Beeeeeem vindo ao caaaaaaaaabulosocast (leia com a voz do Lucien). Bem Vindo amigo alfabetizado, quem devaneia hoje aqui é o Danton Brasil (@dantonbrasil) de forma completamente aleatória, eu prometo.
Estava eu, por ai, de mão no bolso (como sempre) sendo que um pouco mais triste pro estar sem meu fone de ouvido anti-sociedade opressora. Me lembrei perfeitamente que estava atrasado com a postagem deste post (não diga) e decidi fazer mais uma critica urbana.
Música do dia: Welcome to the Jungle. Deveria tocar todos os dias de manhã na minha cabeça, para me lembrar como funciona tudo e que mais Cinco minutinhos viram Cinquenta numa “pestana”. Porque eu escrevi isso? sei lá. Ainda estou na vibe Douglasadamsiana.
O fato é: depois de sair do almoço de amigo secreto com meus amigos, uns foram para outro lugar e eu não. Estava perto da UFPE inclusive, e quem quiser ir conferir o que falei adiante mande ver, tire foto e me mande. Saí do Recanto da Várzea a pé, gastando a sandália, e vi um sebo. Um simples sebo, sendo que era na parada de ônibus. Um senhor, ao lado de uma pilha magistral de livros antigos, lia calmamente um dos livros a venda. Barba longa e suja, porém, eu vi pura simpatia, sua camisa era bastante rabiscada por uma caneta que estava atrás da orelha. Uma folha de caderno dizia: R$ 5 qualquer livro. Coloquei esses olhos para trabalhar e vi vários livros de meu interesse e todos antigos. Possuo uma paixão por esse tipo de livro (Spin Off: Eu tenho um Atlas de 1963, que eu acho genial. Além de possuir toda a geografia e história competente a essa década, desenhos feitos a mão, tem anotações do antigo dono, que era um cineasta amador daqui do Recife. Uma amiga minha (Cibelle) ficou com uma Câmera V8 que era dele. Inveja impera. ) Só o fato de eu encontrar esse sebo, já me fez feliz, mas como os astros estavam alinhados e Ahura Mazda estava de bem com a vida, encontrei um livro épico. A lista de Schindler, com capa do filme. A gente perdoa esse defeito. Agarrei-o na hora e já estou posto a ler. Na hora que eu fui pagar o Dono disse:
– Ah sim. Excelente escolha, eu mesmo não teria feito melhor, há tantos livros aqui com histórias diversas, mas esta é particular. Leia bem.
E outra surpresa, e até um pedido me veio a mente: o livro estava assinado, claro pelo antigo dono (a). Com a data de 1995, ano de meu nascimento inclusive. (Há quem diga que eu sou novo: vide qualquer videocast meu com o Restaurante da Mente ou com o Blogueiros – PE). Adoraria conhecer, se fosse possível, de quem foi esse livro. Isso traria uma conversa muito agradável ou não, impossível saber. E recentemente adquiri o gosto por trocar limão por laranja nos copos de refrigerante “de restaurante” da mente. É simplesmente genial. Parece besteira, e é um pouco. Mais sei lá, ficou gostoso. Fugindo um pouco do tema. se é que eu tenho algum é que o fato de meu fone está morto acarretou-me uma consequência hoje. Tive um papo de 15 minutos com um completo desconhecido ao andar na Caxangá. Ele me perguntou onde ficava a integração da mesma e eu expliquei. Pela direção ser a mesma, andei lado a lado com ele e pudemos trocas algumas idéias. Ele veio de São Paulo e estava reclamando do calor de recife. RÁ – rebati seu argumento falando que Teresina (adoro a cidade, inclusive, visitem suas padarias) nem vento tinha. É possível sentir frio aqui ainda. E lá quando venta é quando vai chover, e quando chove o mundo acaba e nasce de novo. Mas se você parar para pensar: Recife é quente pra caralho. Perdão editor.
Mas afora isso, é uma cidade ótima. Gosto demais daqui por milhões de motivos que merecem um post pra si só, e que eu talvez faça se Arimã não me impedir. Enfim, boas festas e blá blá blá, vocês já me conhecem. Adeus.