Edição: 1
Editora: Intrínseca
ISBN: 9788580572261
Ano: 2012
Páginas: 288

SINOPSE:

Em A culpa é das estrelas, Hazel é uma paciente terminal de 16 anos que tem câncer desde os 13. Ainda que, por um milagre da medicina, seu tumor tenha encolhido bastante — o que lhe dá a promessa de viver mais alguns anos —, o último capítulo de sua história foi escrito no momento do diagnóstico.

Mas em todo bom enredo há uma reviravolta, e a de Hazel se chama Augustus Waters, um garoto bonito que certo dia aparece no Grupo de Apoio a Crianças com Câncer. Juntos, os dois vão preencher o pequeno infinito das páginas em branco de suas vidas.

“Até onde eu sei, você pode escolher a forma de contar uma história triste nesse mundo, e nós fomos pela opção divertida…”.   

Pag. 190

Olá Ouvintes Leitores! Quando comecei a leitura de “A CULPA É DAS ESTRELAS” do John Green, fui bombardeada com frases de como o livro é espetacular, nem a capa, se salvou do bombardeio. E um dos comentários que achei mais relevante é o da ENTERTAINMENT WEEKLY que simplesmente afirmou com uma única palavra o que o livro era, “BRILHANTE”.

Isso realmente impressiona o leitor, pelo menos a mim. E quando iniciei a leitura, confesso que não esperava menos que o tal “BRILHANTE” daquela história. Mas não foi realmente isto que encontrei.

Então Serena você não gostou do livro?

Não é isto leitor. Gostei, não vou negar, porém, para um livro dito tão “BRILHANTE”, não esperava uma história tão previsível.

Quer dizer, Serena, que você não gosta de leituras previsíveis?

Incorreto novamente leitor. Gosto sim. Agora se você está me vendendo um livro dito “BRILHANTE”, espero encontrar no enredo bem mais que o corriqueiro, não acha?

Falando no enredo, ele vai contar a curta história da Hazel, que possui um câncer da tireoide que se alastrou para os pulmões e ao encontrar o belo Augustos, numa ida ao grupo de apoio a pessoas com câncer,  ela percebe que seu tempo limitado de vida, poder ser um pouco mais agradável ao lado dele.

Pronto. Esta é toda a história de “A CULPA É DAS ESTRELAS”. Devo dizer que não exista nada de inovador nela. É bem provável que a maioria das pessoas que comecem a ler o livro já tenha noção do final. Eu pelo menos sabia exatamente como terminaria esta história.

Logo, me perguntei durante a leitura porque tanto brilhantismo em volta deste livro e por que tantas pessoas o achavam a melhor leitura do ano, ou o melhor livro da vida delas. Não precisei pensar muito para respondê-las. Todo o fascínio dos leitores em relação ao livro deve-se principalmente pela “BRILHANTE”, agora sim, narrativa do seu escritor.

John Green neste quesito foi espetacular. Fazia muito tempo que não pegava em mãos uma história, onde não percebia o passar das páginas. Ia lendo, lendo, lendo e nem o passar das horas era notado. Realmente é uma leitura gostosa, divertida, sarcástica e viciante. E um dos pontos mais interessante é como o autor lida com a ideia, da morte, usando sempre a ironia e uma pitada de humor negro. É fácil rir e chorar durante toda a história. Outro ponto que torna “A CULPA É DAS ESTRELAS” tão impressionante são seus personagens, bem construídos e completamente cativantes. Provavelmente existe alguma Hazel ou Augustos perdidos por ai.

Apesar de tecer todos esses elogios ao escritor, o livro não entrou na minha lista de favoritos, ou de melhor leitura do ano. Ele ganha com sobra quatro selinhos cabulosos, porém, não a nota máxima, pois esperei me surpreender bem mais com o enredo e não foi isto que aconteceu. O dito “BRILHANTE” da ENTERTAINMENT WEEKLY passou longe, mas ficou no meu conceito o divertido e o instigante.

NOTA:

Book trailer!

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PARABÉNS, JULIANA LIMA OLIVEIRA!!!