PODCAST: CabulosoCast #37 – Diferenças entre quem lê e quem não lê

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vitrine do cabulosocast 37Saudações literárias, Leitores Cabulosos! Neste programa, Lucien o Bibliotecário (@lucienobiblio10), Serena (@Serena_Cabulosa), Priscilla Rúbia (@Priscilla_Rubia), Paulo Elache (@P_Elache), Vilto Reis (@HomoLiteratus) e Thiago Miro (@Thiagomiro) discutem quais as principais diferenças entre os leitores e os não leitores. Será que quem lê leva vantagem no dia-a-dia? Qual o papel da leitura? E por que ainda existem pessoas que não gostam de ler? Num episódio polêmico, mas muito bem-humorado os Cabulosos terão responder a estas e outras perguntas. Bom episódio para vocês!

CITADOS NO PROGRAMA

  • A última pergunta (conto do Issac Asimov citado pelo Thiago)
  • Homoliteratus / LiteratusCast
  • PodEspecular
  • TelhaCast

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89 COMENTÁRIOS

  1. Muito bom o podcast de vocês acompanho há alguns meses, aproximadamente a uns 2 meses na época em que voltei a ler mais assiduamente após alguns períodos de preguiça mental pode-se assim dizer. Escutei quase todos nesses dois meses.
    Parabéns para todos do Cabuloso Cast, especial ao Lucien e Serena.
    Keep up the good work.
    grande abraço.
    obs: Desculpe não ter comentado antes.

    • Tyrone,

      Grato pelos elogios! Não se preocupe quanto aos comentários! O importante é que você veio aqui e deixou suas impressões, apenas não deixe de comentar nas próximas edições e seja muito bem-vindo a família Cabulosa.

      Obrigado pelo comentário.

      Abraços.

  2. ola caros amigos cabulosos!
    agradecer mais uma vez por esse tempo agradabilíssimo que tenho passado aqui com vcs.
    discordo de algumas coisas que foram ditas e apoiadas por todos que fizeram esse podcast em relação a o fato de ser um leitor ou não ser, e o que isso pode ocasionar, por achar digamos um pouco radical. principalmente no que diz respeito a coisas que para mim não teria muito a ver com a leitura, e sim com a índole de cada pessoa.
    mesmo assim respeito e ate entendo suas opiniões, só no concordo. Mas que graça teria se todo mundo concordasse, afinal seria uma chatice a vida sem debates não seria…
    Sobre como e qual foi o livro que realmente me desperto o prazer da leitura, eu diria que a situação é uma mistura do que foi dito por Serena e por Lucien e foi bastante tardia pois só vim começar a ler mesmo aos 22, 23 anos, e o livro foi A MENINA QUE ROUBAVA LIVRO, que por sinal ate hoje na minha curta trajetoria como leitor se foi o melhor livro que li esta entre entre eles.
    Peço desculpas pelo mau jeito com as palavras e espero que tenha entendido quando disse que os achei radicais em certo ponto.
    abraços para todos, mas um especial vai para serena que é muito divertida. não que os outros não seja, mas é que ela é um nível acima da diversão, assim como Lucien é da empougação. rsrs

    • Carlos,

      Citando Nelson Rodrigues: A unanimidade é burra! Que bom que você discorda de nós, esse é o objetivo do CabulosoCast provocar o debate, inquietar! Fazer as pessoas usarem esta rede de comentários para discutir os temas propostos no programa.

      Nunca li “A Menina que roubava livros”, mas nossa mãe cansa de falar que é um livro excelente e temos a obrigação de ler. Quem sabe não façamos um CabulosoCast sobre o livro um dia?

      Posso não ter comentado isto no programa, mas eu comecei minha vida de leitor aos 18 anos e comecei a ler mesmo todos os dias a partir dos 20. Logo idade não faz leitor melhor ou pior, o importante é ler.

      Obrigado pelo comentário.

      Abraços.

    • Seria uma boa algum dia fazer uma CabulosoCast sobre esse livro Lucien, pois ele é simplesmente fantástico e teria muito a ser debatido e comentando.
      Tenho certeza de que você ira adorar o livro e consequentemente vai querer fazer um Cabulosocast sobre ele,
      Ficarei aqui na espera de que sua mãe consiga convencelo a ler o livro o quanto antes, pois assim será mais fácil de algum dia sair um Cabulosocast sobre esse lindo livro, onde o autor consegue tratar de temas pesados e dramáticos sem deixar de ser lúdico.
      Leiam ” A menina que roubava livros ” recomendo a todos muito bom mesmo!
      Sim Lucien mas uma coisa, indicação de mãe deve ser mais ou menos como conselho de mãe, é bom seguir vice, pois quase sempre elas estão certas. rsr
      Cada vez mais tenho admiração pelo seu trabalho.
      Obrigado pela atenção e por nos proporcionar esse espaço!
      Abraços.

      • Carlos,

        Conselho de mãe é fundamental! Se não fosse nossa mãe, acho que dificilmente eu e Serena seríamos leitores hoje; contudo a questão acaba sendo tempo, espero conseguir guiar bem o CabulosoCast em 2013, mantendo o formato semanal. Em 2014 acho que encaixo esse livro, pois além de vontade de ler, concordo plenamente com você, ele suscintaria um bom debate.

        Obrigado pelo seu comentário.

        Abraços.

  3. Lucien, qual é o título do livro citado por Paulo Elache que é da Companhia das Letras?

    Parabéns pelo podcast!

    • Delícia de cast, edição bem cuidada (ainda aprendo), em suma, ótimo de ouvir (como sempre).
      Grato pelo convite, Lucien, gostei muito de papear com esse povo maravilhoso 😉

      Sobre sua pergunta, Laísa, o livro citado foi “Jonathan Strange & Mr. Norrel”, de Susanna Clarke, lançado no Brasil em 2005 pela “Companhia das Letras” (http://www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=11742)

      Se vale a pena lê-lo?
      Bem, um livro de fantasia tão bem escrito, com uma trama bem montada, tudo isso feito por uma autora capaz de suspender a incredibilidade de um leitor de ficção científica inveterado?
      Com certeza vale a pena 😉

      Boas leituras, ouça sempre o CabulosoCast e, de vez em quando, dê uma passadinha lá no PodEspecular Podcast 😉

      • Paulo,

        Muito obrigado pela ajuda! E você já sabe, né? Aumentando como sempre nossa lista de livros para ler.

