Saudações, caros leitores! Os livros são verdadeiros alimentos para os leitores, cada um nos desperta uma sensação diferente, alguns são tão deliciosos que queremos repetir o “prato”, outros concluímos a “degustação” com uma expressão de pouco agrado e um número menor acabamos deixando de lado com alguns restos. O motivo de estar falando como se me referisse a comidas é para avisar de um lançamento da editora parceira Leya, “Las Chicas”, uma obra muito diferente dos típicos livros de receita!
A editora LeYa lança em novembro o livro “Las Chicas” oitavo livro da chef Carla Pernambuco, o quinto em parceria com a sócia, a chef Carolina Brandão. Nessa nova obra as chefs dividem com os leitores a experiência de criar o Las Chicas, um novo conceito de restaurante em São Paulo, conhecido como gourmet garage.
É um lugar descontraído, confortável, elegante, que serve comida simples, saudável a qualquer hora do dia. Esse é o conceito de gourmet garage, um lugar aconchegante onde se come muito bem.
No livro, apresentam cerca de 60 receitas deliciosas divididas em 4 tipos de refeições: desjejum, almoço, café da tarde e jantar. Um apanhado de receitas nutritivas e inteligentes, que ajudarão o leitor a combinar pratos e formular cardápios deliciosos e descomplicados.
Além do novo livro, a editora LeYa lançou em novembro a edição especial bilíngue do primeiro livro de receitas de Carla Pernambuco publicado pela editora, “Dezx10 – 100 receitas para comer de joelhos”. Em edição caprichada, de capa dura, a obra reúne cem receitas simples, práticas e deliciosas, destinadas a 10 diferentes situações.
Ficha técnica
Título: Las Chicas
Autores: Carla Pernambuco e Carolina Brandão
Formato: 19 x 25 cm
Páginas: 176
Preço: R$ 69,90
Skoob
Sobre as autoras:
Carolina Brandão estudou gastronomia, formou-se como chef de cozinha internacional no Senac de Águas de São Pedro. Boa de açúcar e afeto, cuidou das sobremesas do Carlota de maio de 2001 até fevereiro de 2003, para depois estagiar com o paparicado chef Francis Mallmann no restaurante Los Negros, em Punta Del Este. Trabalhou com Alain Polleto no restaurante Paola Di Verona e acabou voando até Vancouver no Canadá, onde estudou Administração de Alimentos e Bebidas. Na continuação, caprichou nas façanhas culinárias no Tappenade Bistrô. Mas o carrossel do destino girou e, em 2005, trouxe-a de volta ao Carlota, desta vez trabalhando em dupla com Carla, dividindo a autoria de muitas criações. Las Chicas é um dos projetos onde, juntas, fazem uma comida atual, despretensiosa e charmosa.
Carla Beatriz Danesi Pernambuco nasceu em Porto Alegre, estudou comunicação e teatro na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Foi atriz, trabalhou em assessorias de comunicação, foi produtora cultural e, por essas curvas do destino, especializou-se em culinária internacional em New York. Empresária, apresentadora de TV, escritora e pesquisadora, deixou sua marca nas mais exigentes praças gastronômicas do planeta. Além de idealizar o Carlota, criou com Carolina o Las Chicas e o Clementine Cozinha Catering Artesanal, uma casa-cozinha onde a proposta é fazer comida industrial com jeito e gosto de comida caseira. É uma paulistana que nasceu no Rio Grande do Sul e também uma gaúcha que mora em São Paulo. É diplomática, guerreira, aprendiz, aventureira, empresária, inquieta e apaixonada. Carla é italiana, portuguesa, espanhola, negra e índia, uma verdadeira brasileira.
Agora, vamos falar sobre um dos maiores escândalos políticos da história do Brasil! Nenhum de nós precisa ser um espectador assíduo de jornais televisivos para ter ouvido falar a respeito, pois até mesmo nas ruas essa foi uma questão muito comentada. O mensalão foi um grande cair de máscaras para muitos políticos, além de ter quebrado a imagem de um partido. Se você quer compreender como foi todo o desenrolar desse acontecimento, a editora Leya trás “Mensalão: O Julgamento do Maior Caso de Corrupção da História Política Brasileira”.
Obra narra com detalhes o desenrolar do maior escândalo de corrupção da história do Brasil, o julgamento e a condenação dos principais envolvidos no “projeto criminoso de poder”, segundo as palavras do ministro do STF Celso de Mello.
O ano era 2005. E o governo de Luis Inácio Lula da Silva. O mais irônico é que os petistas tinham durante anos e anos se notabilizado pelo discurso da ética e da moralidade. No dia 15 de maio, o povo brasileiro descobriu um novo jargão: “mensalão”. Um vídeo amador vazou na mídia mostrando Mauricio Marinho, um alto funcionário dos Correios, recebendo propina em troca de favorecimento político, que segundo ele, era coordenado pelo até então deputado federal, pelo PTB, Roberto Jefferson. Este, um show man de primeira linha, conseguiu reverter o quadro e de facilitador do esquema, virou um defensor da justiça e denunciou os envolvidos numa rede de pagamentos de mesadas em troca de apoio político, que segundo ele, partia de homens fortes ligados ao presidente Lula. Entravam na dança José Dirceu, ministro da Casa Civil e braço direito do presidente, José Genuíno, presidente nacional do PT, Delúbio Soares, tesoureiro do partido e Marcos Valério, um publicitário que aparentemente era o homem do dinheiro do esquema.
O governo Lula estava maculado. Muitos dos envolvidos foram cassados ou exonerados de seus cargos, para preservar a inocência do homem do povo que se dizia traído. Era apenas o início de uma novela que depois de sete anos – de tentativas desesperadas de obstrução da justiça e de farpas entre políticos – chegou ao seu final.
O esquema, que foi denominado nos autos do processo, como uma “complexa organização criminosa” enraizada no governo, usava dinheiro público desviado principalmente do Banco do Brasil. A organização criminosa tinha três núcleos, de acordo com a Procuradoria-Geral da República: o publicitário, sob o comando de Marcos Valério; o financeiro, dirigido pelo Banco Rural e o político sob a chefia de José Dirceu, à época do escândalo o todo poderoso ministro da Casa Civil e chamado pelo presidente Lula de “capitão do time”.
A editora LeYa lança em novembro “Mensalão”, novo livro do historiador Marco Antonio Villa. Nesta obra, Villa narra a história do maior esquema de corrupção da história política do Brasil e o julgamento dos envolvidos no Supremo Tribunal Federal. Depois de anos de discursos inflamados, discussões, cassações, choro e desabafo, finalmente essa história chegou ao fim. Os principais envolvidos no “projeto criminoso de poder” de “macrodelinquência governamental”, nas palavras do decano do STF , o ministro Celso de Mello, foram condenados. Venceu a ética e a democracia. E perderam os mensaleiros e corruptos. Em resumo: quem ganhou foi o Brasil.
Ficha Técnica
Título: Mensalão – O julgamento do maior caso de corrupção da História Política brasileira
Autor: Marco Antonio Villa
Formato: 16 x 23 cm
Nº de páginas: 392
Preço: R$ 39,90
Skoob
Sobre o autor:
Marco Antonio Villa é historiador, com mestrado em sociologia e doutorado em história social, ambos pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente é professor do Departamento de Ciências Sociais e do Programa de Pós-Graduação de Ciência Política da Universidade Federal de São Carlos (UfsCar). É autor de numerosos livros que têm como tema momentos da história brasileira, como estudos sobre
Canudos, a queda do império, o nascimento da república e uma biografia de João Goulart. Também publicou livros sobre a história do estado de São Paulo.