Se você gosta de shoujos, vai amar Ao Haru Ride :3
Abertura
Sinopse
No fundamental, Yoshioka Futaba gostava de um garoto: o pequeno Tanaka-kun. Ele era diferente de todos os outros garotos, os quais normalmente ela odiava. Para sua surpresa, Tanaka-kun a convida para ir no festival de verão e ela aceita, porém depois de ser atazanada por um garoto ela acaba dizendo que odeia a todos eles e Tanaka escuta o que ela diz. No dia e local marcado para se encontrarem Futaba fica esperando e Tanaka não aparece. Na volta ás aulas ela descobre que ele se mudou durante as férias. Assim, ela guarda Tanaka em seu coração como seu primeiro amor e o guarda também o arrependimento de não ter dito algo a ele, como: você é diferente de todos os outros garotos. Agora, no primeiro ano, Futaba mudou completamente seu jeito de agir porque como ela era antes a fazia ser muito solitária. E ela reencontra Tanaka, mas ele mudou também. Muito. Mudou até de nome e agora se chama Mabuchi Kou. Agora, será que aquele sentimento mútuo ainda existe?
Crítica
Já tinha um tempo que eu não assistia a um anime shoujo, mas gostei de Ao Haru Ride logo no primeiro episódio. Futaba era uma menina fofinha que os meninos gostavam e isso trazia inveja de outras garotas que acabaram a excluindo. Por isso que no primeiro ano ela decidiu ser o menos feminina possível, deixando suas coisas bagunçadas, comendo muito, sem passar maquiagem… Isso faz com que tenha amigas, porém logo se percebe que não é uma amizade verdadeira, é algo forçado já que Futaba também “mudou” forçadamente. Nesse novo jeito de ser ela encontra um garoto que se parece muito com o Tanaka de quem gostava no fundamental e que por um mal entendido acabaram se afastando sem Futaba ter a oportunidade de se explicar. Só que esse garoto se chama Mabuchi. Ela pensa que não é o mesmo, mas depois de recriarem uma situação passada no fundamental ela descobre que ele é mesmo Tanaka-kun que mudou de nome porque seus pais divorciaram. Porém ele não é mais aquele menino doce e gentil que Futaba conhecia. Ele às vezes é grosso e muito frio e ela se pergunta o que aconteceu com ele. No que ocasionou essa drástica mudança.
De início ela pensa que pode resgatar aqueles bons momentos no fundamental se explicar a ele o que realmente aconteceu, se disser a ele que odeia todos os garotos, mas ele é diferente, porém mesmo explicando e mesmo dizendo o que queria dizer desde aquela época, Mabuchi diz que ele mudou e ela também mudou e aquele tempo passou. Ela tenta esquecê-lo e se convencer de que não gosta mais dele, que gostava do Tanaka e não do Mabuchi, mas logo percebe que está tentando se enganar e que está apaixonada.
Não sei com vocês, mas Ao Haru Ride me lembra bastante da minha adolescência, daquilo de gostar de um garoto e ficar tentando interpretar seus atos e falas para saber se é recíproco. Você começa a se arrumar melhor e usa aquilo de: se ele fizer tal coisa, é porque gosta de mim. Tudo isso tem em Ao Haru Ride e talvez por isso gostei tanto do anime. Com o tempo aparecem novos personagens e eles trazem novas situações. Em Ao Haru Ride não é tudo flores e as merdas também acontecem e são de uma forma compreensível, como aconteceria de verdade, o que te deixa com raiva, mas ao mesmo tempo entendemos o porquê de acontecer.
E o manga?
Apesar dos diversos pedidos, Ao Haru Ride não tem previsão de estreia no Brasil. Estou lendo o mangá por um scan e o anime foi muito fiel até agora. O anime engloba mais ou menos 13 capítulos do mangá e tem muitaaaa coisa pela frente ainda, porém não temos até agora a confirmação de uma segunda temporada. Espero muito que aconteça.
Ao Haru Ride fala muito sobre mudanças. As mudanças que as pessoas passam durante a vida por causa de acontecimentos bons e ruins e suas consequências. É um ótimo título para quem gosta do gênero.
NOTA:
Encerramento
Somente a música
Número de episódios: 12
Foi ao ar em: 08 de julho de 2014
Gêneros: Drama, Comédia, Romance, Escola, Shoujo, Slice of Life