“A Seleção” de Kiera Cass

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capa - a seleçãEdição: 1
Editora: Seguinte
ISBN: 9788565765015
Ano: 2012
Páginas: 368
Tradutor: Cristian Clemente
Skoob
Sinopse

Para trinta e cinco garotas, a “Seleção” é a chance de uma vida. Num futuro em que os Estados Unidos deram lugar ao Estado Americano da China e mais recentemente a Illéa, um país jovem com uma sociedade dividida em castas, a competição que reúne moças de dezesseis e vinte anos de todas as partes para decidir quem se casará com o príncipe é a oportunidade de escapar de uma realidade imposta a elas ainda no berço. É a chance de ser alçada de um mundo de possibilidades reduzidas para um mundo de vestidos deslumbrantes e joias valiosas. De morar em um palácio, conquistar o coração do belo príncipe Maxon e um dia ser a rainha.

Para America Singer, no entanto, uma artista da casta Cinco, estar entre as Selecionadas é um pesadelo. Significa deixar para trás Aspen, o rapaz que realmente ama e que está uma casta abaixo dela. Significa abandonar sua família e seu lar para entrar em uma disputa ferrenha por uma coroa que ela não quer. E viver em um palácio sob a ameaça constante de ataques rebeldes.

Então America conhece pessoalmente o príncipe. Bondoso, educado, engraçado e muito, muito charmoso, Maxon não é nada do que se poderia esperar. Eles formam uma aliança, e, aos poucos, America começa a refletir sobre tudo o que tinha planejado para si mesma — e percebe que a vida com que sempre sonhou talvez não seja nada comparada ao futuro que ela nunca tinha ousado imaginar.

Book trailer legendado!

Olá leitor cabuloso! A “A Seleção” é o tipo de livro que conquista o leitor pela capa. É quase impossível um amante dos livros não achar a capa deslumbrante e levar sem ter lido nem a sinopse. Confesso que este não foi o meu casa. Eu sabia o que estava levando, mas tenho certeza que isso pode ter acontecido com muito leitores. Até com você que está lendo essa resenha.

Levar um livro pela capa é um problema que muitos passam.  As vezes acertamos, no entanto, em outras erramos feio. Será que isso aconteceu com o livro “A Seleção” da Kiera Cass? Não. Realmente isso não aconteceu, apesar de não ter sido uma leitura deslumbrante ao ponto de ser eleito o melhor livro do ano, longe disso, mas cumpriu bem o seu papel de distrair e divertir.

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O início, onde a autora descreve e explica seu mundo distópico que é formado por uma sociedade de castras, junto com a apresentação de seus personagens, foi bem arrastada e até em alguns momentos também bem parado. O provável motivo desta minha impressão, foi gerado pela minha antipatia pessoal com a personagem principal, a América. Sim, esse é o nome dela. As motivações da personagem para não participar da “Seleção”, evento que irá escolher quem será a princesa do príncipe Maxon, não me convenceram.

América que vive em uma castra com pouco recursos, pode mudar a sua vida e da sua família, apenas participando do concurso. Isso mesmo, ela nem precisa ganhar, só em participar a nossa heroína já pula castra 5, onde ela se encontra, para a castra 3, considerada elite nesta distopia. Porém, América não quer participar por princípios próprios. E olha que ela vive falando que é impossível ser selecionada. Oras! Se ela não vai ser selecionada, qual o problema em apenas tentar e embolsar alguns trocados para a família?

É claro que depois descobrimos que não são apenas pelos gloriosos princípios e que existe motivos menos nobres e mais egoístas por traz disso tudo. O que é ter um dito “grande amor” em comparação a sua família continuar a passar por necessidade? Eu escolheria meus entes queridos e você leitor?

Muita água ainda vai rolar até a personagem finalmente se dar conta que não tem nada de mais em participar da “Seleção” e até chegar nesta parte do livro se arrasta em passos de tartaruga. Mas as coisas melhoram quando a seleção começa, tornando a narrativa mais vigorosa e interessante.

A escrita da Lisa é bem simples e fluida. Não existe grandes frases e nem grandes surpresas. A história também é bem previsível, entretanto, independente disso, ela conseguiu prender bem minha atenção e também me deixar bastante curiosa pela “A Elite” a sua continuação que já foi lançado pela editora Seguinte, selo da Companhia das Letras. “The One”, terceiro e último livro da trilogia, tem lançamento previsto para 2014 nos EUA.

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Falando da editora, ela está de parabéns. A edição, diagramação e revisão estão impecáveis. Realmente dá vontade de comprar mais livros deste selo sem medo de estar levado gato por lebre. Por isso, na minha opinião, o livro ganha 4 selinhos e vamos esperar para ver como América vai lidar com o novo amor que surge pelo príncipe Maxon e com o amor da sua antiga paixão. Quem ela irá escolher sem perder sua identidade. Que venha “A Elite”!

Nota:

4 selinhos