Olá, leitores! Ontem foi publicada no jornal “Globo Barra” uma matéria sobre a chegada de “sangue novo” às prateleiras de nosso país, mas não foram abordados os escritores estrangeiros, mas sim autoras nacionais. É evidente que os (as) autores (as) nacionais estão crescendo tanto em quantidade (ou eles sempre existiram e o que faltava era divulgação?), como qualidade e fiquei profundamente feliz com algumas palavras que vi nesta matéria, pois como blogueiro literário meu objetivo maior é auxiliar aqueles escritores que demonstram um trabalho de qualidade a chegarem ao sol. Com certeza, esse é um objetivo grande, porém, creio que contribuindo com o pouco de que sou capaz, posso ajudar a formar um quadro diferente em nosso país. Sem mais demora, aqui está um trecho da matéria em que a Cris Mota e Lu Piras falam:
Redes sociais ajudam
A jornalista Cris Motta lançou “Baroak”, em dezembro do ano passado:
— O mercado está melhorando, mas ainda falta muito. O autor não pode apenas escrever. Ele tem que correr atrás, participar de encontros culturais, visitar as escolas, participar de feiras, de palestras. Arregaçar as mangas. Do contrário, é difícil ter um retorno satisfatório. Ninguém vai correr atrás pela gente — diz Cris.
Para ela, o melhor caminho são as redes sociais.
— Os blogueiros nos ajudam bastante. Aliás, a internet e as redes sociais são de grande importância para a divulgação do trabalho —afirma Cris, participante do grupo Entre Linhas e Letras, que promove oficinas literárias em escolas.
“Baroak” é a primeira publicação de uma trilogia, que tem como protagonista a menina Beatriz Comarin, de 13 anos. Ela vive situações fantásticas ao conhecer o gênio Clair Boroak. A obra teve uma tiragem de 1.500 exemplares e está nas principais livrarias do país. O segundo livro tem previsão de lançamento para 2013.
A literatura fantástica e voltada para o público jovem também foi a aposta da advogada Lu Piras, que lançou “Equinócio — A primavera”, em junho deste ano. É o primeiro título de uma série que ela já tem pronta.
— Levei sete meses para escrever toda a série. Não conseguia nem dormir direito. Foram 1.500 páginas ao todo. É uma história sobre anjos e humanos que se passa no Rio — diz Lu.
Ela não pensa em se dedicar exclusivamente à literatura, mas entrou no ramo para ficar.
— Não dá para viver disso, pois os ganhos não compensam. Mas tenho certeza de que não vou parar de criar — afirma a advogada, que também lançou mão da internet para divulgar seu livro. — Nem sabia mexer em blog, mas criei um para divulgar o livro. Criei fanpage e tuitei direto — conta.
Fonte (leia a matéria completa): O Globo – Rio – Barra.
Quero agradecer em nome de todos os blogueiros do Leitor Cabuloso, assim como de toda a blogosfera, as gentis palavras das autoras e dizer que fico feliz em cumprir o meu papel, pois amo a literatura! Abraços!
Scans do jornal: