso é tudo o que eu posso dizer! Além disso, senti falta de um maior desenvolvimento da narrativa e algumas dúvidas surgiram na minha mente, mas boas estórias de terror são assim mesmo, não são?

Melissa de Sá traz o terror no Natal com “Lembranças Vermelhas“, que conta a desventura na véspera de Natal enfrentada por Julian. O protagonista foi para a casa de sua família, no interior de Minas Gerais, onde vai passar a ceia junto de seu irmão André e sua esposa estrangeira, bem como o casal de filhos dela e sua irmã. Apesar do desconforto de Julian, as coisas estavam sob controle até que por causa de uma tempestade, André e sua esposa vão resgatar a sua irmã na rodoviária e ele fica responsável por cuidar das crianças. O clima de tensão e suspense vai crescendo conforme as horas passam, até chegar a um ponto que…. Bom, melhor pensar muito bem nas tradicionais decorações de Natal que você vai por na sua sala. Fui clara? Acredite em mim, você vai levar isso a sério depois de ler esse conto, ele é muito bem desenvolvido e amarrado. É um dos melhores do livro!

Se Karen Alvares foi com calma no conto natalino, ela realmente não dispensou a vontade de gerar medo com uma boa estória de terror em “Setor B12“. O conto não é sobre o Natal, mas é de arrepiar e, para mim, é também um dos melhores. Em Setor B12, acompanhamos Beto, um jovem negro que está desempregado e após meses vivendo com insegurança e medos, finalmente consegue uma vaga de emprego em uma construção civil. Só tem um detalhe: segundo a lenda da cidade, essa construção é amaldiçoada. Sem pensar duas vezes, Beto aceita o emprego e começa a repensar em suas escolhas enquanto coisas muito estranhas e acidentes macabros vão acontecendo com muita frequência. Será que Beto e seus amigos vão conseguir sair dessa?

Fechando o livro, Melissa de Sá reconta a estória clássica do Cisne Negro sob uma ótica de terror própria para gerar angústia. Em “A Morte do Cisne“, Odette enfrenta seus piores medos esculpidos na figura maligna de Rothbart enquanto tenta lutar por amor estampado na imagem de Siegfried, o príncipe. Aqui temos um terror bastante diferente dos outros contos, trata-se de algo na esfera psicológica da personagem e apenas ali. O texto é bem escrito, mas senti falta de mais elementos para me conectar com a estória e os personagens. A pergunta que é trabalhada é: até onde Odette é capaz de ir para resgatar a sua humanidade?

Noites Negras de Natal e outras histórias” é um livro de contos de terror nacional com estórias bem escritas e divertidas. Dos quatro contos, dois são de temática natalina, muito bem recomendadas para quem adora o gênero e curte festividades de fim de ano. Que tal conhecer o lado sinistro do Natal? Mais do que isso, o livro é escrito por duas autoras brasileiras que vale a pena conhecer. Por fim, o livro pode ser lido rapidamente, então dá tempo de se divertir até a ceia de natal (ou ter medo do que pode rolar por lá….) Divirta-se! #LeiaNovosBR

Nota

 

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Nome: 
Noites Negras de Natal e outras histórias Autoras: Karen Alvarez e Melissa de Sá
Edição: 1ª
Editora: Independente
Ano: 2012
Páginas: 64
ISBN: 
Sinopse: Um casal numa jornada sombria, um jovem isolado com os sobrinhos em um sítio macabro no interior de Minas, operários numa obra suspeita e uma mulher amaldiçoada. São esses os personagens que você vai encontrar em Noites Negras de Natal e outras histórias.

Nessa coleção de 4 contos, as escritoras Karen Alvares e Melissa de Sá se lançam em histórias sobre o que tem no escuro da noite e atrás da porta. 4 contos de terror, dos quais 2 são especiais natalinos.

Do que você tem medo no Natal?

 

 

Todas as cores do Natal – Vitor Martins, Bárbara Morais, Lucas Rocha, Alliah, Mareska Cruz

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O Natal já está chegando e nada mais justo do que compartilhar com vocês boas estórias sobre a época. Pensando nisso, minhas últimas leituras foram todas destinadas para livros e contos que tratam do feriado e é sobre uma delas que vamos conversar hoje.

