Vinte e um autores de sucesso – incluindo Junot Díaz, Charlaine Harris, Dean Koontz, e George Saunders – dizem como eles superaram o bloqueio de escrita, finalizaram, e venderam seus títulos de estreia.
Escrever um livro é uma tarefa assustadora. Escrever um primeiro livro é algo especial. Aqueles que tentam podem ficar se perguntando: Eu sou um escritor bom o suficiente? Como faço para encher tantas páginas? Se eu conseguir vendê-lo, e se as pessoas não gostarem dele? E, no entanto, apesar de tantos obstáculos, os livros são publicados, muitos livros – mais de 2 milhões em todo o mundo, só em 2011, segundo uma estimativa. Aqui, 21 escritores de sucesso compartilharão as histórias de seus primeiros livros publicados, recheado com muitos falsos começos, desastres com agentes e editoras, e conselhos que eles dariam, se viajassem através do tempo, para dar a si mesmos mais jovens.
Quando foi que você decidiu escrever o que veio a se tornar o seu primeiro livro? O que você estava fazendo para ganhar a vida naquele momento?
Chuck Klosterman (primeiro livro Fargo Rock City ): Eu tinha um emprego no Akron Beacon Journal, em Akron, Ohio, em 1998. Essa foi a primeira vez que eu foi capaz de comprar um computador para minha casa, de modo que foi a uma grande razão pela qual eu decidi então começar a escrever um livro. Eu também mudei para uma cidade onde eu não conhecia uma pessoa que não tinha amigos. Isso melhora a sua probabilidade de terminar um livro.
Heidi Julavits (primeiro livro The Mineral Palace ): Na época, eu estava servindo mesas em um restaurante no Soho, Nova Iorque . Era um lugar horrível, mas o dinheiro era bom, melhor do que eu, provavelmente, ganho agora por hora. “Nada de palitó após 10” era a regra. Uma noite, um cara da Wall Street se lançou através da corda e mordeu o nariz de um segurança que se recusou a deixá-lo entrar. Eu não estou brincando – ele mordeu a ponta do nariz do segurança e cuspiu na cara dele! Felizmente, o segurança foi capaz de fazê-lo pagar para recolocar o nariz.
Wolitzer (primeiro livro Sleepwalking ): Eu vendi o meu primeiro livro no meu último ano na faculdade, em Brown. Foi uma experiência muito intensa, eu escrevia entre as aulas. Compreendi, de alguma forma o quão difícil seria uma vez que eu saísse para o mundo não-faculdade, em encontrar tempo para escrever e eu queria dar-me um bom começo, eu suponho, por considerar em parte a faculdade como uma colônia de artistas.
Lev Grossman (primeiro livro da Warp): Era outono de 1992 e fiquei um ano fora da faculdade. Eu era um tempo assim que eu estava fazendo um monte de processamento de texto para contratação, atender telefones, trabalho industrial, atendente ocasional em armazéns – coisas não muito glamouroso. Eu estava morando em um apartamento porcaria em Allston, que é um bairro porcaria em Boston, e escrevendo histórias curtas que foram todas rejeitadas. A razão que me fez tentar escrever meu primeiro romance foi que eu descobri que contos não eram, na verdade, para mim. Quando comecei a escrever um romance eu pensei, eu não estou pronto, porque eu só venho escrevendo contos e ninguém quer eles, mas eu também pensei: Pelo amor de Deus, o que eu vou fazer? Eu não posso continuar assim, eu comecei a escrever o romance e imediatamente me senti como, finalmente posso respirar.
Dean Koontz (primeiro livro Star Quest ): Eu estava ensinando em um abrigo de Título III do Programa Pobreza Appalachian e ensinava crianças de famílias profundamente pobres. E eu da mesma forma era profundamente pobre. Eu pensei, eu não quero continuar isso para sempre, porque eu estava vendendo contos. Eu queria escrever um romance, por isso, peguei um emprego em uma escola regular de ensino de Inglês. Eu lia sci-fi desde que eu tinha 11 ou 12 anos. Era a preferência do que eu tinha lido e foi nisso que os meus contos se transformaram, e eu comecei a escrever um romance chamado Star Quest, no verão, entre esses trabalhos. Foi um romance muito fraco. Reuniu-se nele os requisitos de comprimento de um romance, mas era como um conto expandido.