        Eu é que sou extremamente agradecido por ser amigo de pessoas tão fantásticas. Você é sempre bem-vindo no CabulosoCast sabe disso e, sim gente, ouça o excelente PodEspecular que tem uma boa edição sim!

        Obrigado pelo comentário.

        Abraços.

  4. Foi bom reouvir a conversa, foi tão fluida. Relembrei o quanto eu gosto de “A última pergunta” que decidi interpretá-lo para o po(d)ema.

    • Thiago,

      A última pergunta no formato do Po(d)ema ficará simplesmente sensacional! Eu é que agradeço a sua presença que deixou tão especial esse programa.

      Obrigado pelo comentário.

      Abraços.

  5. Como sempre um ótimo podcast com um tema muito legal;
    Acho que quem não lê é por falta de incentivo na Infância.
    Tudo deveria começar com a família e a escola,Mostrando como é bom ler!

    • Eduarda,

      Sabemos o quanto a leitura é importante! Torná-la um hábito é “obrigação” da família e “função” da escola. Concordo com você.

      Obrigado pelo comentário.

      Abraços.

  6. Adorei o podcast, se soubesse ia dar um jeito de tentar participar.

    Ler é um prazer, mesmo que bastante caro. Minha história começa com minha mãe estudando letras pra virar professora, eu com quatro anos de idade, e ela teve que ler o crime do padre amaro, segundo ela eu vi o livro em cima da mesa e o li de capa a capa em pouco menos de uma semana. Depois disso ela passou a me levar em editoras e livrarias onde eu passei a pedir livros mais próximos da minha faixa etária.

    Na quinta série li meu primeiro grande livro, sertão veredas, pra minha professora de português, ela precisava ler pra faculdade e me colocou pra faze-lo no seu lugar. Foi ai que sai dos livros infantis para os adultos.

    Eu discordo que os livros não devem ser feitos para o publico assim como discordo que é o mesmo que compara-los a funk ou musicas vazias. Ao meu ver o livro é sim escrito para o publico, afinal qual o sentido de contar uma história que só o autor entende? O livro é como um contador de histórias, sem alguem para quem contar não faz sentido ter o contador.

    Existem, tal qual na musica, arte e cinema, literatura vazia, sem conteúdo, formulaica e repetitiva, é só lembrar quantos “clones” de crepúsculo tivemos.

    No mais, continuem o bom trabalho e vamos ler cada vez mais.

    • Grande Thiago Miani,

      Concordo com você e acho que fui radical demais quando citei o Oscar Wilde. O que em verdade eu quis dizer é que não podemos fazer obras “exclusivamente” para o público. Devemos ter opções! Eu já falei isto que não tenho preconceito com a literatura de auto-ajuda, o problema é só termos autores que fazem este tipo de obra.

      Mas que professor sacana esse, mandou você ler no lugar dele? Pontos para você e ruim para o mestre.

      Obrigado pelo comentário.

      Abraços.

  7. Ouvido e abaixado o episódio, um tema bem interessante e com belas alfinetadas. Uma pergunta que me veio a mente. “Será que se todos lessem pelo menos um livro por mês, será que o Brasil se tornaria melhor e com uma boa educação?”

    • ola Paulo,
      Pergunta pertinente essa sua, com certeza piora acho que não iria, mas dai a dizer que a educação seria boa acho que não.
      Fica claro para todos nos que o habito da leitura é um ato de libertação e de abertura de novos horizontes, mas entendo que a educação não é algo que se constrói apenas com o habito ler, pois a diversos outros aspectos que devem ser levado em conta.
      Eu não sei se ouvi em algum lugar ou se essa frase me veio na mente agora mas é bom lembrar que nem sempre que tem muitos conhecimentos se torna um sábio.
      abraço!

      • Carlos,

        Concordo e discordo. Acho que a leitura enquanto hábito transforma a pessoa em um ser mais crítico, hoje uma coisa que muito se fala em nosso país é quanto a passividade das pessoas. Um leitor é um ser inquieto e essa inquietude numa sala de aula só gera debate e argumentação. Assim, talvez, tivéssemos professores mais estimulados (já que teriam orgulho de debater com seus alunos) e alunos mais competentes como cidadãos.

        Obrigado pelo comentário.

        Abraços.

    • Paulo,

      Acho que precisaríamos pensar também que tipo de livro seria lido. Mas num país, como o nosso, onde a leitura é tão escassa acho que sempre é um ganho quando temos mais pessoas lendo. Logo minha resposta é sim!

      Obrigado pelo cometário.

      Abraços.

    • Lucien,
      É vivendo e aprendendo.
      Antes de mais nada quero dizer tenho aprendido muitas coisas por aqui.
      Tenho que concorda exatamente com tudo o que você falou, com certeza alunos leitores seriam bem mais críticos e ajudaria na formação de tais como cidadãos. Porem acho que o simples fato das pessoas lerem um livro por mês faria com que o Brasil tivesse um bom nível de educação.
      respondendo a pergunta então;
      o Brasil se tornaria um pais melhor? sim com certeza sim.
      Apenas isso resolveria o problema da educação? acho que não.
      Cara eu iria adorar ser um aluno teu vice. tenho certeza de que você é um excelente professor.
      Acho que o que iria ajuda bastante a educação do nosso país seria ter mais professores assim como você.
      Obrigado pela atenção, e agradecer também ao Paulo que levantou esse tema.
      abraços!

      • Carlos,

        Não sei se você gostaria de ser meu aluno não, pois infelizmente sou travado quanto ao sistema atual de ensino no Brasil e me sinto péssimo sabendo que ensino pouco e o pouco que ensino não tem “uso prático” como muitos dizem.

        Tenho certeza que só uma classe formada de ótimos leitores não iria melhorar a educação no Brasil, já que existe também o investimento por parte do governo para a escola e o próprio professor. Para mim, o ensino só será de qualidade quando os filhos dos ricos estiverem disputando vaga numa escola pública. Mas isto é outro podcast…

        Obrigado por mais um comentário.

        Abraços.

  8. há quase dois anos, quando eu tinha o hábito e a pretensão de escrever, fiz um texto que falava justamente dos meus hábitos de leitura, ou melhor, de como iniciei esse hábito.
    deixo aqui o link caso haja interesse em saber http://aposavirgula.wordpress.com/2011/09/08/do-comeco-e-da-continuidade/

    podcast muito bom, me trazendo várias lembranças de como comecei e das várias discussões que tive sobre a importância de ler livros além daqueles que nos servem como guias técnicos para nossa formação.

    abraços a todos.

