Segundo o site de notícias literárias Gallery Cat, o escritor best-seller James Patterson, autor renomado de thrillers de suspense, está lançando um selo literário infantil na editora americana Little, Brown & Company chamado Jimmy Patterns (Jimmy, para quem não desconfia, é a diminutivo de James).
O selo publicará livros de Patterson, bem como de outros autores. Os lucros serão usados para financiar bolsas de estudo para professores, bem como para apoiar bibliotecas escolares e livrarias locais. O objetivo da marca é promover o amor pela leitura entre as crianças já o objetivo do Jimmy Patterns é dos mais altruístas, de acordo com o comunicado à imprensa:
A missão do Jimmy Patterns refletirá o desejo mais sincero de Patterson: inspirar as crianças a se tornarem leitores motivados e conscientes; ajudar professores, livreiros, e bibliotecários a obter as ferramentas, oportunidades e habilidades que eles precisam para alcançar esta importante tarefa; e para identificar os livros certos para cada criança, celebrando uma diversidade convincente de vozes humanas e experiências.
James Patterson é um homem com uma missão: salvar vidas, fazendo grandes livros, disponíveis para todas as crianças, disse o CEO da Hachette Book Group, Michael Pietsch, que acrescentou ainda mais ao anúncio: Este novo selo é uma maneira emocionante de combinar sua força como autor best-seller mundial, com a sua mensagem inspiradora sobre proporcionar leitura às crianças. Eu não consigo pensar em ninguém melhor, com ferramentas e experiências, para revolucionar a edição de livros para crianças.
É de causar inveja, não é? Enquanto vemos pelo mundo iniciativas como essa, temos que conviver com a enervante realidade literária nesse Brasil varonil: crianças não leem. A iniciativa de Patterson mostra que a dificuldade de levar literatura aos jovens não é só nossa. Sim, nos EUA também têm crianças que preferem games e TV! A diferença, contudo, parece estar em como o próprio mercado editorial encara tal mazela.
Enquanto aqui no Brasil as Editoras penduram-se nas listas governamentais, com seus subsídios e as compras extratosféricas, iniciativas individuais, levam autores a dedicar parte de seu tempo produzindo de graça para crianças, com o objetivo claro de formar leitores e fomentar a leitura, em diversas frentes. O mercado encampa a ideia e ganha a juventude, ganha a literatura, ganham os EUA. E aqui? Alguma?
Via Gallery Cat

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