Edição: 1
Editora: Intrínseca
ISBN: 9788580572186
Ano: 2012
Páginas: 455
Tradutor: Adalgisa Campos da Silva
SINOPSE:
Quando Anastasia Steele entrevista o jovem empresário Christian Grey, descobre nele um homem atraente, brilhante e profundamente dominador.
Ingênua e inocente, Ana se surpreende ao perceber que, a despeito da enigmática reserva de Grey, está desesperadamente atraída por ele.
Incapaz de resistir à beleza discreta, à timidez e ao espírito independente de Ana, Grey admite que também a deseja.
Comentários da MAIANA
Comentáros da SERENA
Olá queridos amigos leitores cabulosos, hoje, viemos eu (Maiana) e Serena em parceria para trazermos para vocês a resenha dupla de Cinqüenta Tons de Cinza da E. L. James, editado no Brasil pela Intríseca. E para sermos sinceras a primeira coisa que se pode pensar quando se lembra da leitura desse livro é uma música do Asa de Águia “Dança do Vampiro” (Você é o amor que eu sempre quis, Vem pra mim,Coisinha sensual me despertou fazendo assim, Por isso, mexe a bundinha, Bem devagarzinho, Vai descendo(vai),Vai subindo…) que pela letra vocês já devem ter deduzido o quão sensácional esta obra deve ser ¬¬… Pois sim, caros amigos é tão “bom” que chega choramos, mas foi de decepção.
Raios e trovões Maiana, de onde você tirou esta música? Estava inspirada quando fez a resenha em? Mas realmente nessas poucas linhas a música fala tudo o quem tem em 50 T0NS DE CINZA. Enredo criativo não?
É claro que, cada uma de nós, tive opiniões positivas e as negativas para justificar o, porque, de tanta revolta mas, vamos colocar nasta resenha, apenas nossas percepções em comum (se bem que já podemos afirmar que não divergimos muito nas opiniões)
Não minha amiga Maiana, eu só tenho opiniões negativas! E isto já explica toda a minha revolta.
Nesta obra, E. L. James busca através do apelo sexual, chamar a atenção do público para uma história sem enredo e sem desenvoltura que por sua vez, torna-se cansativa e repetitiva.
O Por quê de tanta atenção?
Pode-se dizer que tem mais haver com a polêmica do tema e de como ele foi divulgado, mas não porque o livro é bom. O texto é repleto de palavrões que, por vezes, não se encaixa no diálogo e junto com as cenas de sexo, que podemos dizer, configuram oitenta e cinco por cento do total das cenas e os outros quinze por cento são uma completa “encheção de lingüiça” já que os vários personagens só aparecem para dizer que não existem apenas os personagens principais, tornando a narrativa fraca, pobre.
E bota narrativa pobre nisto. São tantos as palavras de baixo escalão que em uma única página encontramos: PUTA MERDA, MERDA, CASETE e PORRA. Isso mais que prova como os diálogos e as formas de expressão da personagem são fracos.
Não tenho nada contra livros eróticos, pois leio muitos, mas não precisa entrar na baixaria, não concordam?
Os personagens são adversos em suas personalidades e em suas atitudes provocando certo desequilíbrio na história e, de quebra, na cabeça do leitor. Ele (Christian Grey) é totalmente possessivo e controlador, viciado em sexo sado masoquista com o qual filtra suas angustias e sofrimentos vivenciados, causando dor, ou melhor, prazer através da dor em suas amantes. Ao conhecer Anastásia Steele ele se torna alguém que se preocupa com o bem estar dela, porém se satisfaz machucando-a, hora se mostra frágil, triste e indefeso, hora se apresenta grosso, feroz e indiferente. O que aparenta é que, no mínimo, ele tem um distúrbio bipolar acentuado mudando de personalidade de hora em hora.
Além do distúrbio de humor, Grey também sofre de mal do personagem pouco elaborado. Ao iniciar a leitura, temos a impressão que ele só sente prazer no sexo sadomasoquista, no entanto, com a Anastásia ele faz pela primeira vez, sexo normal, sem as tralhas torturantes e gosta bastante chegando ao orgasmo várias vezes.