    • Pedro,

      O Link será compartilhado na próxima leitura de e-mail’s. Prometo lê-lo e comentar! Fico feliz que o programa tenha suscitado tantas lembranças e fomentado o debate dentro de você.

      Obrigado pelo comentário.

      Abraços.

  9. Esse Podcast foi muito foda. U.U Eu não discordei com nada do que foi dito neste programa e até ja fui “vitima” de algumas das situações retratadas nas conversas. Algo que eu não consigo fazer (não por falta de tentativa) é levar o livro que eu estou lendo para qualquer lugar, porque sempre há lugares em que uma pessoa vai chegar e tentar puxar conversa comigo (o que acontece muito). Acho que essas pessoas devem pensar que eu não estou me divertindo ou que estou me sentindo sozinho lendo ou até que eu estou desocupa. Estou quase fazendo uma placa pra por na camisa LENDO NÃO ME ATRAPALHE SE PREZA POR SUA VIDA. Por que eu escrevi isso? Num sei, deu vontade. Eu gostaria de finalizar meu comentário com quatro indicações de livros que não foram mencionadas no Cast. Elas servem (cada uma) para quatro tipos de gosto. Se você gosta de mitologia leia Percy Jackson e O Ladrão de Raios (Te desafio a terminar este livro e não ler os outros). Se você gosta de Alienigenas leia Eu sou o Numero Quatro (Digo desse a mesma coisa que disse do Percy J.). Se você gosta de mistério leia Agatha Christie, qualquer livro dela, mas sugiro começar por O Misterioso Caso de Stiles. E se você gosta de animes leia Cidade das Trevas. Sim Cidade das Trevas!! 9 entre 10 dentistas dizem que qualquer viciado em anime que se preze vai gostar da trama por ter como uma das muitas bases o universo Animesco (Principalmente nas lutas).
    P.S.: Eu não comentei o Drops passado por falta do que dizer, mas eu o ouvi e gostei muito.

    • Eriton,

      Acho que seu comentário sobre “pessoas que incomodam você quanto está lendo em lugares públicos” terá reflexo num CabulosoCast que já foi gravado. Mesmo assim é um saco ficar tentando convencer as pessoas que você não está lendo por falta do que fazer ou por que está se sentido sozinho… é complicado.

      Suas indicações foram importantíssimas para preencher uma lacuna que não ousei tentar fazer neste programa (quem sabe no próximo!) que é tentar indicar livros para diferentes tipos de leitores. Agradeço esse lista e com certeza nós vamos expô-la no próximo CabulosoCast Drops.

      Obrigado pelo comentário.

      Abraços.

  10. Olá,
    É com grande prazer que ouço um podcast com tanta qualidade e amor pela literatura…. ao ponte de perguntar igual ao Thiago: “O que vcs beberam?”

    Bem, concordo em dizer que a literatura abre a mente das pessoas, disponibiliza novos mundos e oportunidades, transporta o leitor para o mundo platônico ideal; mas não concordo em dizer que toda pessoa que é “viciada em leitura” é sempre uma pessoa inteligente. Do mesmo modo que se generaliza que todo funkeiro é burro e favelado as pessoas rotulam os leitores Addicted de CDF’s. Um bom exemplo é o MC Catra, que largou o ultimo ano de Direito para se dedicar à empresa dele e à carreira artística, o cara é altamente despojado em filosofia clássica e em Heidgger. Neste mesmo patamar, conheci vários leitores compulsivos que eram umas tremendas mulas de cabeça fechada, basta um breve trocar de palavras com um fanboy de crepúsculo, Anne Arroz, Harry Potter ou de Tons de Cinza. Acho que este modo de rotular trafega num limite quase imperceptível.

    Eu entendo que a literatura é o que move a humanidade e também acho que ela deveria ser muito mais divulgada. Minha história no mundo da literatura foi estranha. Meu primeiro Livro foi Memórias de um Burro (Condessa de Ségur). Alguns livros passaram desde então, mas foi com O Mundo de Sofia, que minha vida mudou. Matava aula pra ler este livro, esquecia de almoçar e de lanchar…. Gostei tanto deste livro que releio ele de tempos em tempos e ainda está maravilhoso. Depois li O dia do Coringa e o Hobbit….. depois foi ladeira abaixo. Co 15 anos comecei a ler livros especializados de Filosofia, Heidgger, Berkley, Platão, Sartre…. tanto que resolvi fazer Filosofia, não com interesse em vida acadêmica, mas por gosto e amor à filosofia, Tanto que nem trabalho com este ramo.

    Adorei o podcast e espero muito mais como este, pois sei que virão.

    • Daniel,

      Obrigado por palavras tão gentis! Acho sim que ouve um certo exagero, principalmente da minha parte quanto aos Mc’s, sei que alguns são engajados e tem um discurso muito contundente, porém me referi a certos Mc’s que transformam a música numa esbornia de sexo e “vida loka”.

      Já debatemos isso no CabulosoCast #16 – Quem lê é nerd? e chegamos a conclusão que leitores de uma única obra ou gênero não são considerados realmente leitores, pois como disse o Paulo Elache, a literatura é uma escada, a cada novo livro vamos subindo e ousando. Foi por causa da literatura que li Freud, Lacan, Melman, Nietzsche, Bauman… que mergulhei sem medo em águas nunca dantes exploradas. Por isso os fanboy são leitores parciais; igual a pessoas que quando você pergunta que livro que você leu, ela responde: “Leio a Bíblia”, sabe dá uma vontade de dizer “e o que mais?”

      Seja bem-vindo a família Cabulosa e muito obrigado pelo seu comentário!

      Abraços.

    • Daniel,
      concordo exatamente com tudo o que você falou ai!
      Quero pedir desculpas a Lucien por em algumas vezes ter publicado o mesmo texto duas vezes, mas é que eu esqueço de alguma palavra ai não consigo apagar o outro.
      desculpa ai vice. rsrs
      sim e gostaria de saber se tem como apagar eu mesmo.
      abraços a todos!

      • Carlos,

        Vou até te dar uma sugestão. Quando você precisar reescrever para acrescentar uma palavra nova ou frase coloque-a entre parênteses, pois ai saberei qual o comentário apagar e qual deixar. E eu mesmo edito retirando os parênteses, beleza?

        Abraços.