Todas as cores do Natal, de todos os Natais

Todas as cores do Natal” é uma coletânea de cinco contos nacionais publicada pela Agência Página 7, cujo grande diferencial é a apresentação de estórias protagonizadas por personagens LGBTQ+ durante as confraternizações de fim de ano. Cada conto é individual e funciona por si, abrangendo narrativas, episódios, personagens, situações, cenários e mensagens diferentes, divertidas e algumas muito emocionantes.

Em “Vinte bombons de banana“, Vitor Martins conta a aventura vivida por Renato para encontrar o presente perfeito para o seu amigo secreto do curso de inglês, enquanto tenta lidar com a queda que sente por ele, aproveitando a oportunidade para demonstrar toda a atenção, carinho e atração que sente pelo rapaz. O plano funciona até que… a vida acontece e Renato passa a viver como as costumeiras aventuras de Natal real envolvendo crush costumam acontecer! É um conto divertido, leve, muito bem escrito e está ente os meus favoritos da coletânea: uma ótima forma de abrir o livro e nos envolver, nos preparando para as próximas narrativas. O espírito natalino com certeza está presente neste conto de maneira muito real!

A proposta da autora Bárbara Morais é um pouco diferente. Em “Garotas mágicas super natalinas“, ela apresenta um grupo de garotas como poderes mágicos que precisam se unir para lutar e vencer o mal que está destruindo Brasília. O conto é focado em uma delas, que está enfrentando dificuldades com seus poderes e corre o risco de perder tudo. Juntas, elas aprendem muitas coisas e têm a oportunidade de vencer muito mais do que esperam. Apesar de não ter muito envolvimento com o Natal enquanto feriado ou enquanto festividade, é um conto bacana, divertido, a mensagem final é importantíssima. Ele acaba sendo um pouco destoante da proposta esperada enquanto leitora por obras que envolvem o Natal, porém nem por isso perde seu valor, sendo bem direcionado a um público adolescente que precisa aprender a viver bem consigo mesmo.

O terceiro conto é escrito por Lucas Rocha. “A aventura do peru de natal” é um dos contos mais divertidos da coletânea toda e literalmente me fez gargalhar em voz alta em alguns momentos. Danilo quer um fim de ano comum: descansar, ler seu conto do Dickens, ir para a ceia com seus familiares, dormir e continuar a viver. Mas é Natal e a gente sabe que isso não acontece de verdade, não é mesmo? No dia 24 de dezembro, Danilo vê seu dia virar de ponta cabeça após uma tempestade acontecer, atrapalhando a entrega do peru de natal na casa de sua avó, a devolução do cachorro de sua vizinha e a necessidade de conversar (finalmente!) com seu vizinho pelo qual ele arrasta uma asa… como dizem por aí. Com delicadeza, o autor trabalha vários assuntos que envolvem família, perda, luto, sentimentos positivos e tristeza, solidariedade e é claro, o melhor do natal: a superação das regras e o amor vivenciado por todos quando é tudo isso que podemos ter. Também está no meu top 3!

Entremarés” de Alliah é o conto mais longo da coletânea e possivelmente o que traz maior presença de personagens LGTB+ de todo o livro. Os eventos acontecem durante vários dias e os personagens acabam vivendo várias coisas enquanto lutam para salvar um tubareio (uma criatura do mar que também consegue ter a forma humana) e uma ilha da destruição causada pela poluição provocada pela humanidade. O ponto positivo do conto é trazer personagens cujos diálogos são absurdamente reais e divertidos (tem inclusive alguns palavrões e expressões populares aqui), por outro lado a representatividade não é tão explicada. Possivelmente para quem se identifica com os personagens é fácil entender a significância de tê-los na obra, porém para quem não conhece os termos ou não se identifica com aquelas representações, elas ficam soltas no texto, ou seja, não possuem um grande peso para a estória como um todo. Para os acontecimentos, se o personagem é pan, demissexual, hetero, homoafetivo é o mesmo que falar que ele tem cabelos castanhos, ou seja, essas características estão presentes, porém não são elas que definem qualquer ação dentro da própria estória sendo narrada. Outro ponto que me incomodou um pouco é a quantidade excessiva de nome de floras e faunas que, novamente, para mim não acrescentaram em nada na estória, sendo muito específicas. Infelizmente, com este conto não consegui me conectar.

