Ontem mesmo, noticiei aqui a adaptação cinematográfica que a Warner Bros. fará sobre Inferno, a primeira parte da obra A Divina Comédia de Dante Alighieri.
Hoje, volto para falar de um tipo diferente de adaptação, uma releitura moderna que parece muito divertida e que apresentará o clássico de uma forma bem diferente. A começar por uma partida de futebol.
Em A Divina Jogada, escrito por José Santos e ilustrado por Eloar Guazzelli, os personagens Dante e Virgílio chegam ao Inferno em meio a um jogo de futebol do bem contra o mal. Essa partida termina empatada, mas ainda faltam dois jogos para a decisão do Grão Campeonato – um ocorrerá no Purgatório e o outro, no Paraíso.
Seguindo a obra original, cada partida compõe um capítulo diferente. Na parte do Inferno e do Purgatório, Virgílio guia Dante. Na parte do Paraíso, é a vez de Beatrice ocupar esse lugar.
Essa releitura, recém-lançada pela editora Nós, surgiu para homenagear o poeta italiano Dante Alighieri que completaria 750 anos em 2015.
Além de personagens bíblicos e mitológicos, como Judas, Arcanjo Gabriel, Centauro e Minotauro, o livro também abordará aspectos do cotidiano atual, numa mistura que promete agradar um público bem variado, de leitores de clássicos aos jovens que estão ingressando no mundo da leitura.
Para este trabalho, Guazzelli usou nanquim e aguada – uma técnica semelhante à aquarela, mas com apenas uma cor, que varia conforme a história avança. No Inferno há o predomínio do marrom, no Purgatório, do marrom e do azul (mais suave) e no Paraíso, de azul (mais intenso).

A Divina Jogada é o primeiro livro infantojuvenil da editora Nós que tem a intenção de incentivar a formação de jovens leitores, colocando-os em contato com os clássicos por meio de releituras contemporâneas.
Adorei a ideia! E você, o que achou?
Via Estadão


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