    • Sugestão aceita Lucien, pode deixar que na próxima eu faço desse jeito que você disse ta bem.
      vlw, ate logo.
      abraço!

    • Gostaria de Deixar claro que só usei um exemplo. Quanto aos Leitores Biblia, quando eu pergunto “o que você lê?” e alguém me responde “a Biblia”, eu pergunto “O que você lê?”, se ela me responde “a biblia” novamente, eu volto a perguntar até ela se tocar.

      rsrsrsrs

  11. Caramba, olhando os comentários acima dá para ver todo o carinho que a galera tem pelo CabulosoCast.
    Este episódio ficou incrível, deu para sentir que a gente estava numa mesma sintonia!
    E a edição, como pode um sujeito acertar em todas as trilhas? Tá, parei, é sempre assim, eu sei…
    Mas depois de ouvi-lo, percebi que deixei passar uma coisa, que apesar de eu ter voltado a ler seriamente quando comecei a estudar teologia, o que posteriormente me levou a imergir mesmo no universo das histórias foi o Bernard Cornwell, com sua literatura de batalhas espetaculares, nas Crônicas de Artur (que considero os melhores dele).
    É sempre o que digo, quando gravo com vocês, aprendo muito.
    Grande abraço!

    • Vilto,

      Foi mais ou menos o que aconteceu com a Serena, lembra? Mesmo lendo Pedro Bandeira, ela só nasceu como leitora quando leu O Senhor dos Anéis. Muito obrigado pelos elogios quanto a edição!

      E sim, cara, estávamos num sintonia afinadíssima neste dia o que contribuiu muito para o desenvolvimento do programa.

      Agradeço primeiro sua colaboração neste episódio, você foi uma das estrelas que abrilhantou nosso CabulosoCast e muito obrigado pelo comentário.

      Abraços.

  12. Ola meus Queridos do Leitor cabuloso, se o objetivo de vocês era dá um tapa na cara da sociedade funcionou. Eu comecei a escutar esse cast quando estava jogando um jogo online e no meio do cast eu já fiquei com um grande peso na consciência, pois estou lendo quase parando em 2 livros e o Cast me deu essa forcinha para terminar.
    Eu Estou lendo o Berço de Paul Kent, minha amiga me emprestou ele falando que o melhor livro na vida dela, mas já passei da metade do livro e não me animei. O Segundo é O Festim dos corvos de R.R Martin, eu adoro os livros do R.R Martin mas especialmente os da Guerra dos tronos tem um grande problema, é aquela coisa um livro é bom e outro é ruim e ai por diante, o festim dos corvos não está sendo muito animador pois só tem a Arya e a Sansa que é umas das minhas personagens favoritas, mas estou sendo forte e vou ler até o final, pois eu li em muitos lugares que o 5° livro é muito bom.
    Eu nunca tive muito gosto pela leitura pois peguei trauma da “Leitura obrigatória”, mas nada que ler Harry potter n tenho resolvido. agora tomei gosto pela leitura o único problema é que onde eu moro a livraria mais próxima fica a 1 hora e meio da minha casa ( Moro no centro de SP), infelizmente a leitura aqui não é muito valorizada.
    Adorei o podcast 37 e ele me deu aquela forcinha para ler ainda mais. Espero ansioso pelo próximo cast.

    • Manoel,

      Se nós conseguimos incentivar você a ler mais então o objetivo do programa foi atingido. Uma comentário relevante, nem sempre o livro que foi inesquecível para alguém será para nós também, muitas das leituras que me indicaram como “o livro da minha vida” me soaram meio “só mais um livro” e vice-versa. Uma dica bacana que recebi da Sara Santos que gravou o CabulosoCast #32 e o CabulosoCast Drops #13, ela alterna entre livros e quadrinhos. Achei legal, pois mantem você num bom ritmo de leitura.

      Seja bem-vindo a família Cabulosa e muito obrigado pelo seu comentário.

      Abraços.

  13. -) Olá pessoas do Leitor Cabuloso, é a primeira vez que comento no site, mas já faz tempo que acesso aqui…
    …também é o primeiro PodCast que ouço, que por sinal esse é muito bom, bastante cheio de opiniões sobre os variados assuntos!

    -) A leitura é pra ser algo essencial na vida do ser humano, desde idades antigas são ensinadas as crianças o hábito de ler, apesar das dificuldades apresentadas em cada época. Eu sou um leitor assíduo, gosto de ler de tudo um pouco, pois há assuntos nos quais não dou muito valor, não me interessa, ou me interessa muito pouco…
    …de qualquer forma, pra mim, ler é prazerosíssimo, o último livro que li foi “Alice no País do Quantum” de Robert Gilmore, uma espécie de estudo sobre física quântica de forma divertida e entendível, dentro do contexto da famosa história da Alice!
    -) Encerrando aqui meu ‘Feedback’, gostei demais de comentar aqui…
    …e que todos leiam e entrem nos infinitos mundos oferecidos nos livros!!!

    • Emedaliu,

      Caramba Física Quântica e Alice no País das Maravilhas fiquei muito curioso para ler a obra! Que foda, hein?

      Através da história, o ser humano vem procurando incentivar a leitura para as gerações vindouras, mas não podemos esquecer que existem um grupo que vem desmerecendo a leitura também ao logo dos anos, cada um do seu jeito e sua linguagem, o Paulo citou um exemplo disso ao falar do pai que disse que o filho tinha que aprender operações matemáticas. Sem ser muito polêmico, pois isso daria um excelente tema para o CabulosoCast temos várias pessoas que dizem que literatura x ou y é coisa do demônio e que o importante é ler a Bíblia.

      Obrigado pelo comentário e seja muito bem-vindo a família Cabulosa!

      Abraços.

  14. Adorei o podcast!!
    Baixarei todos…

    Comecei ouvir por uma indicação do twitter sobre o podcast de literatura queer, muito bom tocar nesse assunto marginalizado por nossa querida sociedade hipocrita….Parabens….