Fechando o livro, Mareska Cruz traz “Os quinze natais de Benedita“, uma estória sobre amor, amizade, família, confiança e continuidade. O conto narra os quinze natais vividos por Benedita, protagonista da estória, que sempre teve ao seu lado um amigo inseparável. Algo muito difícil acontece e aí Benedita que antes amava o natal, passa a odiá-lo até que a vida lhe dá novamente a oportunidade de aprender a construir relações de felicidade novamente. Tudo isso sendo sempre acompanhada por sua família e depois pela mulher pela qual é apaixonada. É uma estória bonita, com toque de natal para fã de fim de ano nenhum botar defeito! Colocá-lo como encerramento do livro foi uma escolha acertada!

Em um ano onde a representatividade esteve em pauta, é uma delícia poder conhecer esse livro. É um presente para a diversidade literária de nosso país e para nós, leitores e leitoras, que não abrimos mão de diversão e emoção enquanto lemos. A vida tem muitas cores e foi muito gostoso conhecer todas as cores do natal. Quer um bom presente? Leia este livro e se encante por essas estórias e personagens.

Nota

 

 

 

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Nome:
 Todas as Cores do Natal
Autor: Vitor Martins, Bárbara Morais, Lucas Rocha, Alliah, Mareska Cruz
Edição: 1ª
Editora: Agência Página 7
Ano: 2017
Páginas: 249
ASIN: B077YCQ874
Sinopse: A Agência Página 7 reuniu cinco autores para contar histórias divertidas e emocionantes sobre personagens LGBTQ+ durante as festas de fim de ano. “Todas as Cores do Natal” propõe trazer a voz dos escritores enquanto pessoas LGBTQ+ para ilustrar as experiências de seus personagens a partir de uma perspectiva mais próxima. Escrever com essa propriedade de fala é conhecida como “own voices” no mercado internacional e é muito importante para a diversidade na literatura.
Nessa coletânea, Vitor Martins narra uma divertida história de amigo secreto no curso de inglês que vai fazer o leitor morrer de amores e vergonha alheia por Renato. Já Bárbara Morais traz o universo das Garotas Mágicas para salvar o Natal na capital do país e falar sobre a importância da amizade verdadeira. Lucas Rocha conta como Danilo só queria um fim de ano comum, mas, de repente, tudo dá errado na noite de Natal e ele se vê preso em uma tempestade envolvendo um peru assado, um cachorro e o garoto por quem ele tem uma quedinha. Alliah mostra que uma simples viagem em grupo de fim de ano para uma ilha no litoral do Rio de Janeiro pode revelar seres sobrenaturais sofrendo com as alterações mágicas causadas pela poluição dos mares. Para fechar com chave de ouro, Mareska Cruz fala sobre a relação de Benedita com o Natal desde o seu nascimento: são quinze anos de pura diversão, coração partido, amor e amizade.

 

FC Invasão Anime S01E09 – Erased/Boku Dake ga Inai Machi!!!

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Estamos invadindo o FC mais uma vez pra falar do melhor anime do ano de 2016 sim hoje Edu e Rick recebem o Igor pra poder debater essa obra de arte em forma de animação o Erased ou Boku Dake ga Inai Machi, então vamos falar de viagem no tempo, depressão, momentos constrangedores e sobre como a vida pode ser melhor se você voltar no tempo pra corrigir seus traumas de infância!!! Então coloquem o fone e bom podcast!!!