Charlaine Harris (primeiro livro Sweet and Deadly): Eu sempre tive a intenção de ser uma escritora, a partir do momento que eu pudesse realmente ler. Quando me casei com o meu segundo marido, ele me deu a oportunidade de ficar em casa e escrever. Eu tinha 28 anos. Antes eu era um tipógrafa na Federal Express no departamento de impressão.
Sam Lipsyte (primeiro livro Vênus unidade ): Eu comecei a publicar algumas histórias em um jornal chamado Open City. Eles decidiram que iriam começar a publicar livros, por isso, em um dado momento eles me chamaram e disseram. “Queremos publicar sua coleção.” Eu não tinha uma coleção, eu só tinha um par de histórias. Mas eu não lhes disse isso. Eu disse: “Claro, me dê alguns meses.”
Sloane Crosley (primeiro livro I Was Told There’d Be Cake ): eu sabia que, eventualmente, queria escrever contos ou um romance. Eu não tinha intenção de escrever não-ficção. Eu estava trabalhando para Vintage Books em seu departamento de publicidade. Então eu comecei a escrever para o The Village Voice onde eles tinham uma seção ensaio. Eventualmente, um editor se aproximou de mim e me perguntou se eu queria transformar os ensaios em um livro sobre etiqueta. Etiqueta bem-humorada. Esta era uma idéia ridícula, já que eu realmente não sei como se comportar, mesmo com bom humor. Lembro-me de responder a este cara no Dive 75 no Upper West Side e realmente arrastar meu banquinho pela sugestão.
Junot Díaz (primeiro livro Drown ): Eu estava no meu programa do MFA e tinha dois empregos de meio período. Você está em um programa, que você deveria gerar um corpo de trabalho. Eu também estivera em uma programa de leitura muito rigorosa. Durante os últimos três ou quatro anos mais ou menos, eu estava tentando ler um livro a cada dois dias e eu gostaria de escrever o livro em que eu, como leitor poderia levá-lo – Eu ainda uso um caderno de notas. O que aconteceu foi, depois de algumas centenas de livros, foi que eu comecei a ter uma inspiração concreta sobre como eu poderia criar um livro.
Leigh Bardugo (primeiro livro Sombra e Ossos Ed. Gutenberg ): Na época eu estava trabalhando como maquiadora de efeitos especiais e não acho que seja uma coincidência. Antes disso, havia trabalhado como jornalista, trabalhava como redatora. Quando meu pai faleceu eu decidi mudar de carreira. Eu precisava estar longe de uma tela de computador e sim, em torno de pessoas. Eu acho que não escrever durante meu dia de trabalho ajuda a deixar os meus músculos relaxados durante o dia, pois eu me sinto melhor escrevendo quando volto para casa à noite.
George Saunders (primeiro livro CivilWarLand em Bad Decline ): Deixe-me começar com o que realmente me fez ser publicado. Eu estava fora da escola de graduação talvez de três ou quatro anos e estava trabalhando em uma empresa de engenharia e eu meio tinha ficado preso em uma forma realista de escrita que não estava funcionando para mim. Eu tive um progresso ou transtorno no trabalho onde eu inadvertidamente escrevia esses Doctor Seuss, espécie de poemas, durante uma teleconferência. Um amigo tinha vindo também para a cidade e disse para mim que adorava meu trabalho de sete anos atrás. Isso realmente magoou. Entre essas coisas que eu percebi que estava retendo certas coisas do meu trabalho: humor. Algo se desintegrou em mim. No dia seguinte, eu fui e escrevi a primeira história, CivilWarLand .
