[Top] Os melhores do mês pela Equipe Cabulosa – Janeiro 2015

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Olá cabulosos! Esse post é uma ideia que surgiu entre a equipe do Leitor Cabuloso: comentar no fim de cada mês a melhor leitura dos últimos 30 dias. Então, a partir de agora, a cada final de mês teremos um post comentando os livros que mais nos agradaram. Não faremos uma resenha dos livros nesse post, já que elas serão devidamente lançadas, mas compartilharemos a experiência da leitura: como descobrimos o livro, porque nos chamou a atenção e porque nos cativou.

Bem vindos aos melhores do mês!

Esperamos que gostem!

Priscilla Rúbia teve uma experiência cabulosa lendo O Livro das Coisas Perdidas

o-livro-das-coisas-perdidasPeguei O Livro das Coisas Perdidas por acaso na Biblioteca Pública da minha cidade. Enquanto esperava uma amiga, li algumas páginas que logo me cativaram. Naquela ocasião não pude pegar o livro emprestado, mas assim que consegui encontrá-lo de volta, me surpreendi positivamente na leitura. É um livro que conta os contos de fada, mas da forma como eram: assustadores. Tudo vivido por uma criança que tem TOC e perdeu a mãe em um mundo que ele não conhece. É incrível que apesar do livro ser realmente assustador e pesado em algumas partes, ele não deixa de ser um livro infanto-juvenil. Me conquistou completamente e espero ler mais coisas do autor.

 

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Jefferson Pessoa teve uma experiência cabulosa lendo Capitães da Areia

capitaes-de-areia-jorge-amadoMinha história com Capitães da Areia começou numa conversa que tive com uma ex-namorada. Na época não havia o “ex” e nessa conversa específica ela contou sobre esse “clássico da literatura brasileira que ela adorava”. O que já foi o suficiente para aguçar minha curiosidade, já que seu gosto é bem parecido com o meu. Entretanto, devido a minha lista enorme de leitura, fiz o que um bom leitor faz de melhor: procrastinei. O tempo passou e Capitães da Areia continuava em minha lista de “um dia lerei”. Até que fiz uma viagem para Natal-RN e acabei não levando nenhum livro (uma vez levei um livro NOVO para a praia e fizeram o favor de derrubar protetor solar nele) então fiquei em pânico de levar o livro que lia no momento para essa viagem, afinal iria conhecer as praias de lá, também. Chegando lá, me arrependi amargamente de não ter levado o livro, mas que saber? Foi a melhor coisa que eu fiz. Por que na ânsia de ler algo, vi esse exemplar de Capitães da Areia nas coisas de um amigo e perguntei se podia ler. “Vou aproveitar. Esse é o momento.”. E foi fantástico. Li a metade do livro em Natal e assim que cheguei à minha cidade, Fortaleza-CE, li o restante numa só tacada. Apaixonei-me por Capitães da Areia, pela escrita fácil de Jorge Amado e por todas as pequenas criaturinhas desse livro. Foi o primeiro livro nacional que li esse ano e o melhor de Janeiro, com certeza.

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Lucas Ferraz teve uma experiência cabulosa lendo Minha Querida Sputnik

Minha-querida-SputnikHaruki Murakami está entre alguns autores dos quais ouvi falar muito ano passado e que resolvi ler esse ano. Conheço muito pouco de literatura japonesa, na verdade minhas leituras até então se limitavam a Musashi, de Eiji Yoshikawa. Mas Murakami é um estilo totalmente diferente. Sua escrita é prazerosa e divertida, ele me enganou direitinho me fazendo pensar que esse livro era uma bem escrita história mainstream, até que a fantasia chegou aos poucos e tomou conta de tudo. O inusitado, o bizarro é abordado com tanta naturalidade, e eu já estava tão envolvido com a obra e os personagens, que essa foi a única maneira que consegui olhar para as maluquices que ele faz. O livro pouco explica, mas não precisa. A beleza está no que se entende nas entrelinhas, não em uma revelação final bombástica. É, de certa forma, contemplativo como só o oriente consegue ser. 

 

 

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 Domenica Mendes teve uma experiência cabulosa lendo Até o fim da queda

capa-ate-o-fim-da-queda-ivan-mizanzuk“Até o fim da queda” é o livro de estreia de Ivan Mizanzuk, do Brainstorm9 e podcaster do Anticast, lançado pela Editora Draco. Foi o primeiro livro que li no ano e ele me chamou bastante a atenção. Quem me apresentou, indicou e emprestou o livro foi o amigo Charles Dias, das revistas Black (Revista Black Rocket e Revista Black Magic) e adorei! É um livro de leitura fluída, que rende e envolve. A Editora Draco, como sempre, fez um excelente trabalho com a edição e o que torna a narrativa fascinante é o uso de diversos tipos de linguagem textual que variam entre narrativa escrita, jornalística, oratória e depoimento. O que torna a estória chamativa é o tom de terror e a própria forma como o autor desenvolveu o enredo e personagens. É sem duvidas um dos melhores do mês! Em breve, resenha no Leitor Cabuloso.

Em breve o livro estará disponível para venda nas lojas e livrarias.

 

E vocês? Conhecem algum? Quais foram os melhores do mês?

Conta pra gente!

Abraços e até o mês que vem!