E não esqueçam que o proximo episódio falaremos sobre “Fullmetal Alchemist: Brotherhood”

Confiram a pagina do Igor Aqui

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A distância das coisas – Flávio Carneiro

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A distância das coisas (Edições SM, Flávio Carneiro) versa sobre o que é essencial: o amor. Será que a distância é capaz de diminuir um sentimento tão verdadeiro? Na narrativa, o leitor partilha das dúvidas, saudades, intuições e as pistas que leva o protagonista à procura de sua mãe.

Conheça mais a estória

Pedro perdeu seu pai num acidente de carro ainda muito pequeno. Muitos anos depois, sua mãe morre da mesma forma. Inconformado, ele não acredita que as duas pessoas que mais amou na vida possam ter morrido do mesmo jeito. Sente-se sozinho, muito embora viva com um tio, quase sempre ausente.

A vida de seu tio e a morte de sua mãe são um mistério para o jovem de 14 anos. Suas desconfianças se deflagram quando não tem a chance de ir ao enterro da mãe. Tendo como confidente uma amiga do colégio, Marina, que se revela o seu primeiro amor, a personagem tenta, de todas as formas, descobrir pistas que comprovem que a mãe ainda está viva, contando com as limitações próprias de sua pouca idade, mas com uma forte intuição que lhe serve de guia.

Sobre o livro

O livro possui uma narrativa em primeira pessoa, de cunho autobiográfico: ao mesmo tempo que o protagonista se apresenta como personagem, também atua como narrador na trama. Desta forma, temos um personagem-narrador. O leitor se sente confidente das suspeitas que o protagonista alimenta acerca da morte da mãe, pelo diálogo que estabelece, a todo momento, com o leitor. À medida que a narrativa se desenvolve, os laços entre personagem-narrador e leitor se estreitam, tornando-os cúmplices.

Utilizando-se de uma linguagem jovial e descontraída, o autor ambienta o leitor de forma magistral no mundo de um personagem de 14 anos. O autor propõe o suspense, o que aumenta o nível de expectativa do leitor, mantendo um excelente ritmo da narrativa, construída por períodos curtos e objetivos, entremeados de diálogos ágeis.

Nota

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Nome:
 A distância das coisas
Autor: Flavio Carneiro
Edição: 1ª
Editora: Edições SM
Ano: 2008
Páginas: 144
ISBN: 9788576752240
Sinopse: A distância das coisas conta, em primeira pessoa, a história de Pedro, que perdeu seu pai quando ainda era pequeno e, agora, aos 14 anos é avisado pelo tio, que sua mãe não sobrevivera a um acidente de carro. Seu drama não acaba aí. Sem ter permissão para acompanhar o enterro, passa a se questionar se a mãe realmente morreu, e começa a remexer as memórias de sua vida. Vai, ainda, atrás do ex-namorado da mãe, para resgatar os momentos que passou com ela.
A técnica narrativa do experiente Flávio Carneiro provoca um forte sentimento de identificação com o protagonista. O leitor passa a acompanhar de perto suas dúvidas, angústias e projetos. Cria-se uma atmosfera de suspense que aos poucos é resolvida com as estratégias elaboradas por Pedro para saber a verdade.
A distância das coisas foi escolhido entre quase 550 textos literários inscritos na terceira edição do maior prêmio brasileiro para inéditos na área infantil e juvenil. Goiano, Flávio Carneiro nasceu em 1962, e se mudou para o Rio de Janeiro no início dos anos 1980. Escritor, crítico literário, roteirista e professor de literatura, Flávio já escreveu dois roteiros para o cinema e é autor de vários livros. Pela SM, publicou Prezado Ronaldo em 2006. É ganhador de alguns prêmios literários; entre eles o Prêmio Octavio de Farias (Melhor livro de contos), da União Brasileira de Escritores, e recebeu o selo “Altamente recomendável para o jovem”, concedido pela FNLIJ.

 

 

Covil de Livros 91 – Kenobi

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Bem-vindos, amigos, ao Covil de Livros! Hoje nós temos Basso. Edu e Oliver Perez do Grande Coisa para desbravar as areias do planeta longínquo em que se escondeu o Jedi KENOBI! Nossos colonos conversam sobre o livro de John Jackson Muller que narra os acontecimentos logo após a “trilogia infame” e como foi o estabelecimento do maior cavaleiro Jedi no planteta Tatooine.

