Olá querido leitor! A autora best-seller do New York Times, Jodi Picoult, que tem vários romances lançados no Brasil como: “A Guardiã da Minha Irmã”, “O Pacto”, “A Menina de Vidro”, “O Filme Perfeito”, “Piedade”, “Uma Questão de Fé”, “Dezenove Minutos” e “Um Mundo a Parte”, todos lançados pelas editoras Planeta e Verus, revelou neste semana, a capa do seu mais novo romance, “Leaving Time”, que será lançado no dia 14 de outubro nos EUA.
Para quem não conhece a autora ela aborda temos sobre família, relacionamento e amor com uma maestria e sensibilidade incrível. Um bom exemplo é o seu mais famoso livro “My Sister’s Keeper” no Brasil traduzido como “A Guardiã de Minha Irmã” que conta a estória do relacionamento de Anna e sua irmã mais velha com leucemia, Kate. O filme “Uma Prova de Amor” é baseado nesse romance e teve no seu elenco a atriz Cameron Diaz. Confira também a resenha que fiz sobre: “A Guardiã da Minha Irmã”.
Só que desta vez, o tema não será leucemia, bullying ou osteogênese imperfeita (ossos de vidro), terá elefantes envolvidos na trama. Leia a entrevista que Picoult concedeu a Entertainment Weekly sobre “Leaving Time” e confira a capa revelada abaixo.
ENTERTAINMENT WEEKLY: A capa desse livro é diferente de seus anteriores. Qual foi o processo de criação por trás disso?
Jodi Picoult: “Leaving Time” é sobre uma pesquisadora de elefantes, Alice Metcalf, que desaparece na noite em que um cuidador é pisoteado por um elefante no santuário que ela dirige com seu marido. A única testemunha é sua filha de três anos de idade, Jenna , que não se lembra de nada. O romance começa dez anos depois, quando Jenna pede a ajuda de Serenity, uma vidente fracassada, e Virgílio, o ex- detetive do caso que agora é um alcoólatra, para ajudá-la a encontrar sua mãe desaparecida. A relação entre Jenna e sua mãe é o primeiro link para os elefantes – na natureza, uma mãe elefante e filha estão juntos até que um ou o outro morre – e Jenna simplesmente não pode aceitar essa possibilidade. Ela tenta encontrar as respostas em jornais de sua mãe a cerca da cognição dos elefantes. Os tentáculos entrelaçados na trampa trazem à mente, de alguma forma, uma mãe e seu bebê elefante. É uma belo, atraente, capa evocativa – onde o azul sonhador me faz pensar em Jenna deitada de costas e olhando para o céu, desejando que a mãe a volte para ela. Eu amo a imagem é atraente e diferente dos meus outros livros.
Diga-nos o que você fez para a elaboração deste livro.
Eu tive que visitar, várias vezes a África do Sul em uma turnê literária. Para este livro, perguntei a minha agente sul africana para me apresentar um especialista em comportamento de elefantes e cognição – e ela o fez! “Eu visitei Botswana com Jeanetta Selier, da Universidade de Kwazulu – Natal. Passamos dias observando manadas de elefantes e seu comportamento. Ela me ensinou tudo o que você vai aprender neste livro!”.
Quais foram os fatos que você aprendeu sobre elefantes que te surpreendeu?
Elefantes têm cérebros incríveis, capazes de aprendizagem, memoria, empatia, cooperação e compreensão de dor e perda. Por exemplo, os elefantes que se depararam com os ossos de outros elefantes mostram mudanças de comportamento, ficando quietos, sombrios, tocam os ossos e carregam-os com cuidado. Os elefantes têm ivandido campos de pesquisa para recuperar ossos de membros da família, e trazé-los de volta para o local da sua morte. Mesmo anos mais tarde, os elefantes voltam intencionalmente para o local da morte de um membro da família, como se visitassem um túmulo.Eles parecem ter dificuldade em abrir mão de seus entes queridos, tanto quanto nós.