Fala Galera,
com esse título vocês podem estar pensando que eu me confundi e vou falar de letras / músicas de novo essa semana, mas não é nada disso. Essa semana vou falar de uma forma de publicação que, aparentemente, nunca “pegou” aqui no país, que é a publicação por audiobooks (áudio livros, até o nome em português soa estranho). Dois motivos me trouxeram até essa coluna, essa semana, e isso que eu gostaria de dividir com vocês agora.
So, let’s do it!
Recentemente, estudando para um novo projeto Cabuloso (novidades em um futuro próximo… muito próximo), me deparei com a necessidade de revisitar um conto muito conhecido do Asimov. O conto é “A Última Pergunta” e trata de uma pergunta/equação que repetidamente é proposta aos computadores e nunca parece ser respondida. Tenho certeza que todos vocês conhecem, mas para quem não conhece vou mostrar a solução que encontrei no meio da correria atual.
Nesse audiodrama, variação do audiobook que envolve algum nível de sonoplastia e interpretação, participam entre outros nosso Chefe Lucien e Paulo Elache, que me apontou na direção dessa versão quando mencionei a necessidade.
Se pensarmos na proposta da coluna encontramos o fato de ser uma história curta, de certa forma é uma publicação digital (apesar de não me parecer mercado digital, mas apenas publicação) e, fora da proposta da coluna, minha própria falta de tempo. Apesar disso não fazer parte da proposta original, eu ainda diria que muitos dos leitores são capazes de se identificar com essa falta de tempo. Mesmo assim não me parecia o suficiente para escrever a respeito até que a resposta veio de um dos meus autores favoritos, e mencionado recentemente aqui na coluna, Stephen King.
Ainda que não no mercado brasileiro, insípido com relação a audiobooks, Stephen King apareceu com uma nova proposta que englobava tudo que eu precisava para tornar isso um tópico. A respota veio daquele que eu acredito ser o maior mercado de audiobooks no planeta, Estados Unidos.
Ao fim de junho, foi publicado em audiobook, e apenas nesse formato, o conto “Drunken Fireworks” que fará parte da coletânea de contos “The Bazaar of Bad Dreams” que será lançado em novembro. Quem quiser conhecer o conteúdo tem um preço alto a pagar, o audioconto está por aproximadamente 7 dólares no Audible. Audible deve ser a maior plataforma comercial para audiobooks e pertence a Amazon, que não possui muitas obras em português e os preços são elevados. Imagino que isso se deva aos custos de produção e a pequena escala de vendas.
Discutindo a questão de preços, algo que me chamou a atenção foi que o Audible reconhece livros que você tenha comprado no formato Kindle e oferece descontos substanciais (entre 70% a 90%) nos audiobooks.
Encorajo que vocês se aventurem nessa forma diferente de ter contato com um material muito rico. Seja pelo You Tube, Audible, as poucas obras produzidas no Brasil, ou aquelas produzidas no exterior (para aqueles que o idioma não seja um problema), ouçam histórias incríveis e tornem o engarrafamento do dia a dia em algo mais emocionante, romântico, hilário ou divertido. Conforme seu coração e downloads permitirem.
Abraços rapidinho e até semana que vem…
Rodrigo Fernandes