  15. Olá pessoal, que legal! Não achei q seria possível um programa apenas sobre leitura, muito legal. Acho q sou um pouco como o Lucien, dificilmente leio livros seguidos do mesmo autor, mudo tudo para nos momentos de reflexão digerir o que o sujeito falou. Na maioria das vezes mudo o genero do livro, para quebrar o pensamento e hj estou me voltando para leituras mais políticas e religiosas, ainda vou chegar nos filófosos.
    Este ano pretendo voltar a algumas releituras e fazer comentários mais profundos, esboçar alguns ensaios lá no meu blog.
    O processo é o seguinte, qdo vc tá na livraria é tudo muito lindo, todo mundo na fila, todo mundo gastanto e se achando informado, qdo vc tá em outro lugar, lendo em público ou querendo comentar com alguém sobre o que está lendo, é uma ofensa, vc recebe todo tipo de apelido pejorativo.
    Como diria ET Bilu “busquem o conhecimento”, por isso, leio.
    Tenho muito mais coisas pra comentar mas não vai caber aqui, um papo ao vivo seria melhor ; ). Abç!

    • Rod,

      Senti um convite?! Huhauahuahua Você é de casa e saiba que sim! Estou lhe devendo um convite para gravar um CabulosoCast.

      Achei muito interessante o que você disse. A livraria é um lugar sagrado, “somos todos cultos por que compramos livros”, porém quando somos pegos lendo em locais públicos ai nos tornamos esnobes, como assim?!

      Obrigado pelo comentário. Aguarde que em breve entrarei em contato.

      Abraços.

  16. Caraca, o feedback foi gigantesco. É sempre assim e eu não sabia, ou foi esse podcast que foi foda mesmo? Bom, de fato, esse foi o melhor cabuloscast que ouvi (apesar de não ter ouvido muitos). Vocês se superaram!
    Eu também quero dizer aqui como foi minha entrada no mundo da literatura, cheio de idas e voltas. Mas para poupar o trabalho, deixarei aqui um link de uma coluna no meu blog onde conto exatamente como se deu minha formação como leitor. Ela ainda não foi finalizada e está no terceiro capítulo de cinco ou seis. Quando tiver tempo, é só dar uma lida lá. 😉 http://golenerd.blogspot.com.br/search/label/forma%C3%A7%C3%A3o%20leitor
    Me interessei sobre esse conto “A última pergunta” do Asimov. Estou louco para começar a ler algum trabalho dele, e ainda decidindo entre Fundação e Eu,Robô.
    Lucien, suas histórias como professor foram muito engraçadas, chorei de rir, mas também entristecedoras. Realmente o nível dos estudantes para interpretar o mundo anda muito abaixo do que se poderia esperar de um jovem.
    Música da OST de Death Note tocou no intervalo entre as conversas. Adoro o anime e a trilha sonora. *_*
    Acerca da opinião de tudo o que se aprende é válido, terei de discordar dela na medida em que eu gostaria de decidir por conta própria minhas inclinações ao estudo e me aprofundar naquilo que acho mais conveniente. Não estou dizendo que tudo o que aprendemos na escola é inútil, mas que algumas coisas são mais valorizadas que outras. Por exemplo, ainda estou esperando o dia em que vou utilizar equação química na minha vida, bem como muitas outras coisas em matemática. Queria ter visto muitos outros assuntos ao invés desses. A verdade mesmo é que eu sou contra a reprovação/aprovação; o ideal mesmo é que os alunos estudassem por prazer, e não para receberem nota. Mas isso é uma utopia neste país. Pelo o que sei, só existe na Escola da Ponte em Portugal. Infelizmente, a educação do Brasil, além de ser uma droga, é muito rígida, fechada e pouca explora o potencial dos alunos.
    Engraçado. Meu pai também diz que eu estudo pra caramba… e eu sóestou lendo. ¬¬
    GOD! Jurassic Park é baseado num livro?! Ia morrer sem saber. O_O
    Divugarei esse cast no youtube e marcarei algumas pessoas. Quem sabe não conseguimos incentivar alguns leitores. hehe.
    Abraços.

    • Luiz,

      O link enviado será disponibilizado na leitura de e-mail’s do CabulosoCast Drops #18.

      É importante destacar que quando falamos sobre o valor do ensino não significa que tudo que aprendemos precisam ter valor para o dia a dia, como disse, você é estudante de Letras, tenho certeza que os alunos de Química não veem uso prático para as orações subordinadas, mas agradecem por terem tipo aula de “equação química”, entende? Essa é a importância das disciplinas na nossa vida, não podemos ver o individual, mas o coletivo.

      Fique à vontade para divulgar o CabulosoCast em todas as mídias que conhecer.

      Obrigado pelo comentário.

      Abraços.

  17. Como mundo gira, né? Em relação a Música Nacional que ouvimos eu sou fã do samba e pagode na decada de 90, onde surgiram vários grupos e eles eram massacrados pela imprensa pela letras romanticas que falam de sexo, traição, liberdade de expressão, declaração de amor, ser feliz com a pessoa amada, até sobre SOLIDARIEDADE, pasmen, até a imprensa falava mal, entre outros termos. Hoje em dia, aqueles que falavam mal agora sentem falta daquela época, fazem até materias de certos grupos que fizeram muito sucesso, e me lembro muito bem que o programa legendários do marcos mion, estavam no palco Munhoz e Mariano (Camaro amarelo) e João Neto e Feederico, colocando vários videos daquela época de Ouro do sertanejo dos anos 90 com músicas que falam mais de Dor de Corno.

    Enfim, como vocês comentaram sobre as músicas do momento, gostaria de salientar esse detalhe muito importante, que foi até tema esta semana no Programa FALA QUE EU TE ESCUTO, sobre as “músicas chicletes” kkkkkkkkkkkkkk.

    Minha DICA DE LEITURA é VERDADE SEM PUDOR do cantor, produtor, compositor de Ex Vocalista do Art Popular Leandro Leahrt.

    Verdade sem Pudor – Contos

    Todos eram suspeitos: os dinossauros, o Império Romano, Hitler, Jesus Cristo, John Lennon, Bin Laden, nunca existiram para mim. Isso era o que eu sentia. Os grandes mitos do bem e do mal não faziam diferença no meu mundo…

    Um abraço!!!

  18. Sério que a globo não tem nenhuma parcela de culpa no diz respeito a alienação social, e que ademais, o próprio povo é culpado por sua alienação? Basta assistir o documentário “Muito além do cidadão Kane” para perceber que a globo sempre manipulou informações para atender a interesses políticos-econômicos. Aliás, cabe ressaltar, foi condescendente com o regime militar. E de fato, ela faz pelo capital. “Eu encaro tudo isso como problema sim, ou do contrário, apoiaria a corrupção”. Thiago, faltou uma postura mais crítica perante temas como alienação, comunicação de massa, e menos sectarismo em relação ao diálogo com “iletrados”, afinal não foi você que falou que a leitura ajudava no diálogo com semi-analfabetos no início do cast. Daí depois falar que não consegue conversar com “gente burra”?