Nesta conversa também você irá descobrir porque não deve mandar um guerreiro fazer o trabalho de um ladino, que sempre que aparecer um sujeito metido a político ele DEVE ser o vilão e como manter o WallMart de Tatooine sempre cheio!

Aproveitem para ouvir o Grande Coisa reformando a trilogia de Star Wars 

 

E na nossa campanha da #LeiaNovosBr, segue a lista de onde podem encontrar os trabalhos do Lucas Ferraz:

 

 

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Editorial #3

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Estamos chegando ao final do ano e, com isso, ao final do primeiro ciclo de publicação de contos no Leitor Cabuloso, com um projeto bacana de curadoria, edição e revisão. Eu e meu amigo e co-editor Rodrigo Rahmati estamos muito felizes pelo que conseguimos fazer esse ano, pelas pessoas bacanas que publicamos e pelos contatos que fizemos. Foi incrível.

Para 2018 teremos algumas alterações nas regras de submissão, para incorporar as lições que aprendemos esse ano e tornar esse projeto ainda mais legal. Mas, antes disso, temos um livro para montar. Os contos publicados no site sairão ainda esse mês numa coletânea chamada Realidades Cabulosas: Ano 1. A coletânea será lançada como e-book e para compra em formato físico no Clube de Autores, e contará com todos os contos que saíram no site mais alguns contos exclusivos de autores e autoras convidadas.

Mas, para finalizar esse projeto, precisamos de vocês! Nossa ideia é colocar vários microcontos nesse livro, nas páginas entre os contos. Achamos que é algo rápido e divertido de se ler, um rápido interlúdio entre uma história e outra. Hoje começa a campanha final para envio dos microcontos pelo Twitter, envie sua história em um tweet com a hashtag #microcabuloso que vamos selecionar as melhores para entrarem no livro!

É isso, ficamos no aguardo das suas histórias, e logo mais a primeira antologia do Leitor Cabuloso será lançada, fiquem de olho!

Saco de Vermes

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Ela se sentia satisfeita.

Estava grávida, como tinha de ser. Tinha um marido, como era previsto. As coisas iam muito bem, obrigada.

Tudo isso foi por água abaixo quando a criança nasceu. As crianças. O horror tomou conta de si. Ela não podia ter duas crianças. Era proibido.

Quando a parteira levantou o primeiro bebê, sentiu-se abençoada. Um menino! Logicamente daria o nome dele. Uma singela homenagem. E então a mulher retirou aquele intruso de dentro de si. O quê, por Deus, aquele segundo menino estava fazendo ali?

A parteira lançou-lhe um olhar significativo e entregou a segunda criança. Quando ela se retirou, a nova mãe sentiu uma vergonha imensa. Tinha certeza que a mulher contaria a ele e logo viriam prendê-la. Quando semanas se passaram e nada aconteceu, imaginou quantas mulheres passaram pelo mesmo problema. Imaginou também como elas o resolveram. Morte? Contudo, antes que pudesse pensar em uma solução, o marido encontrou uma maneira.

Poderiam precisar da criança mais tarde. Não eram uma família rica. Na verdade, estavam abaixo do termo “pobre”. O marido lhe convenceu dizendo que poderiam vender a criança, mais tarde.

Isso era comum. Ele exigia que todos os casais tivessem um filho ou filha, mas alguns simplesmente não conseguiam. Os acidentes — como era o seu caso — serviam para cobrir esse buraco. Assim, por baixo dos panos, havia esse mercado. Naquele mesmo dia, então, o menino foi escondido em um canto do porão.

***

Sete anos haviam se passado. A criança intrusa ganhou o nome de Verne — por causa de outra palavra à qual era muito associado — e cresceu, mas não foi vendido. A mãe tentara de todas as maneiras possíveis se livrar dele, mas sem sucesso.

Quando ninguém quis comprar o menino, passou a oferecê-lo, mas nem assim conseguiu. Ninguém queria um problema. O tempo passou e agora o garoto era muito velho para qualquer tipo de lucro.

