Nove de nós vieram para cá. Somos parecidos com vocês. Falamos como vocês. Vivemos entre vocês. Mas não somos vocês. Temos poderes com os quais vocês só podem sonhar. Somos mais fortes e mais rápidos que qualquer coisa que já viram. Somos os super-heróis que vocês idolatram nos filmes — mas somos reais.
O planeta Lorien foi destruído. Os habitantes foram dizimados, exceto nove crianças e seus nove guardiões, que se exilaram na Terra. Mas a raça que devastou aquele planeta os seguiu. Os Nove estão sendo caçados. A guerra deles chegou à Terra, e aqui será decidida.
Eu sou o Número Quatro é o primeiro volume da série Legados de Lorien, idealizada por James Frey, autor do polêmico “Um milhão de pedacinhos”, e escrita em coautoria com Jonie Hughes sob o pseudônimo de Pittacus Lore — o ancião de Lorien a quem foi confiada a história dos Nove.
Olá queridos ouvintes leitores estou feliz de estar aqui mais uma vez com vocês em mais uma resenha, colocando meu ponto de vista e contando um pouco do que acontece no livro da vez. E a vítima da vez é nada mais nada menos do que o livro formulado por James Frey escrito em coautoria com Jonie Hughes (que assina a obra como PITTACUS LORE e que no resumo sobre o autor, seria um ancião da história a muito desaparecido) EU SOU O NÚMERO QUATRO, é o primeiro livro da série Os Legados de Lorien lançado no Brasil pela Editora INTRÍNSECA.
A primeira coisa que gostaria de comentar é a capa do livro que, mesmo sendo o fofíssimo Alex Pettyfer, seria melhor que fosse diferente da capa do filme, para ficar clara também a distinção do livro e do filme já que, aqui no Brasil, os dois tiveram suas divulgações quase que ao mesmo tempo e como, infelizmente, a população brasileira é muito ligada ao visual esquecendo na maioria das vezes o literal, a história fica, por vezes, distorcida nos filmes desfavorecendo assim, grande parte dos textos originais e trazendo o desinteresse daqueles que só veem os filmes ou o desapontamento dos que também leram o livro. Talvez seja realmente uma forma de divulgação do livro, porém se o filme for bom o livro vende mais, se for ruim uma série inteira pode ser prejudicada por associação. Mas é claro isso é uma opinião minha, que não gosto de livros com capas de filmes.
E já que toquei no assunto do filme…
Realmente o filme tem uma boa produção, é empolgante, tem bons efeitos visuais e ótimos colírios para os olhos (claro que não deixaria de comentar isso…), é uma boa adaptação da história mas, poderia ser mais fiel ao livro sem precisar trocar o nome dos personagens (Henry para Harry, pelo menos no dublado), sem acrescentar armas para quem não as usa (os loreanos não tem espadas), sem matar as pessoas antes do tempo (Henry/Harry) e sem trocar os pontos chaves do livro (John nunca foi filmado). O filme é bom, porém, para quem leu o livro, pode se sentir um pouco frustrado principalmente no final com a ação cortada pela metade.
Mas sem mais delongas, vamos ao livro. Este é um dos livros mais legais que já li, com uma leitura simples, ele mistura a ação e o suspense com doses homeopáticas de romance, é uma leitura gostosa de se fazer e que vai provocando uma enorme sensação de “quero mais” a medida que vão se passando os capítulos e o interesse por seus personagens e seus universos se formam. A história é baseada na vida de John Smith, nome que o personagem principal utiliza nesse primeiro volume e que por sua vez acompanha o local onde ele mora, ou seja, se ele mudar de cidade um novo nome será inventado, isso ocorre porque john é um loreano, filho do planeta LOREN que foi destruído pelos mogadoriano (seres despresíveis, altos com destes ponteagudos como canivetes e peles pálidas que passam a perseguir os lorianos pelo universo) e suas bestas selvagens. John foi um dos sobreviventes que foram enviados a terra para que, com a ajuda de seu tutor, desenvolvesse seus poderes ou legados para só aí poder votar a seu planeta e reconstruir tudo que foi perdido. Junto com John foram enviados mais oito crianças especiais chamadas “Garde” que desenvolvem alguns legados e em seu planeta de origem, faziam parte de uma raça responsável pela proteção do planeta. Cada criança, por sua vez, recebeu a proteção de um “Cepân” ou tutor que seria o responsável pela proteção e ensino tanto da “cultura” loriana como pelo controle de seus legados, no entanto são os cepâns as mentes pensantes do planeta Lorien, os responsáveis pela economia do planeta.
Cada criança enviada, recebeu uma numeração que fazia parte de uma magia de proteção onde suas mortes (assassinatos) só ocorrem na ordem da numeração que vai de um a nove ou seja o dois só morre se o um já tiver morrido (essa magia só funciona se eles estiverem separados), John é então o número quatro e o próximo a morrer pois os mogadorianos já mataram os três primeiros. Em mais uma de suas viagens para se esconder desses monstros nosso querido personagem se depara com uma pequena cidade do interior e uma primeira paixão (Sarah) que o faz enfrentar a tudo e a todos, prejudicando até seu disfarce, para permanecer do lado de sua amada, o que não dá muito certo e ele termina por ser descoberto e enfrentando uma incrível batalha pela vida dele e da terra (que também está ameaçada de ser destruída), junto com seus amigos, contra os mogadorianos. Durante a batalha John encontra a número seis que o ajuda na luta e o faz entender que eles são muito melhores unidos, mesmo que para isso eles precisem perder a proteção da “magia dos números”. Bem pessoal acho que já contei demais, leiam e desvendem mais os mistérios de Lorien e nas horas vagas comentem aqui só pra que agente saiba o que vocês acharam. Certo?
NOTA: