Olá leitores e leitoras!
Hoje trago até vocês (com certo atraso, um lag) uma seleção dos quadrinhos nacionais, já que no dia 30/01 comemora-se o Dia do Quadrinho Nacional. Veremos algumas obras, algumas não são novidades. Nos comentários deixem suas dicas de quadrinhos nacionais das quais não foram citadas aqui!
Turma da Mônica
Começaremos com eles, acho que a maioria das pessoas algum dia já leu alguma tirinha deles, nem se foi em um jornal ou naquele livro de português do ensino fundamental.
Segundo o Guia dos Curiosos, o autor da turminha Mauricio de Sousa “É conhecido por ser o criador da Turma da Mônica, mas a Mônica não foi seu primeiro personagem. Mauricio se tornou cartunista em 18 de julho de 1959, depois de oferecer uma série de tiras de Bidu e Franjinha para a “Folha da Manhã”, que aceitou o material.”
Com histórias do cotidiano de várias pessoas como o Cebolinha, Cascão, Mônica, Magali e Chico Bento (meu favorito) o senhor Mauricio de Sousa trouxe alegrias e lições, com tiras inocentes e envolventes que fazem sucesso até hoje. É possível ler alguns exemplares “de grátis” no site oficial, é só clicar e se deliciar. Divirta-se!
Turma da Mônica Jovem
Sim, ela existe, nessa releitura dos personagens que se encontram em uma realidade paralela aquela da qual estávamos acostumados a acompanhar, procurando assim atingir um público de idade diferente, os pré-adolescentes no caso. Com traços mais leves, parecidos com mangás.
Você pode saber mais sobre a Turma da Mônica Jovem no site oficial.
Chiclete com banana
Lembro-me até hoje da primeira vez quem li uma tirinha: foi em um caderno de um amigo meu, nos meados de 95 no SESI, que para ser mais específico era uma da Rê Bordosa, uma coroa de 40 anos, pirada, alcoólatra, ninfomaníaca, uma no sense, criação do Angeli. Chiclete com Banana reunia grandes nomes como Laerte, Luiz Gê, Glauco e Angeli.
Hoje em dia não existe mais, mas é fonte de inspiração para muitos. Eu não esqueci dos outros personagens, como Bob Cuspe, Los 3 amigos e o Meiaoito.
O número 1 de Chiclete com Banana foi às bancas em outubro de 1985, quando entrou em cena a chamada Nova República. Depois de 21 anos de ditadura, os generais trocavam a farda pelo pijama. Cambaleante, o país tentava respirar. Em suas 24 edições, a revista presenciou a volta das eleições diretas, o recuo da sacanagem por causa da aids, a inflação delirante, o movimento punk, o congelamento de preços, o modismo new wave e, por incrível que pareça, quatro moedas circulantes: o cruzado, o cruzado novo, a URV e o real. Num momento em que esses anos voltam numa onda nostálgica que cultua cigarrinhos de chocolate, bonecos Falcon e bandas de rock pífias, esta antologia serve como um contraponto. Fonte
Vidas Imperfeitas
Trago até vocês um quadrinho nacional que encontrei ao acaso e me cativou. Temos a protagonista Juno, adolescente cheia de problemas dos quais todos nós estamos sujeitos a passar ou já passamos. Juno é vista como durona por todos na escola até que conhece Daniel, dando inicio a um romance bem bacana do qual vai prender atenção dos leitores.
Não se engane, é um ótimo quadrinho feito de forma independente, escrito por Mariana Cagnin que também desenha e que manda muito bem nessa parte, com traços leves e envolventes que lembram mangás. O quadrinho se chama “Vidas Imperfeitas”.
Atualmente a Mariana não escreve mais Vidas Imperfeitas É triste sim, mas como ela diz no último post do blog isto não é um adeus.
Para quem se interessou e quer ler, você pode encontrar os volumes aqui.
Necronauta
Temos um soldado assombrado, com uma moto e seu necrodisco que tem como missão conduzir as almas dos mortos do mundo material para o espiritual, ou seja, seu papel é “proteger” os mortos.
As primeiras histórias do personagem foram reunidas em um álbum muito bem acabado pela editora HQM. NECRONAUTA: o soldado assombrado e outras histórias (Vol. 01, HQM Editora, 2009), apresenta ao todo cinco histórias em preto e branco, anteriormente publicadas no fanzine do personagem, e uma história colorida, está publicada originalmente na revista Popgun 03, da editora norte-americana Image Comics. Fonte
Tenho que destacar o trabalho do Danilo Beyruth, que agora faz parte do MSP que vem trazendo outro ótimo trabalho em Astronauta Magnetar, o qual foi tema do Cabuloso Cast #116 que está imperdível.
Encerro por aqui a coluna de hoje.
Eu pretendia abordar mais algumas HQ’s mas por falta de material acabei ficando com certa limitação, estou dando um jeito nisso, prometo.
Eu confesso que me surpreendi quando pesquisei sobre as HQ’s nacionais, temos grandes talentos ganhando forças, espero contribuir mais para isso. Obrigado por lerem, deixem seus comentários com dicas e tudo mais…
Ao infinito e além!