    • Anael, primeiro o programa fala da diferença entre leitores e não leitores e não sobre a Globo e o que ela faz ou deixa de fazer. Segundo que, já que você sabe que a Globo faz esse tipo de manipulação vc n deve mais acompanhar a emissora. Da minha parte (e acredito que grande parte dos que participaram do cast) eu não assisto mais Globo ou qualquer emissora aberta e quem é inteligente faz o mesmo.
      Pelo que me lembro, o Thiago comentou que a leitura serve para ele conversar com as pessoas em seu trabalho, pessoas que ele normalmente não conversaria, mas fora dele, ele tem todo o direito de optar por não conversar com fãs da Globo.
      Obrigada pelo seu comentário.

    • Realmente ficou estranho, dei margem para más interpretações.
      .
      Quanto ao “gente burra” que falo, quis me referir a quem dá valor a coisas inúteis, quem faz ativismo de cueca, esse é o tipo de “gente burra” que não gosto de conversar, burros por opção. Eu jamais trataria mal alguém iletrado, também não tenho problema com isso, trabalhei em algumas construções e sempre apreciei conversar com algumas pessoas, que apesar de analfabetas, eram muito inteligentes.

      • Thiago,

        Sou professor e lido com todo o tipo de gente. O principal problema são as pessoas que escolheram estar na ignorância. Como sempre digo aos meus alunos “os problemas tem raízes mais profundas” que precisamos enxergar e para com seguir isso um conselho é “pense além do que a televisão mostra”.

        Obrigado pelo comentário.

        Abraços.

  19. Priscilla, estou ciente que o programa fala sobre a diferença entre leitores e não leitores, mas acho que isso não significa que meus comentários devam ficar circunscritos a leitores e não leitores, uma vez que a temática foi ampliada. Além disso, eu não sei em qual momento do meu comentário você entendeu que acompanho a programação da globo. Quanto a fala do Thiago, se você ouvir o cast novamente, notará que há uma incoerência no que ele diz. Não quero que entendam que estou cumprindo algum vilão aqui, só acho que é necessário cautela em alguns assuntos. Por fim, expressei minha crítica em relação a um fragmento da fala do Thiago. Mas que fique claro, ele fala o que bem entender, contanto que saiba que certamente existem opiniões contrárias a dele e que podem vir a tona. Admito que minha crítica tenha um teor ácido, mas é legítima, não se faz necessário entrar na defensiva supondo logo um ataque. “Não estabeleçam um protecionismo, como fazem alguns podcasts, a fim de negar as críticas que não são convenientes.”

    Desde já, parabéns pelo excelente trabalho e espero continuar tendo toda liberdade para expressar meus comentários aqui, quer sejam mais pertinentes ao tema do cast, quer sejam menos.

    • Anael, vc tem toda a liberdade de comentar aqui, tanto que respondi o seu comentário. Não o ignorei ou algo do tipo. E assim, eu tenho toda a liberdade de respondê-lo.
      Não disse que vc assiste a emissora, disse que quem já percebeu a manipulação, como vc, já deve ter a abandonado. E quem percebe esse tipo de manipulação são pessoas que contestam as coisas que lhe são jogadas: uma das vantagens que apontamos no leitor.
      Você não concorda que, se as pessoas, o povo, contestasse mais ou, quem sabe, lesse mais, eles também abandonariam a TV Globo? A Globo produz o que o povo quer, o que o povo assiste e gosta. Claro que há excessões, mas a grande massa a assiste todos os dias.
      Bem, essa é a minha opinião e acredito que o Thiago ao comentar que “o povo é culpado” ele quis dizer o que comentei acima.
      Abraços!

    • Anael,

      Críticas fundamentadas são sempre bem-vindas, no caso você está expandindo a temática do programa nos comentários o que acho muito interessante. Contudo vejo que temos opiniões divergentes e não acho, portanto que devamos começar uma briga nos comentários. Respeito sua posição e deixo para os demais participantes dos comentários opinarem.

      O que não aprovo e uso sim de moderação é para pessoas que querem usar os comentários para se exibir e, em grande parte dos casos, testar a paciência dos participantes do programa. Ou quando a pessoa pura e simplesmente deseja ofender aos membros do podcast e convidados. Nestes casos, uso e usarei a moderação para impor respeito aos comentários, o que Graças a Deus fiz pouquíssimas vezes.

      Obrigado pelo comentário.

      Abraços.

  20. Comecei com:
    treze contos- Edson Gabriel Garcia
    a hora do amor – Álvaro Cardoso Gomes (releio sempre que dá)
    coleção vaga lume

    aos treze:
    quadrinhos da vertigo (primeiro contato com o Gaiman – Morte – o grande momento da vida)
    coleção goosebumps

    15-24:
    livros Annie Rice (a rainha dos condenados é a biblia vampirica! gosta de vampiros? tem que ler esse livro!)

    Stephen King (comecei a ler porque gostava de filme de terror. Li inclusive “it” e minha mãe mandou eu parar de ler porque eu estava ficando estranha. rs)

    Aos 18 reencontrei o Gaiman (li filhos de Anansi e nunca ri tanto na minha vida lendo um livro)
    Livros com assunto sobrenatural
    Livros jovens adultos e literatura fantástica

    24 – até os dias de hoje:
    Sem preconceito literário. Leio de tudo.

    Alguém aí mencionou que, por indicação do Neil, leu Ray Bradbury. Eu também fiz isso e acho que, para quem lê, Fahrenheit 451 é leitura obrigatória. Que história linda!
    No meu caso, a literatura ajudou na imaginação e leitura em voz alta (não que eu leia em voz alta muitas vezes). Ajudou também na escolha do tema do TCC (fiz um livro ilustrado).

