Depois de me perder pelo submundo, navegar nas trevas e sumir no abismo mais profundo (…tensão…)
Eu voltei! \o/
Agora pra ficar…
Porque aqui…
Aqui é meu lugarrr.
É isso, leitores cabulosos! Cá estou (tá, grande coisa)! Ontem estava procrastinan…ops, navegando pelas páginas do Facebook quando tive uma grata surpresa, rápido, na minha euforia, compartilhei a notícia (um tanto antiga) e pensei: por que não escrever um artigo sobre para o Leitor Cabuloso? Bingo! Eu já vinha um tempo matutando sobre algum tema, mas nada parecia vingar, então ontem algo caiu do céu. Glória!
Então, com O Hobbit – A Batalha dos 5 Exércitos nos cinemas, não é nada demais falar sobre algo relacionado a obra do mestre Tolkien!
Benjamin Harff, um estudante de artes alemão, em 2011, apresentou no exame para a Academia de Artes um projeto bastante ousado e que os fãs de Tolkien vão amar: O Silmarillion em caligrafia medieval e com iluminuras. Na Idade Média os monges usavam essa técnica para fazer manuscritos decorados e Benjamin associou o mesmo valor religioso a uma das obras mais importantes de Tolkien, que muitos comparam com a Gênese. O artista conheceu Tolkien (a obra) aos 11 anos, quando se reunia com os amigos numa floresta ao redor de uma fogueira, começou lendo O Hobbit, depois veio O Senhor dos Anéis, toda aquela atmosfera marcou suas lembranças e deixou impressões muito fortes, contou ele.
Benjamin revelou que sua primeira intenção era criar ilustrações para O Senhor dos Anéis, mas os filmes o tinham marcado muito e isso influenciaria seu trabalho, então ele decidiu ilustrar O Silmarillion. Buscou base nos livros História da Terra Média, uma coleção de 12 volumes sem tradução no Brasil, leu As Cartas de J.R.R.Tolkien, conhecendo seus trabalhos como ilustrador, tentou descobrir o que o influenciou musicalmente e visualmente, a resposta foi direta: a natureza. Tolkien também era amante de caligrafia, especialmente a medieval.
Com base nessas pesquisas, Harff decidiu trabalhar com a caligrafia medieval, foi trabalhoso, mas se divertiu fazendo. A caligrafia e as iluminuras foram feitos à mão,mas o texto foi digitalizado. O artista disse ter tentando ser o mais original possível, não queria fazer cópias de outras fontes, mas que há influências e semelhanças.
O Silmarillion ilustrado por Benjamin Harff não pode ser reproduzido comercialmente, a Tolkien Estate, entidade que representa os direitos autorais de J.R.R. Tolkien, nunca se pronunciou a respeito sobre solicitações do artista. Mas quem sabe um dia não teremos um desses em nossas estantes?
Veja o portfólio do artista aqui.
Até a próxima!