Jack London é conhecido por seus contos onde mostra a beleza da brutalidade da natureza. Fiquei curiosa ao ler resenhas e ouvir falar do autor e iniciei a leitura de seus contos. Esse não vou fazer um resumo de cada conto, vou falar aqui dos que mais me agradaram.
O primeiro é Cara no Chão. London usa muito índios em sua história, algumas até como protagonista. Neste caso um homem está amarrado e sabe que será torturado e morto pelos indios, pois pode escutar os gritos de seu amigo. Ele então planeja uma forma de escapar da morte dolorosa. Um conto com partes de tortura que é divertido!
A Liga dos Velhos o índio é o protagonista. Ele aparece de repente na cidade dos brancos desejando confessar os seus crimes. Matou inúmeras pessoas brancas. Mas ao escutar o seu relato, entendemos o porque.
Em A História de Keesh um garoto índio, filho de um grande caçador que morreu pela aldeia, percebe que a carne está sendo dividida erroneamente e decide ele mesmo sair para caçar.
O Mexicano é um dos melhores. Um garoto mexicano que, para conseguir dinheiro para a revolução, passa a enfrentar grandes lutadores e apesar de ter todos contra ele, não desiste. É um conto com um ótimo clímax.
O Pagão é o último conto e o mais emocionante. Depois de um naufrágio, somente dois homens sobrevivem e com isso se tornam grandes amigos. A questão desse conto é como um homem pagão pode ser um bom ser humano como qualquer outro.
Os outros contos que citei aqui, não significa que sejam ruins, mas esses foram os que mais me prenderam na leitura. O motivo do livro levar quatro selos cabulosos é uma característica de London. Não sei se é justo tirar um selo por causa disso, mas vou explicar. Jack London é um marinheiro e ele deixa isso bem claro em seus contos. Ele usa termos técnicos muito além do que uma pessoa normal compreenderia. Vou usar como exemplo o primeiro parágrafo do conto As Pérolas de Parlay, um que achei enfadonho exatamente por isso:
“O piloto canaca largou o leme e o Malahini deslizou à feição do vento e endireitou a quilha. Suas velas de proa se esvaziaram; houve um rascar de pontas de escolhos e uma rápida mudança da aparelhagem de botaló, e o navio adernou e tomou outro rumo.”
Não sei vocês, mas eu não entendi nada do que aconteceu. É claro que para London é natural narrar as coisas dessa forma, mas somente um homem do mar como ele entenderia o parágrafo acima. Eu pesquisei as palavras que não sabia, mas agora já esqueci e não tenho idéia do que algumas significam. Nesse conto ele usou muito esses termos o que tornou a leitura chata. Eu gosto do tipo de leitura, que mesmo você nunca ter estado em um navio, você consegue vizualizar tudo o que está acontecendo. Bem, digam nos comentários se fui justa ou não =P
NOTA:
Ficha Técnica:
Editora: Ediouro
Autor: Jack London
Origem: Estrangeira
Número de páginas: 187
Skoob
E como esse livro foi cedido pelo nosso parceiro Castle Rock Livros, tem promoção do exemplar!
As regras obrigatórias são:
- Deixar um comentário válido nessa resenha, um que prove que você realmente a leu.
- Curtir a página do Leitor Cabuloso no Facebook
- Seguir o Leitor Cabuloso no Twitter
- Seguir a Castle Rock Livros no Twitter
- Morar em território nacional
- O ganhador receberá um email solicitando os dados para entrega e terá de respondê-lo em até 48h. Caso negativo, outro ganhador será selecionado.
Para participar é necessário usar o rafflecopter:
Boa sorte!



![[Resenha] Lebre da Madrugada – Arthur Malvavisco Capa do livro. Ilustração com um fundo roxo. Em primeiro plano, uma lebre branca, ao redor dele, ocupando o restante da capa, diversos objetos, uma garrafa, duas flores distintas, uma pena escura, uma pinça, uma tesoura e uma faca com cabo estilizado. No topo, o título do livro em branco com fonte estilizada.](https://leitorcabuloso.com.br/wp-content/uploads/2022/08/LebreDaMadrugada-Site-696-390.jpg)
![[Resenha] A cidade de bronze – S. A. Chakraborty Capa do livro. No fundo, um céu escuro, com alguns pontos luminosos no topo. Na base, uma perspectiva de horizonte com a silhueta de algumas construções em arquitetura árabe em dourado, e uma pessoa caminhando vista bem de longe. Do local dessa pessoa emana uma luz com labaredas amarelas que vão até o topo da capa avermelhando-se. No centro da capa uma mandala, e em primeiro plano o título do livro.](https://leitorcabuloso.com.br/wp-content/uploads/2022/08/ACidadeDeBronze-Site-696-390.jpg)
![[Resenha] Olhos d’água – Conceição Evaristo Capa do livro. Ilustração do rosto de uma pessoa, mostrando apenas o olho, ocupando toda a capa, o olho é castanho, e a pele em tom marrom, tons azuis abaixo do olho mostram que a pessoa está chorando. O fundo é branco. No topo o nome da autora, e logo abaixo o título do livro em azul.](https://leitorcabuloso.com.br/wp-content/uploads/2022/08/OlhosDagua-Site-696-390.jpg)
![[Resenha] Homens de armas – Terry Pratchett Capa do livro. Ilustração cartunesca em tom amarelado mostra um grupo de aventureiros medievais. No grupo faz parte uma guerreira que está a frente, seguida de um guerreiro, do outro lado um homem baixo carregando um machado, mais atras uma criatura semelhante a um ogro, do outro lado mais um guerreiro com machado e um pequeno dragão no ombro. Eles percorrem uma caverna. No topo, o nome do autor e título do livro. Na ponta superior direita, uma faixa com o texto "Discworld"](https://leitorcabuloso.com.br/wp-content/uploads/2022/08/HomensDeArmas-Site-696-390.jpg)
![[Resenha] De Lukov, com amor – Mariana Zapata Capa do livro. Fundo com manchas brancas e azuis claras formando uma textura parecida com gelo. Ocupando toda a capa, um buque de rosas. Em primeiro plano, o titulo do livro ocupando toda a capa, e no centro o texto "Autora bestseller do New York Times e USA Today, Mariana Zapata"](https://leitorcabuloso.com.br/wp-content/uploads/2022/08/DeLukov-Site-696-390.jpg)