    Sobre quem lê e quem não lê, eu pensava como vocês. Logo que uma pessoa falava que NÃO gostava de ler, eu já pensava: é burra. Mas ouvindo vocês falarem, achei esse meu/nosso pensamento meio bobo. Porque na verdade o problema não está no fato de ler ou não ler, mas sim na educação (concordo com o engenheiro). Comecei a pensar em todas as pessoas que me cercam e com quem eu convivo, inclusive amigos. Ninguém lê tanto quanto eu leio, alguns não leem nada. E são pessoas com quem talvez não possa ter um papo literário, mas que me enriquecem de outras maneiras. E ninguém é burro sabe? Ninguém é ignorante e, se bobear, são mais “inteligentes” do que alguém que lê.
    Acredito também que falta gente que saiba contar uma boa história sabe? Não escrever resenha em blog, porque quem não gosta de ler dificilmente acessará esse tipo de site, mas de você chegar no seu amigo e contar sobre o livro que você leu e fazer ele se interessar.
    Taí! Num país com a educação tão precária, quem tem que influenciar as pessoas a lerem somos nós, os leitores!
    Agora vou até ali virar o Forest Gump e volto no próximo cast. rs

    Ah! Eu indico As quatro estações do Stephen King. No conto outono da inocência, se você não se apaixonar nos primeiros dois parágrafos, então não tem mais jeito!

    • Neil Gaiman Br, (Menina, cê tem um nome, pois acho tão estranho começar o comentário com esse nome),

      Adorei sua história como leitora e concordo quando você diz que algumas pessoas apesar de não leitoras conseguem nos ensinar e transmitir conhecimento, meu falecido pai é a prova disso. Ele não era um leitor, mas conseguiu formar o caráter de 3 filhos, Eu a Serena e o Sr. Sem Nome (nosso irmão caçula), porém vejo nestas pessoas um limite. Como se eles não conseguissem ir além de uma determinada forma de pensar o que não acontece com os leitores.

      Obrigado pelo comentário (adoramos comentários extensos).

      Abraços.

  21. E aí pessoal, tudo bom? Me chamo Stuart e sou aqui de Pernambuco também, de Recife e conheci através do Telhacast, eles indicaram e putz, me surpreendi. Gostei mesmo. O podcast sobre Ficção Científica e Kafka foram excelentes. E agora esse!

    Também gosto bastante de ler e acho que como a maoria, gosto de literatura fantástica: terror, suspense, ficção científica e tudo que tem a ver com o tema. Mas gosto de escrever e ilustrar pra crianças. Coisas que façam elas ficarem maravilhadas e curiosas. Na verdade, eu gosto mesmo é de fazer algo que eu gostaria de ler e no fim, acabo me divertindo com todo o processo. Principalmente ilustrar!

    Ganharam mais um fiel leit…ouvinte!

    Aí tem o link do meu blog e algumas histórias que escrevo, gosto de postar aqui http://dodiaboaquatro.blogspot.com.br/search/label/Livro%201

    Até o próximo, pessoal!

    • Stuart,

      Agradeço pelo link e com certeza na próxima leitura de e-mails comentaremos (infelizmente a leitura de e-mails do CabulosoCast Drops #18 já foi gravada e o podcast já está editado.

      Que fantástico fazermos mais um ouvinte pernambucano é um sonho nosso que mais e mais pessoas da nossa terra ouçam também.

      Muito obrigado pelo comentário.

      Abraços.

  22. Só acho que um trabalhador que sai de casa às 04:00 da manhã e luta por uma condução para chegar ao trabalho às 7:30, retornando para casa somente às 8:00 ou 9:00 da noite não tem tempo de ler, e exatamente por isso não consegue sair da Caverna de Platão para contestar. Para o trabalhador ingênuo que compõe o “povo”, as emissoras têm um compromisso com a verdade, e ele nem sequer imagina quais os reais interesses das emissoras. Ele retorna exausto para casa todos os dias, liga sua TV de 21 polegadas comprada à prestação no crediário e sintoniza em um dos únicos canais que efetivamente funcionam: Globo. Desse modo, fica ele condicionado àquela programação e, inclusive, acredita gostar dela. Esse “João Ninguém” e os milhares que seguem um cotidiano semelhante ao seu são os culpados pelo conteúdo ideológico vinculado na Globo porque gostam dele e, portanto, por sua própria alienação? Eu não acho, mas respeito tua opinião.

  23. Ah, esqueci de mencionar Uma coisa temos a livre e espontanea vontade de ler o que quiser, mas acho que a midia esta massacrado uns dos livros mais vendidos no pais que é do Bispo Edir Macedo (Nada a Perder).

  24. Muito polêmico esse podcast. Isso me lembrou outro assunto que também divide muito opiniões: literatura de massa x alta literatura, ou, como prefiro, literatura de entretenimento x literatura de proposta – estes últimos termos criados por Umberto Eco. Esse foi o tema de um dos últimos episódios do Papo na Estante, primeiro podcast que acompanhei, e que deixa saudades.
    Particularmente, vejo tudo como literatura, apenas levando em conta seu tipo de produção e destino(objetivo). Gostaria muito de saber a opinião cabulosa de vocês a respeito. Então, fica como sugestão de tema. 😉
    Abraços.

    • Luiz,

      É um excelente tema. Eu também ouvi esse programa do Papo na Estante (e também sinto falta desse podcast). Uma coisa para mim fica claro, que a literatura primeiro precisa nos deixar apaixonados e acho que a literatura de entretenimento é feita para isso (o que não impede que esta cause impacto em seus leitores) e que a literatura de proposta nos leva a voos mais acadêmicos (não necessariamente a faculdade, mas a um pensamento mais formal por assim dizer). Ambas são importantes.

      Quem sabe não entra na pauta deste ano.

      Obrigado pelo comentário.

      Abraços.

  25. Meio atrasado eu sei, e depois de tantos comentários de qualidade, assim como o programa, não há muito mais o que falar. Mas… vocês têm nos presenteado com ótimos programas e como quem recebe um presente eu só tenho uma coisa a dizer: Obrigado cabulosos!

    • Robson,

      Muito obrigado pelo seu comentário, nunca se preocupe se ele é atrasado ou não o que importa é comentar! Fico feliz que tenha gostado deste episódio! E “não há de quê!”. 🙂

      Obrigado pelo comentário.

      Abraços.