Ele ainda vivia no porão, e era bem alimentado — na medida do possível. Se fossem vendê-lo, não poderia ser um menino magricela. Mal andava pela casa; só lhe era permitido deixar o porão durante a noite para a limpeza da casa.

Verne tinha uma visão muito limitada do que era o dia ou o sol, por simplesmente nunca ter visto nenhum dos dois. Sabia, claro, que o dia era diferente da noite — uma luz mais forte do que a dos lampiões entrava pelas frestas —, mas não passava disso.

Quando perguntava à sua mãe por quê ele não podia sair, ela lhe dizia que as pessoas queriam lhe fazer mal. Ela não sabia responder o porquê da outra criança que vivia na casa — e ele não sabia que eram irmãos nem o que isso significava — poder andar livremente.

Um dia, enquanto limpava a cozinha, deparou-se com uma tábua solta na parede dos fundos — a casa de madeira estava bem além de velha. Empurrou–a e, quando viu a Lua, sentiu-se hipnotizado. Ele já a havia visto outras vezes, claro, mas não como naquele dia. Ela estava enorme; dava uma sensação de paz e, ao mesmo tempo, de medo em perceber o quanto era pequeno. Viu as casas vizinhas, o gramado seco, as ruas iluminadas por ela e achou tudo tremendamente belo. E saiu.

Desde então, ele terminava o serviço rapidamente, se esgueirava pela tábua solta e ia para a cidade. Amava sentir o ar fresco da noite passando pelo seu rosto e, acima de tudo, amava poder andar livremente. O fato de ninguém poder vê-lo, de todas as pessoas que lhe queriam fazer mal estarem dormindo enquanto ele estava ali, do lado de fora, dava uma sensação de poder nunca antes sentida.

Nas primeiras noites Verne teve medo de se perder e não foi muito longe, mas logo conheceu cada beco. Em uma ocasião, um guarda quase o descobriu, e aquilo o assustou tanto que ficou uma semana sem se aventurar. Voltou porque descobriu que não poderia mais viver sem aquela sensação.

Isso até o dia em que sua mãe acordou durante a noite para um copo d’água e não o encontrou em lugar algum.

***

Quando acordou com a boca seca, ela se sentiu estranha. Era muito raro ter o sono interrompido. Ficou durante algum tempo na cama, esperando escutar algum barulho que a tivesse despertado. Como nada aconteceu, levantou-se.

Achou muito estranho não encontrar Verne na sala limpando alguma coisa. Quando não o encontrou na cozinha, contudo, o medo a dominou. Disse a si mesma que estava sendo boba. Ele tinha de estar na casa. Provavelmente terminou o serviço mais cedo e voltou para o porão. É. Era isso. Certamente.

Desceu a escada devagar, sussurrando o nome do garoto, e quando não obteve nenhuma resposta, deu um grito contido, sem se dar conta. Correu para o lampião que sabia estar na base da escada. Quando finalmente conseguiu acendê-lo — suas mãos tremiam —, sentiu todas as forças fugirem do seu corpo. O porão estava vazio.

A ideia de Verne estar andando pela rua durante a noite, ou de simplesmente ter fugido de casa, por pouco não a enlouqueceu: pelos motivos errados.

Subiu as escadas correndo, não mais se importando com o barulho, e acordou o marido. Ele ficou chocado como ela, mas disse que deveriam esperar. Aconteceria algo, por bem ou por mal. E assim o fizeram.

***

Quando Verne esgueirou-se pela tábua no começo da manhã, sentia-se cansado, mas completamente desperto. Não conhecia uma palavra que descrevesse o que sentia, mas essa seria: felicidade.

Entrou em casa sorrindo, e ainda sorria quando encontrou os pais sentados no sofá. Não conseguiu fazer nada. Não moveu um músculo. Sentiu o sorriso se desfazer lentamente em seu rosto.

— Onde você estava? — o pai perguntou.

Por um momento não conseguiu falar. Seus lábios pareciam muito pesados. Mas, se não respondesse, sabia que seria pior, muito pior.

