Depois de encontrarem textos de autores internacionais como Harper Lee, Dr. Seuss e Fitzgerald, foi a vez do nosso José de Alencar.
Os nove textos, localizados pelo professor da UFSCAR Wilton Marques, não são completamente novos, pois foram publicados no jornal Correio Mercantil de 1851 a 1855, mas nunca foram editados em livros.
O texto mais antigo é uma resenha sobre o livro de poemas Dores e Flores, de Augusto Emilia Zaluar. Os outros oito textos são crônicas publicadas na seção Ao Correr da Pena que, com a permissão de Alencar, ficaram de fora da coletânea feita em 1874 e de todas as seguintes.
Os textos podem ser lidos na Hemeroteca Digital, um site muito interessante que mostra facsímiles de 5 mil jornais e revistas desde o século XVIII. Muito bom para os pesquisadores e curiosos em geral!
Quanto ao motivo de essas crônicas terem ficado de fora, Lira Neto, autor de uma biografia sobre José de Alencar, afirmou que:
Não há prova de que Alencar tenha pedido para excluí-las, mas é possível que sim, já que mudou de opinião sobre o que disse nelas.
Outra hipótese é que os textos tenham se perdido pela dificuldade de pesquisa na época.