ESTE POST NÃO CONTÉM SPOILER DE NENHUM TIPO, RAÇA OU CREDO.
Guten Dia preciosos leitores do Leitor Cabuloso, divisão Devaneios, a coluna mais sem foco do brasil quiçá realidade alternativa. Aqui quem media é o Grão-Mestre Danton Brasil, que descobriu recentemente que é possível ser reconhecido apenas pela sua bela voz e que se referir na terceira pessoa sobre si mesmo o faz parecer estar dentro de uma história interessante, e que ele pensa em inglês a maior parte do dia. Hoje, especialmente, cheguei ao final de Dança dos Dragões, quinto livro do Poderosão George Martin, o maníaco assassino de personagens que cativou os olhos de leitores universo afora. Particularmente, nesses dias sombrios e cheios de spoiler, os leitores tem muito medo: de vários itens que explicarei depois de tomar fôlego e criar um parágrafo. Maldita introdução gigante.
Quando Jack Gleeson (o ator que interpreta Joffrey Baratheon) começou a interpretar seu personagem, George mandou uma carta para ele dizendo: “Parabéns, todo mundo te odeia.”
Para se ter uma noção exata, Martin começou a idealizar A Song of Ice and Fire (nome em inglês) em 1991, sendo dito por ele mesmo que o motivo foi que após anos trabalhando como roteirista em Hollywood (ou um roteirista de 60 páginas) ele queria criar algo que não tivesse limites, seja de personagens, de enredo, de ambiente. E conseguiu (mais de 1000 personagens depois). O primeiro livro (Guerra dos Tronos) foi lançado em 1996, o segundo (Fúria dos Reis) em 1998, o terceiro (A Tormenta de Espadas) em 2000, o quarto (O Festim dos Corvos – que é composto apenas de capítulos retirados do quinto livro) em 2005. Dança dos Dragões, veio ser lançado em 2011. Excluindo a chegada no Brasil, (com a colaboração do nosso amigo Raphael Draccon juntamente com a LeYa), Titio George demora pelo menos 2 anos para lançar UM livro, o que para um fã desesperado é igual a viver no Limbo de Inception (alguém por favor capte essa referência: ganhará uma jujuba) por 50 anos. Estamos em 2014, esperando ávidamente The Winds of Winter, o sexto livro, trazendo com ele provavelmente mais respostas as nossas dúvidas cruéis. PORÉM, eu dei minha cara a tapa quando Tio Martin disse: “Serei conhecido no futuro pela qualidade da minha escrita e não pela velocidade” um tapa estralado e bem merecido, PORÉM o que realmente dá medo é: Tio Martin não é mais o garotão que era em 1991, tem problemas cardíacos e tudo o mais. (Leitores que não sabiam estão tendo convulsões agora), e outra: A série da HBO, chamadavem correndo como um carro desgovernado pela ladeira da Sé (Olinda – Pernambuco), uma espécie de alívio é: os produtores da série sabem o final da história. David Benioff e D. B. Weiss. Se o criador morrer, grave esses nomes: serão seus novos deuses. E vale lembrar que o autor desse livros viciantes disse numa entrevista: “Ninguém mais estará vivo no sexto livro: será só uma descrição de mil páginas mostrando a neve caindo sobre seus túmulos” e o pior? EU ACREDITO NISSO.
“E todo mundo morre, FIM”
Mesmo dando declarações de cunho: “Nunca deixarei a série me alcançar”, Tio George é conhecido no mundo geek/nerd por ir a todos os lugares em que é chamado. É capaz de se o Leitor Cabuloso o chamar para gravar um Cabulosocast, ele vir (olha ai a dica Lucien). Comic-Con de diversos anos, talk shows, visitas as casas de fãs desamparados e por ai vai. Me lembra bem a saga do grande e inigualável Douglas Adams, que era famoso por fazer tudo menos escrever seus livros. Escrever para o Monty Phyton consta na equação. SIM! não estamos nem mencionando as malvadezas brilhantes que o deus George’ de muitas faces’ Martin faz DENTRO dos livros dele, como matar o(s) personagem(s) queridinho(s) de todo mundo (não era o meu), mutilar partes diversas do corpo de várias pessoas e por ai vai o carretel de linha com cerol. É louvável e admirável quando ele disse: “Quero que você sinta MEDO pelo seu personagem; não quero que você simplesmente assista uma aventura sabendo que o personagem principal irá sobreviver ileso ou com alguns arranhões. Tenha MEDO porque, “qualquer um pode morrer e a qualquer momento”. É , pessoal, ser um leitor das Crônicas de gelo e fogo não é fácil. Mas é bom, e como é. Estarei na primeira fila do lançamento do sexto livro, e se algum dia encontrar o gênese humano de Westeros, Sothoryus e Essos, pedirei para ele autografar meus livros com uma caneta vermelha (ou com sangue), porque nada melhor para uma categoria de livro tão alta. Solto esse epitáfio e vou-me embora, deixando meus próprios leitores esperando por próxima quinta. Ou não, sei lá.
BÔNUS:
Só para ter a noção da facilidade e tranquilidade de UMA das Casas nobres, deixo aqui a Árvore Genealógica dos Targaryen.