— Eu saí.

Diante do desespero, não conseguiu inventar nenhuma desculpa e deu a resposta crua e verdadeira.

Antes que pudesse fazer qualquer coisa, o pai já estava em cima dele. Golpeou-lhe o rosto com tanta força que o menino se desequilibrou e caiu.

— Fazendo O QUÊ?!

— Nada! Não fiz nada!

O homem o chutou nas costelas e o garoto uivou. Por entre os olhos marejados, viu que a mãe permanecia sentada, chorando. Inocentemente pensou que ela chorava por ele, mas tudo que a mulher sentia era alívio.

— Levante — o homem ordenou.

Foi difícil obedecer de imediato. As costelas doíam e era trabalhoso respirar, mas por fim conseguiu.

— Desça.

Virou-se imediatamente em direção ao porão. Viu o irmão parado à porta de seu quarto, acordado pelo barulho. Ele sorria.

***

— O que faremos? — ela tremia.

A possibilidade de alguém ter visto Verne e o seguido direto para sua casa a amedrontava. Olhava para a porta a cada segundo esperando que ele aparecesse.

— Temos de nos livrar dele. Isso já foi longe demais.

— Mas como? Não conseguimos vendê-lo, e se simplesmente o mandássemos embora ele poderia — arrepiou-se — dar com a língua nos dentes.

— Tem um jeito.

O marido a olhou determinado.

Ela sentiu medo, mas teve de expor o que pensava desde que o menino nasceu:

— Matá-lo?

— Não! — Olhou-a como se não acreditasse. — Não quero o sangue de ninguém em minhas mãos.

— Então o quê?

— O velho. Chame o velho para levá-lo.

***

Quando Verne chegou ao porão o cansaço caiu sobre ele. Sentiu-se tão pesado que não teve forças para caminhar até a cama enferrujada, disposta a alguns passos. Simplesmente desabou. Estava com dores e sentia vergonha. Adormeceu ali mesmo, com as lágrimas lavando o rosto sujo.

***

Ao acordar, a primeira coisa que notou foi a fita vermelha amarrada ao pé de sua cama. Tinha certeza de que aquilo era novo.

Logo em seguida, percebeu que o porão tinha uma claridade fosca e amarelada, do fim do dia. Perguntou-se quanto tempo dormira. Conseguiu a resposta quando sentou e sentiu cada músculo enrijecido. Não conseguia mover o pescoço sem gemer de dor. As costelas latejavam e, tocando a boca onde o pai o bateu, percebeu que estava bastante inchada.

A terceira coisa que percebeu, sentindo um frio na espinha apesar do quão quente e abafado estava o porão, foi que não estava sozinho. Virou a cabeça para trás, rápido demais. Ouviu e sentiu o estalo no pescoço, mas não ligou: tinha alguém ali.

Era um velho. Estava encostado na parede, fumando um cigarro, como se sempre fizesse isso por ali. Como se tivesse sido convidado.

O pouco sol batia em seus cabelos brancos colados à testa. Era um velho muito sujo; Verne podia ver e sentir isso de longe. O cheiro de urina fazia a respiração cada vez mais difícil, mas havia algo mais; algo que o sufocava de um modo diferente do odor de semanas sem banho. Se o menino tivesse capacidade de saber o que era aquele cheiro, teria corrido muito mais cedo.

O velho exalava o cheiro de sangue.

— Olá — ele disse, finalmente reparando no garoto.

Verne não respondeu, e o velho pareceu não ligar. Jogou o cigarro no chão e o pisou. Olhou mais uma vez para Verne e sorriu. Ele tinha todos os dentes pretos, pequenos e afiados.

Até aquele momento, Verne ficara apenas curioso do porquê de o velho estar ali, mas agora sentia medo. Um medo pegajoso, que grudava em sua pele.

Quando o velho avançou um passo, o menino pôde notar que carregava algo. Como se lesse seus pensamentos, o velho moveu o braço para frente, revelando o que trazia apoiado nas costas: um saco de pano encardido e muito grande, praticamente do mesmo tamanho do garoto.