Agora pensem comigo leitores, se esta criatura consegue fazer sexo normal como qualquer outro ser humano, por que raios precisa impor um sexo sadomasoquista a Anastásia como se só sentisse prazer desta maneira? Realmente achei isto muito incoerente.
Ela virgem que não sabe nada sobre sexo, (em pleno século vinte e um, ¬¬ sei…) frágil e inocente, mas, que está sempre disposta a aprender e surpreender.
Contudo, o pior são suas indecisões e incertezas: será que ele gosta de mim? Será que EU gosto dele? Será que eu sirvo para ele? Será que eu aceito suas imposições? Será que eu gosto do que ele faz comigo? E como cansa… A submissão dela é ridícula, sim senhor, não senhor, coisa que se reflete dentro e fora de suas intimidades.
Como eu odeio o, sim senhor e o não senhor! Parece que o Cristina Grey não percebeu que o tempo da escravidão acabou.
Nossa! Vocês devem estar se perguntando se tem alguma coisa boa no livro? Tem sim, as trocas de e-mails entre os personagens mostrou-se algo criativo além de um momento de muita descontração entre os mesmos, trazendo certo humor à história; as cenas de sexo “normal” são sem dúvida as melhores do livro.
Ok. Para não dizer que tudo foi ruim, concordo sim, que as trocas de e-mail da Anastasia e do Grey foram as melhores partes. Talvés se o livro fosse todo assim, eu poderia até gostar.
O próprio personagem masculino é, em alguns momentos, ótimo, quando ele diz e mostra que é o melhor em tudo (ou seja: eu sou FODA).
Não minha amiga Maiana, não achei o Grey em momento nenhum um personagem atraente ou FODA. Para mim ele precisa é de um tratamente psiquiátrico sério, com direito a internação forçada e doses cavaláres de diazepam!
Em fim, como livro não vale á pena, pois não tem uma trama bem construída, mas, como fanfiction (estrutura original) é ótima já que você tem a liberdade de expor suas próprias vontades para com seus personagens, o texto é mais solto e sem normas técnicas específicas para um livro, os palavrões estão liberados já que estão baseados nos desejos do escritor para com a personalidade do personagem, sem o medo de levar um corte editorial ou provocar certo choque nos leitores, pois esses estão á procura disso mesmo.
Lembrando que “Cinquenta Tons de Cinza” é baseado na saga “Crepúsculo” de Stephenie Meyer onde Christian Grey e Anastásia Steele são na verdade cópias de Edward e Bela, mas lógico sem a parte vampiresca da história e sem todo recalque dos personagens.
Discordo neste ponto com você Maiana, o livro vale a pena para quem não é tão exigente como nós e está a fim de ver algo que nunca leu em outro livro. Não posso dizer que não recomendo o livro, pois meu gosto literário não é igual ao de outros leitores. Também não posso dizer que o livro é mal escrito, já que entendemos tudo o que a autora escreveu. O livro é sim, mal desenvolvido. Mas creio que ser bem desenvolvido e elaborado não era a intensão de escritora, pois as fanfictions tendem a ter uma escrita bem direta a fácil para prender o mais rápido possível o leitor.
Mas vou confessar leitores, se eu tivesse acompanhado 50 TONS DE CINZA pela internet como fanfiction de Crepúsculo, eu teria desistido no meio do caminho quando lesse o primeiro palavrão.
Por que, Serena!?
Gosto de fanfictions bem fieis aos livros, logo Bella não tem uma boca tão suja quanto da Anastasia Steele e nem é tão safadinha também.
Bem caros leitores como sempre escrevemos aqui, essa é apenas uma resenha que mostra nossas opiniões, mas que não impede que vocês tirem suas próprias conclusões, o que podemos dizer é apenas que leiam e concluam, suas análises podem ser diferentes das nossas.
Mas mesmo assim precisamos colocar uma nota para esse livro e depois de muitos debates decidimos por disponibilizar apenas um selinho cabuloso para ele. E ai fica a pergunta, para os que leram.
Vocês concordam ou não? Por que?
NOTA DA MAIANA!
NOTA DA SERENA!
Confiram o book trailer mexicano de Cinquenta Tons de Cinza!