“Puro” é um livro sobre a impureza da sociedade da época, o que o protagonista reconhece como a sujeira do mundo. Uma trama que se resume a favor da bagunça, do enfrentamento.
Olá Leitor! Esta é uma dica para os leitores que adoram um romance histórico. “Puro” do escritor Andrew Millero que chegou no mês de Abril pela Editora Bertrand Brasil e eleito como um dos “dez romances históricos” de todos os tempos ao lado de grandes escritores como Leon Tolstoi e Lampedusa, foi fruto de uma intensa pesquisa histórica por parte de autor.
O livro se passa em 1875 onde o personagem Jean-Baptiste Baratte, um jovem engenheiro iluminista dito como amante de Voltaire é incumbido de remover uma igreja e seu cemitério em paris que está tão sobrecarregado, que é até impossível transitar por ele. Com este elefante branco nas mãos ele percebe que “…a igreja e o cemitério são apenas prenúncios de uma queda maior que ainda está por vir.”
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Confira a sinopse!
Edição: 1
Editora: Bertrand Brasil
ISBN: 9788528616606
Ano: 2013
Páginas: 378
Tradutor: Regina Lyra
Skoob
1785. Jean-Baptiste Baratte, um jovem engenheiro iluminista, tido como amante de Voltaire, recebe uma missão desafiadora do rei Luís XVI – livrar-se da igreja e do cemitério de Les Innocents. No início, o protagonista percebe nessa empreitada uma chance de limpar o fardo da história, a tarefa perfeita para um homem moderno, do futuro, da razão. Ele logo sente, porém, que a igreja e o cemitério são apenas prenúncios de uma queda maior que ainda está por vir. Miller utiliza seu herói, Jean-Baptiste, e a destruição da igreja e do cemitério como formas de dramatizar uma das grandes questões do Iluminismo – qual é a situação do passado? É algo a ser valorizado e preservado ou deveria ser simplesmente esquecido? Esse aniquilamento é utilizado pelo autor como uma metáfora do progresso e da disposição de deixar o passado corrupto e tirânico para trás. Puro possui um estilo elegante, é primorosamente escrito e tem um final diferente do que o leitor possa imaginar. Um livro sobre a impureza da sociedade da época, o que o protagonista reconhece como a sujeira do mundo. Uma trama que se resume a favor da bagunça, do enfrentamento.


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