RESENHA: “SUSSURRO” DA BECCA FITZPATRICK

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Capa da edição nacional

Nora Grey é uma adolescente com uma vida comum, pelo menos, até conhecer Patch. Embora seja uma garota normal, ela tem o acompanhamento do psicólogo do colégio, que a ajuda a afastar os fantasmas que a morte do seu pai causaram. Tem uma forte amizade com Vee, uma amiga engraçada e meio maluquinha, mesmo elas sendo tão opostas. Nora sempre foi uma aluna exemplar e, ao contrário da melhor amiga, não se interessa pelos garotos do colégio. Até que um dia, o seu professor de biologia teve a brilhante ideia de trocar as duplas do laboratório. Nora, que fazia dupla com Vee, tem que trocar a parceira por um garoto misterioso, isolado e com músculos super definidos: Patch. Patch exala perigo, além do ar misterioso que o torna muito sedutor. Ele, para o desagrado de Nora, parece saber muito sobre ela. Na verdade, muito mais do que ela gostaria. A cada minuto que passa ao lado dele, Nora se senti mais confusa e atraída. Até que o impulso por descobrir o passado sombrio e misterioso de Patch, a leva a fazer coisas que nunca imaginou ser capaz de fazer. Acontecem incidentes misteriosos e sem nexo, que vão desde invasões a casa de Nora até o assassinato de uma pessoa, e parecem fazer parte somente da mente da garota. Não sabe ela que os mistérios que cercam Patch vão muito além da sua imaginação. Vem de uma batalha milenar entre anjos caídos, nefilins e a verdade por trás de uma desconhecida lenda sobre o Livro de Enoque. As coisas parecem ficar ainda mais estranhas quando Nora conhece Elliot e Jules, que a princípio se mostram bacanas, então Nora desvenda um dos mistérios que

Becca Fitzpatrick

também os rodeiam. E tudo fica ainda mais confuso e sem explicação. Nada parece fazer sentido na vida de Nora nos últimos tempos, até que ela descobre toda a verdade. Mas, talvez, seja tarde demais.
Becca Fitzpatrick usa elementos que prendem o leitor. A cada página um novo e angustiante mistério parece deixar maior a fome por respostas. Com muita sutileza e genialidade a autora mistura amor, sedução, perigo, ficção e uma enorme quantidade de mistério. E, para o maior agrado daqueles que não são muito fãs de toda melação dos livros como Crépusculo (embora eu goste da saga), a autora não utiliza desses elementos. Há uma descrição sucinta dos fatos. Os personagens têm um diálogo que não cansa o leitor, eles participam dos fatos com objetivo. Não há enrolação.
Recomendo para leitores que buscam histórias enigmáticas e objetivas. E, se pudesse colocar numa escala de zero a dez, eu daria DEZ. Na minha opinião esse é um dos melhores livros do ano.

Book Trailer:

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