— O q-quê você quer?

Verne odiou-se por gaguejar e mostrar seu medo. Aprendera, ao longo de sua curta vida, que os adultos ficam furiosos e desesperados quando se deparam com o medo. Mas o velho não ficou nervoso; pelo contrário, tornou a sorrir. Não respondeu à pergunta de Verne, no entanto.

O menino engoliu, tentando limpar a garganta, e engasgou. Assustou-se por descobrir como ela estava seca, como ele sentia sede. A boca machucada incomodava. Começou a ficar tonto e olhou para o velho ainda sorrindo. Pôs-se de pé com dificuldade e repetiu a pergunta, de um modo diferente:

— Por que você está aqui?

O velho continuou calado, mas respondeu de outra maneira. Apontou um dedo torto com a unha quebrada e suja para alguma coisa atrás de Verne. Ele se virou e mais uma vez seu olhar foi atraído para a fita vermelha amarrada aos pés de sua cama.

— Mas o que…

Não teve tempo de terminar a pergunta. Ao se virar para fitar o velho novamente, deparou-se com o rosto a centímetros do seu. Ele estava ali, à sua frente, embora não tenha escutado o som de passos se aproximando. O velho ainda sorria.

O susto e o cheiro de podridão fizeram com que Verne se afastasse e caísse sentado, dessa vez na cama. O velho colocou uma mão em seu joelho e quando Verne, com asco, tentou se desvencilhar, ele apertou mais forte.

— Você vem comigo.

E ao ouvi-lo, Verne sentiu a verdade em suas palavras. Começou a chorar.

— Não…

— Sim. Fui chamado. Você foi escolhido. Você vem comigo. Os rejeitados me pertencem.

O velho puxou Verne pelo joelho e o garoto foi ao chão. Com um movimento rápido da outra mão, abriu o saco. Verne olhou lá dentro e o que viu foi a escuridão — não a que avançava pelo porão, mas uma mais forte, mais pesada. Ouviu gritos. Choro. E então viu uma mão, um pé, um joelho. Pôde vislumbrar o rosto de um garoto que devia ter a mesma idade que ele. O garoto chorava. Verne começou a gritar.

***

Na sala escura, os pais escutavam os gritos.

Sentados no sofá, apreensivos. Fecharam toda a casa e forçaram o filho único a permanecer no quarto, não importando o que ouvisse.

Escutaram.

A mulher não suportou e tampou os ouvidos. Durante um tempo, ainda ouviu os gritos, baixos e abafados. Percebeu que o marido sorria. Ele lentamente abaixou suas mãos.

Silêncio.

Ela sorriu de volta.

 


Priscilla Rúbia é amante de livros, principalmente os que dão medo. Amante de mangás, principalmente os com histórias profundas e sangrentas. Se diverte assistindo animes, séries, filmes e jogando video-game. É nerd, porque apanhava na escola. Trabalha só para manter sua coleção.

Falha Crítica 224 – Indicações de Jogos!!!

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Bem vindos gamers!!! Hoje, Edu e Rick se juntam pra indicar joguinhos que vocês devem jogar antes morrer, então, preparem as carteiras e os corações!!! Divirtam-se!!!

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Falha Crítica 223 – South Park e a Fenda que Abunda a Força!!!

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Bem Vindos seus Filhos da p…!!! Sim e hoje os cuzões do Edu e do Rick se juntam pra falar do mais novo jogo da franquia South Park, então, se preparem pra palavrões, e um dos jogos mais divertidos de 2017, respeitem nossa autoridade e divirtam-se!!!

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Perdidos na Estante #012 – Deuses Americanos

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Olá leitores, seriadores e cinéfilos! Neste episódio, Domenica Mendes e Lucas Ferraz recebem o Sr. Basso do Covil de Livros para falar sobre o livro Deuses Americanos de Neil Gaiman. Sobre o que é o livro? Quais são os personagens favoritos? A história funciona? Que os deuses protejam este episódio, os ouvintes e quem compartilhar! Bom episódio!

Atenção!

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Agradecemos ao sr. Basso pela edição deste programa.