Abertura
Nessa resenha irei abordar a terceira e última temporada do anime de Bakuman e sua respectiva parte no mangá. A resenha da primeira temporada pode ser lida aqui e da segunda temporada aqui. Pra quem ainda não viu nenhuma das partes, este texto contém spoilers.
O ANIME
A segunda temporada encerra com o cancelamento de Tanto pedido pelos próprios autores, o que acredito, foi um alívio para todos. Ashirogi Muto parte para fazer algo que eles são realmente bons: os mangás realistas e sinistros. Hatori volta a ser o editor, depois de verem que ele é o que mais combina com a dupla. E com isso surge a ideia de PCP – Perfect Crime Party. Um mangá onde os colegiais tem de cometer “crimes” perfeitos, mas que não são verdadeiros crimes, são mais como “pegadinhas” onde só é perfeito quando ninguém os descobre.
PCP é um sucesso, mas… será que é finalmente o mangá que irá se tornar um anime? Eu não vou responder isso para vocês =P Nessa terceira temporada tem o melhor saga com o melhor vilão de Bakuman na minha opinião, o Toru Nanamine.
Um autor que escreve uma história muito interessante e original chamada “Sala da Verdade” que compete diretamente com Ashirogi Muto. Só que ele utiliza uma técnica que vai totalmente contra a ideia de criar um mangá e o esforço e tempo dedicado a ele.
Essa é a última parte do anime. Não vou responder as perguntas principais como: Eles conseguem o anime? A Azuki dubla a heroína? Eles se casam? Mas digo que tanto o anime quanto o mangá me emocionaram no seu final. No final do anime acrescentaram algumas coisas que não existem no mangá que achei interessante.
Encerramento:
O MANGÁ
A terceira temporada de Bakuman engloba os seguintes volumes do mangá:
No anime fica claro que eles gostariam de fazer mais temporadas, mas não deu certo. O projeto foi cancelado e eles tiveram que colocar muitos acontecimentos na última temporada.
Então o mangá é muito mais detalhado que o anime nessa última temporada. Claro que em todas o mangá tem mais detalhe, mas nessa última eles correram com muitos acontecimentos e atropelaram algumas coisas.
A principal delas foi a segunda temporada com o Nanamine. Parece que ele foi um vilão muito bem aceito e fizeram uma segunda temporada com ele, criando uma empresa de criação de mangás e trazendo a tona autores que já estavam considerados ultrapassados. Então histórias como a Panchira Fight, mangá de luta entre garotas onde perde aquela que a calcinha aparece.
O único acréscimo, como eu disse foi no final do anime onde eles mostram o que aconteceu com os outros autores, informação que não existe no mangá. Mesmo assim no anime ela é muito rápida e vaga. Durante o mangá existem vários acontecimentos com esses autores que foram ignorados. Eles focaram completamente em Ashirogi Muto.
Considerações Finais
Algumas pessoas – sua grande maioria – vão ficar impressionadas com o que vou dizer: considero Bakuman um mangá melhor que Death Note da mesma dupla autora. Ele me causou mais emoção e apreensão na leitura e senti mais empatia pelos personagens. Death Note tem uma ideia original, mas Bakuman desenvolve melhor os personagens e a história me empolgou mais.
Pra quem escreve, como eu, o mangá serve como inspiração. Aquela coisa de que se nos esforçamos iremos conseguir parece exagero, que não depende só do esforço. De certa forma é verdade, mas quem pode conseguir algo sem nunca tentar?
Deixo minha nota final para o mangá e o anime como um todo:
MANGÁ:
Ficha Técnica:
Número de episódios: 75 (dividido em 3 temporadas)
Foi ao ar pela primeira vez em: 02 de outubro de 2010
Número de volumes: 20
Início/Término: 2008/2012
Publicado no Brasil por: Editora JBC
Autores: Takeshi Obata (arte) e Tsugumi Ohba (história)
Gêneros: Comédia, Drama, Romance, Shounen