[Coluna] Contemporâneo, atual e moderno

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Fala Galera!
Já de volta, e dessa vez a semana passou voando…  Todo mundo vivo por aí? =D

(E sim, a revisora perdeu o prazo porque a semana passou voando e foi e a coluna ficou! =P)

Essa semana eu queria voltar a primeira coluna que escrevi apresentando a “Era uma vez rapidinho” que pode ser vista aqui.  Nela, defendi a praticidade da venda individual de contos na plataforma digital, sem a necessidade de vincular essas histórias a antologias com contos repetidos ou que não me geravam curiosidade.  Mesmo assim, isso não invalida a Antologia como plataforma.

Hoje escrevo essa coluna, de certa forma, para agradecer o trabalho da Editora Draco com relação aos contos escritos por autores brasileiros.  Semana passada saiu o sexto volume da, já tradicional, antologia “Imaginários“.  Muitos (se não todos) os contos publicados nesse formato estão, ou espero – estarão, disponíveis individualmente também.  É sobre um conto do primeiro volume da série que quero falar hoje.

Vamos rapidinho então!

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Pra quem não conhece, essa é Giulia Moon

Como eu disse na primeira coluna mencionada ali em cima, no princípio, meio que testando toda a ideia de ler em uma plataforma digital, abracei clássicos e contos gratuitos ou baratos já que não tinha certeza se me adaptaria ao formato.  Entre esses clássicos e contos, ouvi falar da autora Giulia Moon e sua saga vampiresca de romances.  Como a fila estava enorme (e hoje é ainda maior) e sem querer entrar em mais uma série de livros, encontrei o conto “Eu, a Sogra” com uma premissa interessante.

Sou casado com uma mestiça oriental e entusiasta de vários aspectos da sua cultura (gastronomia e tokusatsus clássicos em especial) com isso me empolguei e acabei comprando o conto.  Li no carro indo para São Paulo verificar uma questão de documentos pela empresa. Nesse momento fui capturado: estava ali diante de uma história curta, completa, brilhante e comprada de maneira independente de outras.  Nessa viagem li ainda contos de Carlos Orsi, Fábio Fernandes (homônimo do meu irmão), Calife, entre outros…  Para mim essas 3 horas de viagem (contando a ida e a volta) são o marco zero de tudo que escrevo na coluna.  Foi quando me apaixonei pelas histórias curtas e seu potencial.

999017Mas o que dizer sobre o conto em si, sem estragar a experiência que eu espero que vocês possam ter lendo esse conto?  Em primeiro lugar: eu considero uma fantasia, sim mais uma de fantasia nacional.  Apesar da Bruxa e feitiçaria envolvida, esqueçam tudo que você imagina instintivamente com isso.  A história é tão moderna e contemporânea quanto seus personagens.  O fato de um dos personagens principais ser engenheiro, como eu, também trouxe tudo para uma realidade ainda mais próxima, não interessa o quão fantástica.  A narrativa e reviravoltas dadas em suas poucas páginas criou um novo patamar para mim, que procuro em todas as leituras para as colunas e inúmeras leituras por prazer.  Acreditem é difícil encontrar essa qualidade de escrita por aí.

Essa coluna nem foi tão rapidinha quanto eu planejava mas estão aí ponderações da semana com relação a antologias, a apresentação da origem da coluna e de um dos melhores contos que já li.  Nada mal para uma única coluna.

Só posso felicitar a Draco pelo novo lançamento e excelente serviço editorial na sua proposta de apostar tanto em antologias quanto em contos avulsos (nem todo mundo tem o mesmo tipo de visão). E também à autora ,por um trabalho sensacional ao contar uma história que teria dificuldade em definir de forma sintética.  Os romances entraram na lista, mas a lista é longa… certamente um dia, sei lá que dia =D

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Abraços rapidinhos…

Rodrigo Fernandes.