[Coluna] Oh L’amour – Parte 6 – Entre amores e paixões

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Olha eu aqui outra vez!

Muito obrigado a todos os meus leitores, pelos comentários, críticas e sugestões! Por me mostrarem que estou no rumo certo, inclusive, quando comentam o impacto do meu texto.
Meu muito obrigado também, a minha amiga Cibele, por tomar cervejas antes de ir pra aula e falar “eu te amo” a aula toda… Rindo!… Também amo você!
Esse texto me saiu de um trecho conversa muito séria com uma pessoa que na verdade amo mais que a vida….Estou trabalhando na ideia como um todo, mas como o assunto é MEIO sério, vamos primeiro tratar das paixões…

Muitas pessoas me perguntam, desde a época da faculdade qual a diferença entre um texto literário e um não literário.
Na época, eu queria destrinchar cada vírgula e esfregar no asfalto até provar que era ou não literário com base em tal e tal teórico.l'amour6 (2)

Hoje, acho tão mais simples! É praticamente como diferenciar amor de paixão.

Como se diferencia o amor de uma paixão? Como reconhecemos um amor ao encontrá-lo?  Ou como vivemos uma paixão?

A paixão gera aquele sentimento fulgás e louco, que extrai tudo de melhor e consome, muitas vezes onde nem se tem mais o que extrair ou consumir.

Ah, quantas e quantas vezes encontramos pessoas que ACREDITAMOS ter um potencial cabuloso! Mergulhamos! Damos todo o apoio ! Investimos forte! Incentivamos! Damos toda a força do mundo… E, quando menos esperamos, acabou.  “Era só isso”

… Não precisam mais da nossa energia, da nossa força…E nem que nos jogássemos ainda mais, não adiantaria; TEM O POTENCIAL para ser literário, mas ainda falta….
A paixão nos leva a mergulhar num mar sem volta, cegos e obcecados! Pior erro.  A chance de ler errado pelo furor é altíssima.

Texto bom é aquele que NOS força a entendê-lo, NOS faz correr atrás, pesquisar, porque ELE quer nos mostrar o melhor que podemos ser. Ele quer o melhor de nós para que possamos entendê-lo nos seus mais diversos graus. Ele vai usar uma ou outra palavra difícil às vezes, inverter essa ou aquela frase…Mas porque ele nunca duvidou do nosso potencial.

Chama atenção por ter um estilo próprio e único, mesmo que nos remeta a várias outras histórias e vivências.

Literatura boa é aquela que te prende sem querer, te incentiva a continuar naturalmente e  te leva a acreditar, mesmo sendo quase impossível…E você vai sendo levado por ela aos poucos, pois é atrativo e cada vez mais interessante.

Outros podem até surgir, mas nada vai te despertar o interesse ou a curiosidade como aquele texto… ou aquela pessoa….