  26. Acabei de ouvir o podcast e vou tentar fazer uma síntese de minha percepção sobre duas coisas:Existem duas grandes discussões a respeito da literatura:A primeira,idiota,é ligada a leitura ,e tece a respeito do fim da utilização do livro
    como mídia,como meio de obtenção de conteúdo.E SIM, posso dizer que acredito na futura predominância dos digitais sobre os impressos,pois é mais
    cômodo ler em qualquer lugar e com o dispositivo de nossa preferência,do que por um meio único,(embora o livro seja muito
    mais evocativo).Infelizmente para muitos dos envolvidos nessa “cerrada peleja”não caberá o futuro dessa decisão,tendo vista ser ela de cunho
    “progressista”,ou seja as novas gerações,mais o marketing e o desenvolvimento/desempenho do meio técnico é que ditarão o seu rumo.
    Creio eu que a leitura por meios digitais se torne predominante no futuro ,porém, a mídia impressa sobreviverá além da fonteira dos artigos
    de luxo ,resistindo como o rádio resite até hoje.Apesar de ser saudável qualquer debate,digo que essa discussão é idiota por ser reacionária,
    pois o livro digital é indubitavelmente a evolução do livro impresso.A outra discussão se refere a literatura em si,buscam inutilmente uma
    utilidade para ela,e isso se volta mais contra ficção ,pois o universo da não-ficção (biografias ,textos históricos e etc)se auto-protege
    pela relação informação & informação,o que a “qualifica”.E o que resta a ficção :Um espaço reservado em meio
    as inutilidades!Será mesmo?O grande espaço que a não-ficção ganha no brasil se deve (entre outros ,é claro)ao fato de cada
    vez vivermos mais uma sociedade voltada à especialização técnica,em que a profissionalização se propõe a ensinar cada vez
    mais sobre menos,e a educação perde seu papel de formadora,Mas é ai que entra a ficção,ela não é apenas um entretenimento ,meio de fuga da realidade
    ou válvula de escape,ela adentra o espirito humano como poucas artes,se enraíza,aumenta a percepção de mundo,expande,realiza
    o auto-conhecimento,sendo a única capaz de nos fazer transcender a mesquinhez,tornando-nos completos!Há acontecimentos e eventos do mundo real que são tão
    perturbadores ,revoltantes ou complexos que só se tornam críveis e inteligíveis através da atuação fictícia,e nesse ponto a literatura
    é a única a oferecer o tempo certo e ideal à contemplação e entendimento. Ao final ,vemos atualmente
    uma sociedade de pessoas facilmente iludidas por qualquer coisa ,sem laços permanentes,onde a durabilidade é segundo plano
    e tudo é descartável e só dura até o próximo lançamento,e cidadãos que veem políticos como autoridades superiores e não
    como o que realmente são: nossos servidores,vemos hoje seres que almeíjam o ensino superior apenas como degrau para status e bom salário ou
    como simples obrigação social,e não como método formador.Não é a literatura que não serve para nada, são as pessoas que não sabem o que querem,ou que
    não sabem do que se nutrir …(Espero não ter fugido muito do assunto.)

    • Paulo,

      Sobre o começo do seu comentário gostaria de dizer que já recebi dois e-mails de pessoas pedido para que refizéssemos o CabulosoCast #20 sobre o tema dos livros digitais. Não acho que seja uma discussão idiota, mas saudosista e concordo quando você diz que os livros digitais são o futuro isto é um fato irrefutável, não importa o quanto nós tentemos “resistir” considero apenas um apego tradicional de nossa parte. Tentar prever o futuro e saber como será esse mercado é uma discussão inútil, pois tanta coisa por acontecer e principalmente no Brasil, um país que possui tanta burocracia e tantos “tradicionalistas” no poder.

      Quanto a segunda parte do comentário, não tenho muito a acrescentar, pois o que você diz é exatamente o que penso. A literatura fantástica tem o seu papel como formadora de novos leitores e mantenedora da paixão pelos livros. Não é menor nem maior é uma literatura que cumpre sua função. Enquanto muitos “acadêmicos” zombam desses livros, a garotada está ai lendo cada vez mais e aprendendo a olhar para a realidade sem o medo subserviente que as mídias televisivas esperam.

      Muito obrigado pelo seu comentário, bastante enriquecedor para a discussão deste programa.

      Abraços.

  27. Queria apenas acrescentar algo ao meu comentário anterior,tenho 25 anos e possuo uma “estante” com 358 livros que já li,porém também possuo num HD externo (bem protegido e cuidado)outro 122 epubs que já li.Numca carregarei livro pra lugar nenhum pois é incomodo e não gosto,porém sempre estou com meu motorola razr de 4.3 de tela e adoro ler nele ,e faz muito tempo que não adquiro livros impressos.Infelizmente as editoras ou quem é responsavel por taxar os livros digitais,estão destruindo o mercado.Explico:Os epubs estão com valores absurdos ,há livros no google play strore que estão acima do 50 reais.E isso se torna letal porque a maioria do leitores que se deparam com preços tão excessivos não recorrem ás livrarias atrás de seus respectivos impressos e mais baratos,eles que já são leitores de digitais recorrem aos piratas.Hoje a quantidde de sites que disponibilizam epubs piratas é enorme(É facil quebrar a drm ou qualquer proteção que eles possuam)moral da historia os preços absurdos do livros digitais não só afeta ao proprio mercado como tambem atinge,e muito,o mercado de livros impressos.SE não fizerem nada a respeito a pirataria que já destruiu o mercado de dvds no brasil tambem vai arrasar o mercado editorial de digitais e de impressos!!!

    • Paulo,

      Achei interessante o que você disse e não tinha pensado por este viés, que ao aumentar os preços dos livros virtuais no intuito de se proteger, na verdade o que as editoras estão fazendo é destruindo o próprio mercado… rapaz estou a refletir.

      Muito obrigado por esta informação muito valiosa.

      Abraços.

  28. Já que citaram o tiririca

    Apesar de não ver seu futuro na política, Tiririca foi o mais participativo de todos os deputados federais famosos em 2012. Ele esteve em todas as 76 votações realizadas em Plenário entre fevereiro e o início de novembro. O humorista foi autor de seis projetos de lei em 2012. Um deles propõe que veículos utilizados em atividades de circo sejam isentos de pagar IPI.

    R7

    • Fernando,

      Respeito as informações que você proporcionou ao nosso programa ao trazer estas informações, mas, para mim, a única coisa que o Tiririca fez de bom na política nacional foi anunciar recentemente que está saindo dela.

      Obrigado pelo comentário.

      Abraços.

    • João,

      Compreendo que vocês falam e concordo com a postura de Tiririca, que por sinal não fez nada de mais a não ser cumprir com seu papel, não bato palmas para políticos, pois eles não nossos empregados, mas funcionários e dai ele fez o que tinha que fazer. Meu ponto de vista é o mesmo, Tiririca longe da política é o melhor para o Brasil, pois em Brasília já temos palhaços demais.

      Obrigado pelo comentário.

      Abraços.

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